sábado, 16 de maio de 2009

ROSTOS

II

Bem, já que ninguém se interessou pela minha conta, deixo aqui nova fotografia, desta feita, enviada pela Dadinha (a Eduarda, filha do Cinquenta) a quem agradeço a resposta pronta ao meu apelo. Haja mais como ela!

Desta vez deixo tudo ao cuidado dos comentadores: de que eira se trata? Quem são as pessoas? No final, existindo algum consenso, acrescentarei os elementos possíveis.

(Carregar na fotografia para ampliar)

Creio que já existem algumas certezas. Vamos lá:

1 - Lídia (filha do tio Moreno)

2 - António (Cinquenta)

3 - Maria do Céu (Marquinhas)

4 - Fernando (filho do tio Júlio Jarrete)

5 - tio Francisco Alves (Sortes)

6 - Domicílio (do tio Grilo)

Em discussão:

7 - Manuel Ferreira? (Não pode ser este, por cotejo das idades com o Fernando Jarrete, segundo o nosso anónimo) Tio Arnaldo? Tio António Honorato (filho da tia Vermelha)?

8 - Armindo da Eira? Santacombinha? Frederico?

Sem alvitres:

9 -

10 -

Eira:

Cabecinha? Portela? Tia Aninhas ?

60 comentários:

Américo Amadeu Pereira disse...

Fátima, não é verdade que ninguém
tenha mostrado interesse pela sua
publicação. Eu sigo com muito, mas
muito interesse todas as novidades que são publicadas tanto no blogue de Rebordainhos como da Associação.
Já agora, lanço-lhe um desafio:
Poque não publica também no blogue
da Associação? Seria uma maneira de
substituir, em parte, a falha pela
ausência da Regina. Aceita o desafio? Para jà não me atrevo a mencionar qualquer nome para esta
fofografia. Talvez mais tarde e
depois de analisar em pormenor.
Fátima, escreva sempre que possa.
Lembre-se que há muita gente a ler
embora não comente. Aqui deixo o
meu apreço para todos os que têm
contribuido com tudo o que até
hoje já foi publicado.

Cesar disse...

Concordo com o Américo. Também visito o blog várias vezes ao dia e leio todos os artigos e comentários. No caso específico da conta segui inclusive o link do desenho pra ver o original. Só não me atrevi a fazer nenhum comentário.
A fisionomia do número cinco me é muito familiar, guardo-a na lembrança como se o tivesse visto hoje. Infelizmente não consigo lembrar-me do nome. Lamento, mas arrisco dois "chutes": A eira, pelo posicionamento da malhadeira eu arriscaria dizer que é a da cabecinha e a fisionomia do número sete, em cima da malhadeira lembra me muito a do Manuel Ferreira há uns 40 anos.
Bom, espero ter acertado, mas reafirmo: são apenas chutes.

César

Américo Amadeu Pereira disse...

Para justificar que sou assíduo em saber tudo o que se passa acerca da
nossa terra, vou a adiantar três
nomes que me parecem certos:
1-Lídia
2-Cinquenta
3-Marquinhas
Vou procurar participar nesta espé-cie de convívio, porque ao fim e ao
cabo é isto que nos identifica, nos
une e com um pouco de cada um estamos a divulgar a terra que nos
viu nascer.
Américo

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo

Em meu nome e em nome de todos quantos colaboram com o Rebordainhos, bem-haja pelas suas palavras tão generosas.

Agradeço, também, a sua sugestão de me incluir no blog da ASCRR (da qual sou sócia):terei muito gosto em colaborar sempre que tal me for pedido.

Quanto às pessoas da fotografia: concordo consigo quando identifica a Marquinhas e o Cinquenta (ó Dadinha, como se chamava o teu pai?).

Posso perguntar-lhe a que Lídia se refere (estou a excluir a hipótese de se tratar da tia Lídia, mãe do nosso querido Tonho)?

