No segundo passeio aventurámo-nos
a ir até Pombares, para conhecermos a aldeia que, agora, emparceira connosco na
freguesia. O percurso foi: Rebordaínhos – Pereiros – Pombares – Teixedo –
Pereiros – Rebordaínhos. É um trajecto que se faz bem, em caminho aberto por
entre touças, soutos, lameiros, campos de pão ou hortas, denotando que, apesar
de escassa, a presença humana ainda se faz sentir.
Também Pombares se encarrapita no
cimo do monte, para que a vista nunca lhe seja escassa nem o ar lhe falte. A
alguns dos seus moradores, gente gentilíssima, já os conhecera no convívio de
Santa Maria Madalena, onde marcaram presença e se apresentaram e, de novo,
viriam confraternizar connosco na sardinhada da ASCRR, não se esquecendo de
dizer: “olhe que nós, agora, somos uns!” “Pois somos, como sempre fomos”,
respondi de coração, lembrando as relações sempre próximas que toda a vida
tivemos.
Apesar da ferida aberta que são algumas
casas abandonadas e em ruínas, notei em Pombares um cuidado intenso pela
conservação da aldeia e pelo seu asseio que registo com prazer. Lembro que são
os de Pombares que nunca falham com a festa de S. Frutuoso a quem, há alguns
anos, recuperaram a capela de Teixedo, o mesmo estando a fazer-se, agora, ao
moinho. Oxalá voltemos a ouvir aquelas mós a gemerem.
Dos Pereiros a Pombares
Pombares
De Pombares a Teixedo
Pereiros