sábado, 17 de maio de 2008

Interlúdio

Se pretende visualizar este video com a locução original, feche na aba lateral a nusica da semana


Vídeo realizado para o III Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, organizado pela CTNAD de Lisboa. (Reino Maravilhoso - 1ª. parte)

10 comentários:

Anónimo disse...

Amigo J.Stocker
Belo video promossional, bela vizita guiada, está cá tudo, bem falta só o presunto, e a pinga, pensando melhor, eu tenho tudo isso cá na Ataláia em Setembro, incluindo a posta Mirandeza.
abraço
Manangão

Anónimo disse...

Aqui está uma pequena gota do oceano que é o nosso Trás - os - Montes. Num bairrismo que faço questão em evidenciar, afirmo que esta é a mais bonita província do país. Continuamos infelizmente a ser eternamente esquecidos por aqueles que, de quatro em quatro anos, se lembram que a gente que aqui (sobre)vive, também conta. Pena que, para cá chegarem, habitualmente não utilizem as mesmas vias de comunicação que nós usamos diariamente! Eles prometem, prometem, prometem mas, no final, nada mais que promessas nos deixam e, em vez de nos trazerem alguma coisa, só levem, levam, levam!
Augusta

J. Stocker disse...

Penso que a II parte do video que colocarei na próxima semana, é mais interessante que esta.
Quanto à mostra de produtos de Trás-os-Montes, penso que se deve referir à Festa do Avante, no Seixal, segundo diz a Fátima tem lá produtos de todo o Mundo. Nunca fui à referida festa, apesar da muita insistência, os fins de semana eram sempre para a minha grande paixão "o Mar"!
Este ano se as pernas o permitissem, por muitas e variadas razões, iria!

Inté

Um abraço

J. Stocker disse...

Cara Augusta!

Apesar de concordar com o teu comentário, no seu essencial, gostaria de te responder o seguinte:
- Não se queixem muito da vossa quqlidade de vida, vocês não tem as longas bichas que nós aqui temos, às vezes para irmos a Lisboa, aqui tão perto, demoramos mais tempo do que vocês para irem de Bragança a Vila Real
- Nos ultimos anos, tem existido um aumento significativos de indole Cultural, social e recreativo.
Em termos de alimentação, os produtos que podem adquirir são de superior qualidade que os que nós temos aqui e de mais baixo preço e tem a Espanha tão perto!
No ensino as coisas tem evoluido pela positiva.
Para mim o grande problema será o da Saúde, falta de valências , mas o Porto está a duas horas de viagem, eu que estou em Lisboa levo frequentemente 1h para chegar do Cacém ao Hospital dos Capuchos.
O grande problema que eu no meu modesto entender vejo é o da desertificação das aldeias e o das pessoas idosas das mesmas, e esse será muito dificil de combater e temos todos que unir esforços para o resolver, voltando ao essencial, eu gostaria mais de viver aí do que aqui em Lisboa, apesar de todas os argumentos que apresentas.
O problema da desertificação das aldeias, é um problema antigo que uege resolver, mas passa também por um maior empenhamento de todos os Transmontanos em exigirem, do poder central e local medidas concretas para se estudar em pormenor o assunto, enquanto elas não surgem,
terão que ser as gentes das diversas aldeias a unirem-se para, minorizarem os estragos e é essa falta de união e empreendedorismo
que eu sinto existir em grande escala.
São muitos os "mouros2 que tentam fazer alguma coisa para ajudar a dar ao conhecimento do resto do País o vosso potencial esquecido, como tenho podido observar aqui na blogosfera, mas muito pouca colaboração dos aí residentes. sempre ouvi dizer que "Grão a Grão enche a galinha o papo"
Podia dar exemplos concretos, mas, a conversa já vai longa e tu até és da categoria, dos que fazem o que podem e não podem!

Beijinhos cunhada

Anónimo disse...

