Há momentos em que nos quedamos,
Revolvemos o pensamento,
Indagamo-nos por dentro
E por mais que ela nos tome
Não sabemos dar um nome
A essa inquietação.
Desalento
Confusão
Dor
Do que vemos ao redor
Que se insinua,
Nos acua,
Nos ocupa!
E ainda que ele nos tome,
Esse desassossego forte
Continua a ser sem nome.
E mesmo sem darmos nome à
Angústia que se instala
Ela sempre connosco fala
Murmurando:
– Eu estou cá!
Passo a passo percebemos
O que nos queima em lume brando:
É que a dor, em sua essência,
Compreende os nomes todos
Daqueles de quem descendemos.
Quem nos fere é sua ausência!
Mas se é deles que nos compomos,
Como faremos, então?
É que se eles já não estão,
Nesse caso, já não somos.
Gostei muito da poesia... nunca tinha parado para pensar nisso, mas tenho que concordar que ausência pode doer bem mais do que se imagina e saudade pode até matar.
ResponderEliminarBom final de semana para todos nós, Fátima.
César
César
ResponderEliminarObrigada por teres gostado. Quem sofreu as perdas que nós já sofremos concordará, certamente, com a maior parte do conteúdo.
Beijos
Fátima
Agradeço com o coração a solidariedade manifestada em forma de poema.
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminarUm abraço e uma boa semana
Anónimo
ResponderEliminarSou eu que agradeço palavras tão ternas.
Cumprimentos
Elvira
ResponderEliminarObrigada. Uma boa semana também para si.
Beijos