Obrigada por estar a participar neste trabalho de reconstituição da nossa memória.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Baptista

Obrigada a ti, também. Sabes o que me levou a escrever aquilo? Temi que tivessem achado a história de mau gosto, tendo eu afirmado que a história era verdadeira. Ainda bem que não foi assim.

Dizes bem: o número 5 é chapadinho... a cara do tio Artur (filho da tia Glória). Como não é ele, será que, ainda, poderia ser o pai?

Sobre o número 7, quanto a mim, arriscaste muito bem, mas olha que só pensei nisso depois de tu dizeres.

Quanto à eira eu só sei dizer qual delas não é.

Beijos e obrigada

Américo Amadeu Pereira disse...

Fátima, obrigado pelas suas palavras, para mim é uma satisfação estar em sintonia com alguém que conhecemos mas distante no tempo e idades. Com esta hipótese de podermos estar presentes e trocar ideias, para
mim é um tempo muito proveitoso.
Voltando aos "ROSTOS II" o nº.1
da foto é a Lídia, minha prima,
filha da Bárbara e Francisco
Moreno. O nº.4 é o Ramiro? O
nº.5, pelos nomes mencionados,
creio que andam muito perto mas
para mim é outra pessoa que de
momento não me recordo do nome.
E o nº.6 será um Grilo?
Bom, fico por aqui. Obrigado a
todos por ter sido bem aceite neste jogo tão divertido.
Américo

António disse...

Olá Fátima:
Gostei muito de te ver a fazer beicinho por ninguém comentar a tua conta. É o destino de quem se dedica às belas letras: a crítica ignora-os quando menos se espera.
Tem lá paciência! Mas eu gostei muito: é um enforcanço muito parecido com o dos Vales e que diz muito sobre o ser português e o nosso fundo pícaro.

Quanto à fotografia:
- não sei quem é o Cinquenta
- a 3 é a Marquinhas, agora nossa vizinha na Portela, casada com o João.
- o 5 é o tio Sortes (não me lembro do nome próprio)
- o 4 é o Fernando Jarrete, suponho que irmão da Marquinhas.

Acertei?

António disse...

Bolas! Esqueci o palpite sobre a eira. Também voto na da Cabecinha, a julgar por aquele arvoredo na direita superior, que bordeja o caminho para Tergaça. Será?

Filinto Martins disse...

As minhas dioptirias não são ajuda, mas aposto na eira da Portela, porque há uma copa de árvore por cima da malhadeira. Ora na cabecinha só havia umas carvalheiras.A
1 - Lídia - o pai era um grande caçador, não me lembro do nome.
2 - Cinquenta - acho que era filho da tia Aurora
3 - Marquinhas, criada da tia Ana Costa.
4- Fernando Jarrete, com o seu bigodinho
5 - Artur- pelo menos é muito parecido, mas é velho demais para a altura.
Os que estão de costas só se perguntássemos ao tio Manuel Frade, porque ele estava sempre atrás da malhadeira, nos "coanhos" ou ao tio Sebastião que gostava de estar nas sacas.
Fátima, gostei.

Olímpia disse...

Mas que puzzle este!
Só consigo conhecer a Marquinhas e o cinquenta ( acho que se chama António ).
Realmente, há um homem que é muito parecido com o Sr. Artur mas, demasiado velho para ser ele.
Continua com a brincadeira e eu, continuo com a frustração de pouco conseguir acertar.
Bjos
Olímpia

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo

Um a um ainda chegaremos ao conhecimento de muitos. Vamos lá ver.

Augusta disse...

Pois é. Nos mais fáceis também eu acerto: Lídia do tio Moreno, sr António cinquenta e Marquinhas (aqui para nós que ninguém nos ouve,confesso que tive a ajuda da minha irmã Amélia). Quanto ao Fernando Jarrete, a Amélia também andou por aí. Mas espero que ela amanhã consiga dizer de sua justiça. O do cimo da malhadeira, agora que o Baptista disse, também me parece o Manuel Ferreira.
Continuemos então a deslindar o mistério...
Beijos a todos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Essa do beicinho fez-me rir... Mas estava mesmo preocupada, tal como disse ao Baptista.