João.
claro que sim. Hoje não trocaria a vida que tenho em trás - os - Montes, por uma outra vida qualquer em qualquer cidade grande do país. Sim, é verdade que temos tido algumas melhorias. mas devem-se essencialmente à força e tenacidade que caracterizam as gentes transmontanas. É certo: temos o Porto a duas horas e pouco de distância, mas... também tenho o Marão para atravessar, conduzindo por aquela que, infelizmente é hoje conhecida pela estrada da morte - o IP4. No entanto, a auto - estrada continua prometida mas, ainda hoje chega apenas a Amarante. Com as prioridades sempre mais prioritárias que existem no litoral, a história diz-me que devemos continuar à espera.
Devo lembrar-te que Bragança é o único distrito que não tem um centrimetro de auto - estrada?
Olha, e vou-me fivar por aqui, porque senão a conversa desenrolar-se-à num sem número de comparações possíveis. Só digo que os votos que os transmontanos depositam nas urnas, deveriam ter o mesmo valor dos outros. As pessoas que cá vivem e continuam a Lutar, são igualmente pessoas que têm os mesmos deveres, mas deveriam ter OS MESMOS DIREITOS. Os impostos que pago, não são calculados de forma diferente por residir em Trás - os - Montes. Por isso, digo e afirmo: para a maioria dos nossos governantes, apenas somos vistos como números...
Tinha prometido que me calava, e agora calo mesmo!
beijos
Augusta
PS. É lógico que temos muitíssimas coisas muito melhores que as que se compram na capital...
tenho dito

Isamar disse...

Caro João

Aqui está um blogue familiar que leio com muito interesse. Este video ainda me acicatou mais o desejo de tornar às terras do nordeste onde se diz que nove meses são de Inverno e três de inferno. Há muito tempo que não percorro essas estradas junto ao Douro nem faço as voltinhas do Marão, nem tão pouco vou ao Santuário da Senhora dos Remédios, ao Domus Municipalis de Bragança, nem à ponte romana de Chaves. O património natural e artístico da região é uma riqueza fabulosa de que os transmontanos muito se orgulham. E com razão ostentam esse regionalismo que aprovado está. Como já vos disse sou algarvia serrana e senti-me um pouco em casa. Os campos não são tão verdejantes, as fragas são mais pequenas, a água não corre com a mesma abundância mas as gentes ainda são tão genuínas quanto as vossas, tão hospitaleiras, tão alegres.
Creiam que quando aí for procurarei o hotel da vossa família para me instalar. Tenho boas razões para o fazer graças ao Rebordaínhos.
Do sul, mando-vos um abraço.

J. Stocker disse...

Caro Amigo
Manangão

As minhas desculpas, só agora reparei que no primeiro agradecimento que faço aos comentários, não o enderecei a ningúem em concreto, mascomo percebeu era para si.

Um abraço

J. Stocker disse...

Cara Augusta

A picardia, quando salutar e respeitosa, promove habitualmente, um esclarecimento e debate de ideias, que a todos aproveita!
Foi isso, como tu sabes, que eu pretendi com o meu comentário, só tendo a pedir-te desculpa, por não o continuar, mas os imperativos da visão, que tenho que poupar e o bulicio dos dois ultimos dias, como te deves ter apercebido pelos mails que te reemcaminhei, levam-me a proceder a uma pausa "por breves momentos", para me dedicar ao mais essencial.

Beijos cunhada

J. Stocker disse...

Cara Isabel

Perto de oitocentos Km separam o sitio onde se encontra (Serra Algarvia) de Rebordainhos, mas sei que as suas palavras simpáticas e generosas, são lá escutadas, com simpatia e carinho, na profundezas dos vales e no explendor das Fragas, pois o eco chega aqui.
Rebordaínhos e o Nordeste Transmontano agradece-lhe.

Beijos do Blog, um grande abraço meu

Augusta disse...

Claro que entendi a picadela, e como me piquei, respondi à mesma.
Claro que entendo a demora e...don't worry: compreendo perfeitamente.
Beijos