domingo, 3 de janeiro de 2016

TEMPO INCOMUM


Foi assim que achei Rebordaínhos: com pascoelas floridas no horto de casa!


Nem uma geadinha para matar  saudades da brancura;
- candeolos muito menos -;
Nem o frio que atrecesse e trouxesse o desejo de melhor agasalho;
Nem o cheiro a água sólida soprado pelo vento do Norte;
Nem a neve.
Que falta senti da Neve!

Só o nevoeiro,
aquela névoa espessa que, nas memórias da infância, 
se quedava pelas terras baixas, 
mas agora trepa aos cimos
E obstrui o céu estrelado.

Estive na nossa terra, mas nem parecia ela.
Persiste a saudade.



Para todos, o meu desejo de feliz Ano Novo.

6 comentários:

  1. Que o Ano que ora começou seja para si, o que dele espera amiga.
    Um abraço

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  2. O Ano Novo começa em janeiro.
    Em janeiro sobe ao outeiro: se vires verdejar põe-te a chorar; se vires terrear põe-te a cantar.
    As ervas daninhas, apesar de verdes, quando são muitas não deixam o pão crescer à vontade - é motivo para chorar porque o ano vindouro será de fome. Por outro lado, se janeiro for geadeiro queima as ervas más, dando campo ao cereal. Herbáceas por herbáceas, prefiro o trigo e o centeio.
    Desejo a todos um Bom Ano Novo, com muito pão e manteiga.

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  3. Fátima,

    Regresso no dia de reis
    e fico feliz pela vida do blog
    e pela mensagem, tão rica
    e tão bela - um autêntico poema!
    Muito obrigado
    Feliz 2016!

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  4. Elvira

    Que assim seja para todas as pessoas de boa vontade.

    Um beijo

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  5. Anónimo

    Obrigada pelo ditado e pela explicação.

    Um bom ano também para si.

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  6. Petrus

    Um ano bom também para si.

    Cumprimentos

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Obrigada.