domingo, 19 de junho de 2011

NOTÍCIAS A REGIÃO (atrasadas) e outras coisas


Aconteceu há alguns dias: o Instituto Politécnico de Bragança recebeu o XXI encontro das Universidades de Língua Portuguesa. Dizem-me que foi o mais concorrido de todos quantos já se realizaram e que foi bastante proveitoso merecendo, por isso, o nosso aplauso.

A Câmara Municipal de Bragança e o Instituto Português de Museus, honra lhes seja feita, apoiaram a iniciativa, brindando os participantes com um magnífico presente: um DVD contendo as "Memóricas Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança", do Abade de Baçal. Foi um gesto bonito que há-de permitir que a memória dos lugares e das gentes brigantinas chegue aos quatro cantos do Mundo.

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A tecnologia é formidável! Uma simples rodela de poucos milímetros de espessura e escassos gramas de peso contém, exactamente, a mesma informação que aqueles 12 espessos volumes que podem ser vistos na estante cá de casa. Os livros estão marcadinhos em todas as páginas onde se fala de Rebordaínhos; no DVD, basta ir à pesquisa e escrever "Rebordaínhos", que o computador procura por nós! Um bem-haja a quem mo fez chegar!

17 comentários:

  1. Ora viste! Então fica mais fácil investigares no CD, ou nos livros?
    Beijos

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  2. Os livros. É deles que me lembro sempre porque não sei viver sem eles!

    O DVD tem a enorme vantagem de não ocupar espaço de bagagem.

    Viste que bem fizeste?

    Eu gostaria que tivesses acrescentado alguma coisa sobre o encontro... sempre poderia amanhar melhor o artigo.

    Beijos

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  3. O Abade de Baçal,figura ímpar da cultura portuguesa,bem merece que as novas tecnologias tornem mais acessivel a sua obra.O distrito de Bragança que muito deve a este homem,fica desta maneira mais rico com a facilidade de divulgação deste património através desta via.

    FátimaAmaral

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  4. Vi bem o entusiasmo da Augusta por tudo o que se passou neste encontro e, sobretudo, por tê-lo testemunhado com a sua presença.
    Pelo que se diz, "Bragança está na moda"!
    Venha ela!

    Bjos
    Olímpia

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  5. Bragança está na moda, porque merece.
    A realização de eventos deste tipo, reveste-se de enorme importância, para que todos conheçam melhor a região, e um pouco do que por cá se produz (a todos os níveis).
    Bjs

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  6. Será? Bem, realmente os matarroanos estão na moda até os há no governo!

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  7. Fátima

    As novas tecnologias servem para isso mesmo: para facilitar. Mas enquanto não transmitirem o conhecimento dos livros com o cheiro característico dos mesmos, não conseguem o efeito do manuseamento.
    Em Idanha também temos o nosso Abade de Baçal, Jaime Lopes Dias. Era bom (não sei se já alguém pensou nisso) que a sua obra "Etnografia da Beira", em 11 vol. (10 + 1 indice remissivo), fosse editado em formato digital.

    Um abraço

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  8. Fátima

    O Abade de Baçal, diz bem, teve um trabalho ciclópico que, apesar da passagem dos anos, continua a servir de fonte aos investigadores.

    Beijos

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  9. Olímpia

    São essas "modas" que convém acarinhar.

    Beijos

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  10. Augusta

    É verdade! A ignorância das coisas nem aos ignorantes serve.

    Beijos

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  11. Caro Chanesco

    O cheiro; o toque, o andar para trás e para a frente calculando mais ou menos o número de páginas; a memória visual da página; o sublinhar e o anotar à margem; o retomar da leitura sem ter que repetir todo o processo de abertura... enfim, prazeres (manias?) que os viciados nos livros conhecemos muito bem.

    As Câmaras Municipais e os organismos de ensino superior têm um papel fundamental na preservação e divulgação do património local. Creio que se está a tomar consciência disso e, assim sendo, não tardará, a obra (notável) de Jaime Lopes Dias será objecto de divulgação democrática.

    Beijos

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  12. Olá Fátima , o Abade Baçal ,merece tudo isso e muito mais ....Ele será sempre uma referência ,não só para quem é de História ,mas também para a Cultura Portuguesa . Sim Jaime Lopes Dias tem sido alvo de muitas atenções aqui pela Beira . Creio que um dia destes também não escapará às novas tecnologias.
    Beijo
    Quina

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  13. Quina

    Parece-me uma inevitabilidade, sim! Entretanto, já existem algumas coisas dele disponíveis na internet.

    Beijos

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  14. O Abade de Baçal é uma referência para os investigadores de história e não só,na parte arqueológica a procura de locais e sua descrição,não nos deixam margem para dúvidas,que este abade dedicou os dias e os anos numa busca insessante e que depois dele alguns locais por ele descritos,estão namesma,nada mais se investigou,pior,alguns vestigios já desapareceram.
    Resta a descrição nos puídos livros da estante.

    Fátima Amaral.

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  15. Que o livro em papel, tal como o conhecemos, não desapareça e eu sou sua acérrima defensora mas o espaço que o Cd ocupa, a sua leveza em termos de transporte e o preço são elementos a ter em conta. Quanto à cidade de Bragança, que muito admiro pelo património e pelas suas gentes, está de pleno direito na moda. E continuará!

    Um abraço grande

    Bem-haja!

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  16. Fátima

    Infelizmente, a arqueologia é ciência que, salvo raríssimas excepções, passa ao largo da nossa província. A Universidade do Porto, nesse aspecto, está a falhar. Por isso os sítios se vão degradando e, como refere, vão também desaparecendo. Há um castro por onde passo todos os anos quando vou visitar o meu tio (a Parada), que conheci com as paredes das casas erguidas mas de que, agora, já pouco resta acima do chão. Talvez as suas pedras delimitem, agora, uma qualquer propriedade espanhola...

    Beijos

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  17. Cara Isabel

    Cada qual com a sua virtude. Mas não saberia, de facto, prescindir dos livros, fieis amigos de todas as horas. Já do DVD...

    Beijos

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