quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Uma doçura de comentário

Não é hábito publicarmos comentários, mas, aquele que a seguir transcrevemos, pela sua candura, por ter sido colocado num post da minha cunhada Augusta sobre sua mãe e minha sogra (a quem, desde que casei, sempre tratei por mãe) merece, no meu entender, este destaque.´Trata-se, essencialmente, de um agradecimento à Carla Pereira Rodrigues que logo no seu primeiro comentário (e creio que numa das suas primeiras visitas ao Blog) nos brinda com tão gentis recordações.

Anónimo carla pereira rodrigues disse...

Era uma das senhoras que mais gostava de visitar nas ferias de verao porque la tinha sempre uns rebuçaditos prontos para oferecer.e certo que ja os havia a venda,mas aqueles eram decerto mais doces porque eram dados com carinho.
lembranças muito doces.

28/Out/2008 12:31:00

Obrigado Carla! por este doce que nos deixaste no Post


Onde estão os meus sapatos?



A Carla em criança, com a Ifigénia, sua mãe (filha da tia Zulmira).

10 comentários:

Anónimo disse...

Carla

Agradeci-te antes, sem me lembrar de quem tu eras... os anos passam sem nos vermos! Agora agradeço-te duplamente.

Às vezes é preciso uma coisinha de nada para vermos que temos o coração cheio de saudades. Neste caso, minhas da tua mãe, a minha querida prima Ifigénia, tão nossa amiga. Tão amiga de minha mãe!

Bem-hajas

Anónimo disse...

O meu uivo de concordância à excepção aberta!
Acabei de ler agora o post onde estão os meus sapatos? Aqui fica a minha admiração pela a sua autora por a coragem em falar num assunto que lhe deve ser muito penoso.

Lobo solitário

J. Stocker disse...

Caro
Lobo soitário

Na parte que me toca agradeço o "uivo de concordância.

Cumprimentos

Augusta disse...

Caro lobo solitário
Em primeiro lugar, grata pelas suas amáveis palavras que endereçou à minha pessoa. Foi realmente penoso abordar a temática mas, mais penosa é a saudade que temos dos nossos que partiram. Uma prima em tempos dizia-me "...está assim, mas está aqui! Depois é uma saudade que não passa" E, tinha toda a razão no que dizia. Apesar dos momentos difíceis dos últimos 11 anos de vida da minha mãe, acredite que as saudades não passam, mas tento acima de tudo, recordar os tempos em que a minha mãe era uma mulher/mãe guerreira, doce, carinhosa e, que apesar das distâncias, tentava estar sempre presente na vida dos seus oito filhos.
Um abraço, e continue a uivar nesta nossa casa.
Augusta

Isamar disse...

Um comentário perpassado de ternura e amizade a que ninguém pode ficar indiferente.
Aqui fala-se da família com um orgulho, um carinho, uma estima que embora ainda aconteça por outras bandas é aqui que a leio, que a degusto com prazer, que recordo a minha e a coesão que sempre houve entre todos. A partilha dos produtos da terra, a matança do porco, o dia de cozedura, a galinha comida pelos aniversários...
Sou filha única e a saudade que há oito anos tenho daquela que me trouxe ao mundo, a minha querida mãe, mantém-se viva, dolorosa.Os meus avós maternos também tiveram oito filhos. Infelizmente quase todos desaparecidos.
Desculpe o desabafo mas vi nas qualidades da vossa mãe, descritas pela Augusta, o retrato da minha.

Bem-hajam!

Um abraço

Augusta disse...

Amiga Sophiamar (posso tratá-la assim?)
Eu é que agradeço tão amáveis palavras.
Bem haja pelo seu incentivo constante. São pessoas assim que nos transmitem a força para continuar.
Um abraço

J. Stocker disse...

Cara Isabel

A atenção e a simpatia com que segue a actividade da nossa casa é muito apreciada.
Rebordainhos envia um grande abraço para a Sophiamar

Anónimo disse...

Augusta

Os anos passam... por vezes a vida dá-nos um pouco de tempo e paramos para pensar.
Vem-nos à memória afectos que vento algum apagará.
Tive conhecimento deste espaço ontem dia 3 de Nov. pela minha tia Lucinda.
Li.Tornei a ler... visitei, recordei um tempo que já não volta mas não esquecerei munca.
Conheço(i)quase todos os que participam,é tão grato, meu Deus.

A Ti Teresa Fouce, foi uma mulher que sempre me recebeu bem.
Ainda ontem passei à V/casa e contei ao meu marido o quanto fui feliz, naquele alpendre e as travessuras que lhe fizémos (indicando até, a janela do teu quarto...)
Que saudades!
Sei o que sofreste, a mesma doença entrou-me na família, conheço-a bem.
Percebo-te!
Maravilho-me com o que escreveste sobre a tua mãe.

Por agora não quero alongar-me pois estou a digerir emoções,que acredita, são de felicidade.
Caso não te lembres de mim, sou a Eduarda, filha do Cinquenta.
Muitos beijos a todos e ,

Bem-hajas

Augusta disse...

Dadinha!!!
Estás a ver como ainda te conheço? Mal vi o teu nome no início do comentário, não sei bem porquê, lembrei-me de ti... E não é que acertei?
Se estiveste cá, porque não entraste? Ou não estávamos em casa?
Que bom saber de ti! Não sabia que também tinhas passado por esta experiência (teu pai, tua mãe, ou alguém que eu não conheço?)
Sim, é desgastante e, mais desgastante é não termos a mínima noção do que vai na cabeça deles, não é?
Quantas interrogações, quantas incertezas e quantas dúvidas, mesmo até para quem tenha algum conhecimento!
Volta sempre. De tempos a tempos, apresentamos novidades. E, pelo menos assim, sempre nos falamos.
É caso para dizer: abençoado blog!
Beijos

J. Stocker disse...

Eduarda

Não a conheço pessoalmente, mas os amigos da Familia meus amigos são , eu apresento-me, sou o marido da Fátima,(irmã da Augusta) não sendo da Terra, gosto tanto dela e das suas pessoas que decidi criar este blog com o apoio e colaboração de familiares e alguns amigos que se foram juntando a nós.
Daqui lhe envio as boas vindas a esta sua casa virtual, venha mais vezes a ela.