Lembro-me bem do Cinquenta, mas em Lisboa. Creio que tem alguma coisa a ver com os do Outeiro, mas é melhor que seja a Dadinha a esclarecer-te.

Referes-te ao tio João Sortes, o marido da tia Eduarda? A mim parece-me já ter muita idade para ser ele. Vamos ver o que dizem os outros.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Filinto

Quanto n.º 5 parece que andamos todos à volta do mesmo. Vamos ver se chegamos a alguma conclusão quanto ao n.º 7. Veja lá que eu via ali um dos meus primos das Cabanas. Não sou, mesmo, de confiar!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Olímpia

Augusta

Vamos, então, esperar.

Fátima Pereira Stocker disse...

Ao anónimo da outra fotografia

Espero, do fundo do coração, que nos possa continuar a ajudar. Não quer dar o seu contributo?

Obrigada

Eduarda disse...

Bom dia a todos!
Longe de mim, ao aceder ao pedido da Fátima, pretender qualquer tipo de discussão menos feliz, mas na realidade, este espaço também se faz de opiniões.
O nº 2 é de facto o "cinquenta", de nome António, tal como diz a Olímpia, é filho da Sra. Aurora como diz o Flinto, e pertence aos do Outeiro, por ser primo direito da Eduarda e ser irmão da Lucinda.
Embora não fosse natural da vossa aldeia,o homem de chapéu que se encontra na fotografia,por lá viveu durante alguns anitos, os suficientes para gostar dela, e me ter deixado, como legado, o jeito bem transmontano de nunca rejeitar,uma pontinha, que seja, da "costela".
Daí ser uma constante leitora deste blog.É uma forma de matar saudades.
Quanto aos restantes fotogafados,também estou em crer que a nº 3 é a Marquinhas, dos outros, francamente não me recordo.
A eira, essa então nem pensar.
As minhas idas às malhas,eram à data, pura diversão, por essas alturas estava na aldeia de férias,e pouco entendimento tinha, sobre o trabalho que na realidade as mesmas representavam.
Isto já vai longo, não quero aborrecer mais, não deixando porém de dizer ao António, que penso seja um dos filhos do Tio Jaime (não sei se acertei),o quanto nos delicia com os seus escritos,e que adorei texto sobre o Mário Leque.
Um bem haja a todos os que participam,colocando Rebordainhos ao alcance do Mundo.

Fátima Pereira Stocker disse...

Dadinha

Haja mais discussões como esta, tão divertidas e tão úteis!

Obrigada por te teres prontificado a enviar as fotografias, pelos esclarecimentos que aqui deixaste e palas palavras tão gentis que nos dirigiste.

Beijos

Céu disse...

Fátima

Há quanto tempo o nosso cantinho não tinha tantos comentários e tão divertidos!
Havia uns dias que não entrava, e confesso que fiquei radiante com a publicação e ao ver 18 comentários, logo a curiosidade (no bom sentido) se aguçou. Fantástico, e parabéns também aos participantes.

O nº.1 é a Lidia do tio Francisco Moreno, um grande caçador, que depois partiu para Angola.

O nº.2 parece-me o Silvério.

O nº.5 é sem dúvida um Alves, mas quem, dada a época (e orientando-me pela Lídia), não sei.

Dos restantes, não reconheço nenhum

Dada a inclinação da mêda, parece-me a cabecinha, mas também não afirmo.

Céu

Céu disse...

Fátima

Pois de facto, o nº 3 e o nº 4 são, de facto a Marquinhas e o Fernando Jarrete.
Céu

Olímpia disse...

É engraçado, Fátima.
Pela postura, também associei o nº8 , a um dos nossos primos das Cabanas. Talvez o Rafael.
Bjos
Olímpia

Anónimo disse...

