É a "versão 2" porque a primeira foi publicada em Outubro do ano passado. O grupo, bem maior este ano, era animado e plural.
O Carlos pediu-me que reforçasse a informação que dei no primeiro artigo: a receita realizada com a exploração da área do "Projecto" reverte inteiramente para o povo. Ou seja, não há lugar a percentagens divididas como foi alvitrado.
O Carlos também me tinha ensinado uma tradição antiga: se meter um seixo na boca, da primeira vez que se vai a um lugar, aprende-se o caminho para poder voltar. Eu assim fiz e o regresso a estes espaços trouxe a possibilidade de aprofundar conversas e de deleitar a vista na contemplação da paisagem avistada de cima. Quantas vezes me atrasei para ficar a mirar uma carvalheira carregadinha de bulharacos, as ervas do caminho ou, simplesmente, para inspirar profundamente aquele arzinho perfumado! Este contacto com aquilo que é nosso enternece-me e dá-me forças para suportar a ausência. Bendita terra!
Muito obrigada à Olímpia que me disponibilizou as fotografias.