terça-feira, 3 de janeiro de 2017

PAISAGENS DE NATAL


A nossa terra parecia uma ilha de luz no meio de um mar de névoa – os olhos deslumbram-se com a vista, mas o corpo agradece as carícias do sol. Estava frio, asseveraram os termómetros, mas só na noite de passagem de ano nos fez agasalhar mais.
Nascente
Sul: da serra de Bornes só se vê o cocuruto
Sul: o vale do Azibo submerso em névoa
Sul: S. Frutuoso, em Teixedo, não conseguia ver o céu

Sul: a névoa cresce em direcção aos Pereiros

Apesar de a água das poças congelar à superfície, a geada escondia-se nos cantos abrigados, salvo em dois dias, em que, para baixo do Nabalho, tudo era um mar de brancura, mitigando as saudades dos amantes da neve. 
Na Afonsim, destacando-se os efeitos do incêndio do Verão passado
Na Afonsim



Urze colhida em Vila Seco e rosas colhidas no horto de casa.
Ao lado do destempero das pascoelas e das urzes floridas (e das rosas), nas hortas, as pencas eram um louvar a Deus de tamanho, doçura e macieza.

Pérolas de orvalho sobre as pencas
Espigos de penca




4 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Bonitas fotos.
Gosto do look natalício do blogue.
Um abraço e Feliz 2017

Augusta disse...

Imagens belíssimas como belíssima é a nossa terra. Aos nossos olhos a mais bela de todas.
Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

Este agradecimento vem tarde, mas, mesmo assim, obrigada. Entretanto já mudei o cabeçalho, para maior adequação à estação do ano.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Tu, em Bragança, sofrias o lado mau do nevoeiro. Nós, na serra, agradecíamos a vista.

Beijos