Então cá vai

Todos identificaram Lídia, Ciquenta e a Marquinhas estes foram faceis.
Eu estou pela do Sr. Américo o nº 4 é o Fernando do tio Julio(Jarrete)o nº 5 é o Sr. João Sortes e o nº 6 é um dos filhos do Grilo ou é o Domicilio ou é o Brotas mas penso que será o Domicilio que esteve a servir em casa do João Santo.Era manco de uma perna devido a um acidente de trator carregado de esterco na curva dos Roubões em Rossas.
Os restantes estão de costas não os identifico não sou como o Bocage que era identificado pelo cu.
Amélia

António disse...

Cara Eduarda:
Muito obrigado pelo cumprimento sobre as minhas lérias.
Peço desculpa, mas não consigo identificá-la no meu álbum de memórias. Não é de admirar, abandonei a terra tão novito!

Isto está a ficar engraçado e estou a aprender uma data de coisas... até sobre o Bocage que a Amélia cita.
Do idoso da fotografia lembro-me ainda muito bem: era o pai dos Sortes todos, o Tio Eduardo, o tio Artur da tia Antonieta, daí as parecenças, a Srª Julieta do tio Eurico, uma menina mais ou menos da minha idade (não recordo o nome) com uns olhos muito bonitos, que partiu para o Brasil e nunca mais vi...
Enfim, estamos cavando fundo nas nossas memórias e eu todos os dias aqui venho em cata de mais notícias.

Saudações a todos

Fátima Pereira Stocker disse...

Céu

Parece-me que há acordo em relação a uns quantos, o que exclui a tua hipótese de o n.º 2 ser o Silvério (há consenso quanto a ser o sr. António Cinquenta, identificado pela própria filha).

Sabe bem, não sabe, ver isto tão animado?

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Olímpia

Pela altura eu pensei mais no Zé Luís, mas está visto que estamos enganadas.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Amélia

Quase me ia ao sino! E ainda foste buscar o Bocage...

Parece, então, que ficamos com o n.º 6 como sendo filho do tio Graciano Grilo. O Domicílio, dizes tu? Pois que seja, se ninguém se opuser.

Quanto à eira, não te afoitas a tentar dizer qual é?

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Estás, então, comigo: por causa da idade, tem que ser o pai dos Alves. Mas olha que ele e a tia Glória tinham mais filhos. Aquela que foi para o Brasil, se a memória me não falha, era a Bernardete; mas há que contar com mais o Ramiro, a tia Helena (do tio Chochelas) e a tia Fernanda (do tio Malino). Todos senhores de uns olhos azuis inconfundíveis.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Filinto

Ainda estou a pensar naquilo que escreveu. Será que o n.º 10 não poderá ser o seu pai ou um dos irmãos? Tendo em conta as preferências que referiu, poderia ser o tio Sebastião. Que me diz?

Beijos

Américo Amadeu Pereira disse...

Fátima, depois de mais de 65 horas
a partir da sua publicação da foto, que tanto tem dado que falar,
penso que o receio que teve de
ninguém ligar nenhuma, já está
mais que esclarecido. Fazendo um
cálculo em cima do joelho podemos
contar com um comentário de duas
em duas horas. Imagine quanta
gente não tem estado àlerta para
saber o fim desta novela!
O nº.5 da foto , para mim, não
pertence a nenhum "Sortes". Havia
sim um senhor com aquele aspecto,
que viveu em Rebordainhos, mas
que não era de lá.
Cumprimentos
Américo

Filinto Martins disse...

