domingo, 11 de setembro de 2016

FESTA 2016

A maioria dos leitores estará, certamente, à espera das imagens da festa. Publico aquelas que tirei e que, apesar de poucas, permitem constatar que, quer a igreja, quer os andores, estavam lindíssimos, como é habitual. As nossas mordomas esmeram-se sempre e nunca repetem soluções. No bom dizer do Sr. P.e José Luís, o arranjo dos andores e da igreja é uma linda oração que elas rezam. Nossa Senhora as abençoe pelo desvelo. 

A procissão foi acompanhada pela banda de Bragança, cheia de gente nova que, apesar da idade, mostrou boas capacidades artísticas. Foi uma alegria tê-la connosco e, pessoalmente, gostaria de ver repetida a experiência.

Este ano houve duas novidades: o andor da Senhora do Rosário foi colocado em destaque no altar mor e os restantes andores, em vez de ocuparem todo o lado direito, foram postos no fundo da igreja porque "os santos não precisam de ouvir missa e eu quero o povo ao pé de mim", no dizer bem humorado do sr. P.e Manuel, de quem partiu a sugestão. 



3 comentários:

Augusta disse...

Fátima:
realmente esperava-se esta publicação pois, apesar de a vivermos pessoalmente, é sempre muito bom recordar.
Estou de acordo contigo na apreciação que fases à banda. Que alegria e orgulho ver a quantidade de jovens dedicados à música. E que alegres e comunicativos são!
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Pelos vistos, o passeio de hoje foi muito agradável. Os garotos gostaram.
Beijos

Anónimo disse...

Mais uma vez, aqui estou cheio de boas intenções de contribuir para o engrandecimento recreativo, social e cultural da União de Freguesias de Rebordainhos e Pombares, assim os meus pertinentes conselhos não sejam mal interpretados pelos ilustres destinatários.
Os cenários e as coreografias da procissão da Festa de 2016, muito bem retratados nas fotografias a cores deste artigo, transportam-nos ilusoriamente para uma pequena povoação medieval de há setecentos anos!
Compreende-se que uma população inteira de homens, mulheres e crianças que, durante todo o ano, têm de vergar a espinha virando o rosto para um chão, ora poeirento ora lamacento, com tons carregados de cinzento e castanho, de onde, à custa de muita labuta, arrancam o seu magro sustento quotidiano, precise, como de pão para a boca, de uma festa anual que a faça aspirar às coisas do alto. Mas vejam bem, o tempo dos romeiros ficou muito lá para trás, agora é o tempo dos festivaleiros!
Por que não a organização do Festival Rebordainhos Sound System Meo Alive EDP Super Bock Super Rock ?!
O aggiornamento não está a acontecer apenas nas grandes cidades; assim, de cor, dou-lhes os exemplos de Paredes de Coura, Vilar de Mouros, Zambujeira do Mar, Ponte da Barca e Castelo de Vide, que já estão bem instalados no comboio da modernidade que segue veloz para a frente!
Com um festival, Rebordainhos poderá franquear as portas que “abril 74 forever” abriu, deixando assim entrar toda uma tribo de festivaleiros, praxistas, vândalos e futebolistas, os lídimos representantes da cultura laica do atual Estado Português.
Com os campistas melómanos, virá dinheiro fresco, permitindo aos aldeões escoarem por bons preços os seus excedentes crónicos de produção de batata, de tomate coração de boi, de espinafres que dão muita força, de maçarocas de milho que sabem bem assadas ao lume, de ovos de galinha postos na hora, de castanha pilada, de butelo com casulas e de trigo, que mal pode ser contido nos enormes celeiros de betão armado em cujas paredes já são bem visíveis fendas, de cima a baixo, provocadas pela enorme pressão exercida pelos milhares de toneladas de cereal!
Quando virem o verão aproximar-se do fim, não se atrapalhem e metam imediatamente os papéis de um projeto, no âmbito do Portugal 20/20, para a implantação do praxódromo da Escola Superior de Educação Jean Piaget de Macedo de Cavaleiros nas terras da Quinta de Arufe. Assim, não hão de faltar, ao longo do ano letivo, eventos festivos da Praxe Universitária, como o desnudamento público e forçado de caloiras e caloiros, seguido de conspurcação dos corpos com dejetos humanos e animais, trazendo Rebordainhos de uma vez por todas para o centro das agendas mediáticas e culturais do nosso tempo.

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Foi mesmo muito agradável e proporcionaram-me uma surpresa com que não contava. O Nuno deve ter-te mandado fotografias.

Beijos