Ó meus amigos Conterrâneos:
Primeiro: nunca o Armindo, nosso digníssimo barbeiro, ia meter os mollhos na malhadeira! Essa foi uma tarefa mui bem desenpenhada pelo Santa Combinha, durante largos anos... ainda que fosse o Rafael... O dito 5 é Alves puro... aqui nem a genética engana.
Segundo: Se é o filho do Grilo, como diz o Anónimo, tem que ser antes do desastre, porque esse morreu debaixo do estrume. Pode ser o Brotas, mas não que seguia na carga de estrume, cujas autópsias foram feitas na Igreja de Rebordainhos e a Tia Teresa e a minha cunhada Maria espreitavam da janela da tia Glória, mas não viam nada.
A Eira pode ser a cabecinha, mas se for uma árvore do lado direito da foto, é da Portela. Lembre-se da casa do tio Amadeu. Aí levei eu com um calço na cabeça, que bondosamente o Américo me enfiou na cabeça quando atirava os apetrechos da malhadeira. Que grande galo! Cantou e quem me fez o curativo foi aquela cujo marido emigrou para o Brasil e dizia, na despedida: "Ollhai pelos meus pilotinhos!"...
Filinto

Cesar disse...

Pra ser sincero, quando pensei na eira da cabecinha, foi pelas árvores que aparecem ao fundo ("cerdeiros", se não me engano)e a posição da malhadeira em relação a elas ser justamente a posição exata que paira na minha memória. Também pensei no Armindo, visto ele morar ali e na minha ténue lembrança dele sempre aparecer aquela boina e eu tê-lo visto algumas vezes naquela função, mas só na eira da cabecinha.
Outra coisa que eu lembro bem é que quando eu tinha uns seis anos, perambulava lá pela terra um senhor a quem chamavam de rádio e que foi meu primeiro professor (deixo-lhe aqui meus agradecimentos). Não vislumbro a fisonomia dele, mas quando vi a foto ocorreu-me que o nº 5 até pudesse ser ele pelo fato de estar tão presente na minha lembrança, mas... vejam lá.

César

Céu disse...

Fátima

O nome da Marquinhas é Maria do Céu
De resto não consigo ajudar mais.
Tem valido pela boa disposição, eu ri-me imenso com o Bocage da Amélia e com o galo do Filinto.
Estupendo!

Olímpia disse...

Tal como o Filinto, também pensei que o nº8 pudesse ser o Santa Combinha .Não só pela tarefa que habitualmente desempenhava, como também pela boina.
Na minha opinião,tanto poderá ser ele como o Rafael.
Aguardemos.
Será que vamos baptizar pela segunda vez outra pessoa?
Milagre, Amélia!Finalmente comentaste!
sabes, o que custa mais, é o começar.Depois, já o fazes sem quereres.
Beijos
Olímpia

Anónimo disse...

Filinto

O filho do tio Grilo que morreu no acidente chamava-se Baptista.
O Domicílio ficou coxo e recordome muito bem dele. Quase jurava que é ele o nº 6 da fotografia.
Quanto aos da malhadeira tem toda a razão o Santa Combinha desempenhava muito bem essa função mas a fisionomia não tem nada a ver com a dele mas sim com a do Armindo da Eira.

Amélia

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo

Que gentileza a sua! Dar-se ao trabalho de fazer a média horária dos comentários é de mestre. Mestre e amigo!

Bem-haja e um grande beijo

Fátima Pereira Stocker disse...

Filinto

Tenha paciência, mas acabou de apresentar o mote para os seus próximos "Ecos". Não me vai deixar a salivar com essa história das autópsias a fazer lembrar o melhor de Júlio Dinis! E eu que nunca tinha ouvido falar disso!

Cá fico à espera.
Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Baptista

Está visto que a eira é osso duro de roer. Que aquilo à direita são árvores, não tenho dúvidas, mas se são cerdeiros ou não, isso já me ultrapassa.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Céu

Obrigada, vou já acresentar. Isto até parece mal, sendo a Marquinhas minha prima...

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Olímpia

Pois, andamos as duas a apanhar bonés!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Amélia

Das coisas que tu te lembras! Vós vos lembrais! Ser mais nova traz algumas desvantagens!

Beijos e obrigada por estares a participar!

Américo Amadeu Pereira disse...

FILINTO, então fui eu quem te povocou o galo que a DULCE tratou?
Esta senhora, mãe dos pilotinhos, morava na actual casa da AMÉLIA,
agora remodelada. Ainda me lembro
que um dos pilotinhos, depois do pai, o CARRIÇO, ter ido para o
Brasil, dizia com muito carinho:
se o mar não fosse de água o meu
pai já tinha vindo cá montado
num burro.
Um abraço para o FILINTO
Américo

Américo Amadeu Pereira disse...

FÁTIMA, obrigado pelas suas palavras mas quanto a este trabalho, o mérito é todo seu.
Penso que os comentadores todos
são férteis em diligenciar todo
o tipo de divagações.
A propósito, pelo conjunto das pessoas da foto, eu atrevo-me a
afirmar que a eira só pode ser
a da Cabecinha.
Continuo a aguardar os próximos
capítulos. Um beijo.
Américo

Augusta disse...

Sr Américo:
Concordo plenamente com o seu último comentário mas, gostar, gostar...gostei do penúltimo, pela forma ternurenta com que aquele filho transmitia a saudade que tinha do pai!
Já viu, o que uma simples análise duma fotografia nos faz "rebulcar" o baú das nossas memórias?
Força amigos, a coisa continua a prometer!

Augusta disse...

Amélia:
Afinal é mais simples do que parecia, não?
Verás como lhe tomas o gosto daqui para a frente! É mais viciante que qualquer outro vício que possas imaginar
Beijos

Eduarda disse...

Pelo que percebi, ganhámos mais um elemento para a assembleia, fico contente.
Eu fui bem recebida,o teu aconchego é grande,não desistas de partilhar memórias.
Benvinda Amélia.

Américo Amadeu Pereira disse...

AUGUSTA, os meus cumprimentos para
si. Estou imensamente grato pelo
amável comentário que faz à minha
tão simples descrição. Continuarei
a fazê-lo, se assim mo permitirem,
porque apesar de me ter afastado
da nossa terra, sou fiel às tradições e principalmente para
com as pessoas.
Mais uma vez, obrigado.
Américo

Anónimo disse...

Numa altura em que o Moreno ainda não tinha ido para África, o Fernando Jarrete não tinha servido a tropa e, assim, ainda vinham longe as relações familiares da Lucinda e do Orlando... por mim não consigo imaginar o Cinquenta em outra malha que não fosse a da tia Aninhas: a tia Aurora, muito chegada a ela, não me lembro que fizesse malha enquanto morou em Rebordainhos. Por isso, a eira poderá muito bem ser a eira da tia Aninhas (agora horta, parece) e as árvores da foto serem as carvalheiras da parede da terra do Lopes, perto da Fonte Grande. Nesta hipótese deixava de ser estranho o facto de ser visível uma única meda...
Mesmo assim o nº 8, com a boina, a pose e tudo o resto, não poderá ser o Rafael pois ele é - e deveria parecer - bastante mais novo que o Fernando; o Santa Combinha, talvez; e o Frederico... não?!
O nº7 também não penso que seja o Manuel Ferreira: se pensarmos que, aqui, o Fernando teria cerca de 18 anos, então o Manuel teria somente 6 ou 7. Ou menos... Muito pouco para andar encarrapitado na malhadeira a abrir os molhos...

Américo Amadeu Pereira disse...

EDUARDA, obrigado pela aceitação a
que se refere no blog. Os meus
cumprimentos para si.
Américo

Anónimo disse...

Sr. Anónimo

Estou plenamente de acordo com sigo na localização da eira.
Engraçado, também me veio à ideia de que era a da Tia Aninhas mas não me atrevi a dize-lo tive medo que todos me caíssem em cima. Era miúda mas recordo-me bem de lá fazerem a malha. Quando esta foi desfeita, a Tia Aninhas passou a malhar o pão na nossa eira do tio António Piloto e do Tio Francisco Chicheiro.
Quanto ao da malhadeira, agora que falou no Frederico é capaz de ter razão.
Mas olhe, escusa de ficar tão escamado!...As pessoas não têm culpa de se não lembrarem.
Agora, se o Fernando Jarrete já tinha feito a tropa ou não!... Francamente não sei. Eles não ficam com letreiro nenhum a dizer que já a fizeram!...

Cumprimentos

Amélia

António B. Pereira disse...

Gostaria comentar também sobre o foto polémica.Quanto a mim não há dúvida, a eira é da tia Anihas, quanto a alguns dos personagens vejo o tio Sortes velho, a Marquinhas, a Lidia, Fernando Jarrete, (meu primo) Domecílio antes do acidente, meu pai Arnaldo na malhadeira ou António Norato e de costas o barbeiro da cabecinha.
Um abraço para todos os comentadores.

Fátima Pereira Stocker disse...

Anónimo

Bem-haja por nos obrigar a pôr tudo em perspectiva.

Não me lembro de a tia Aninhas malhar noutra eira que não aquela que a Amélia refere, mas a hipótese é bem verosímil, sim senhor, bem como as pessoas que sugere! Já acrescentei as suas opiniões às hipóteses em discussão. Muito obrigada por elas e por continuar a colaborar connosco de forma tão preciosa compo salta à vista.

Olhe, não sei quem é, mas mesmo assim vai um grande beijo

Fátima Pereira Stocker disse...

Amélia

Como podes ver pelo comentário anterior, eu sou a campeã das gralhas. Não te apoquentes por te sair uma ou outra nos teus. Quem não?

Estamos todos a divertir-nos e isso é o que vale, não é?

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho (do tio Arnaldo)

VIVA! SÊ MUITO BEM-VINDO!

E que muitos outros sigam o teu exemplo, saiam da timidez e comecem a colaborar connosco. Obrigada pela tua ajuda. Vou já acrescentar as tuas sugestões ao artigo.

Beijos

RF disse...

Boas,

Quero apenas aqui dizer que esta ideia de identificar pessoas em fotos antigas é muito boa! Tanto esta como a foto anterior despertaram a minha atenção. Sendo eu tão novo não posso participar, é pena, mas sempre fico a saber um pouco mais sobre as pessoas e a terra.
Por isso queria deixar aqui um elogio e força a quem participa e ajuda.
Já agora, estive a ler o comentários e se o tio Sortes é o pai da minha avó, o nome dele é Francisco do Nascimento Alves, e quanto aos filhos dele são pelo menos 11 os que chegaram à vida adulta.

Cumprimentos a todos,
Rui

Fátima Pereira Stocker disse...

Rui

Muito obrigada! Vou já acrescentar o verdadeiro nome do teu bisavô. 11 filhos? Eu sabia que ele tinha tido muitos filhos, mas não me lembrava que fossem tantos!

Beijos

Anónimo disse...

Fátima não tens que me agradecer, eu disse que participaria do coração. Além disso encontro imensa graça aos comentários, sobretudo aqueles que metem humor à mistura.Então precisaste de ajuda para me identificar? Essa da gralh è boa, mesmo não pertencendo à família do tio zé luis...
bjs para vós e um grande abraço para os restantes membros. António B. Pereira

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Pois precisei! Tu, para mim, foste sempre o Tonho do tio Arnaldo (ou da tia Ingelca) e apareces-me como Braz...

Os agradecimentos são devidos a todos quantos nos ajudam e tu estás a ajudar-nos.

Há comentários muito engraçados, sim, e tu aproveitaste para entrar na onda. No que toca ao assunto das gralhas, a família do tio Zé Luís é muito grande e eu serei a filha mais velha!!!

Beijos

Augusta disse...

Tonho (do tio Arnaldo)
Também eu te quero dar as boas vindas a esta casa que é de nós todos. E, já agora que perdeste a vergonha e entraste, queremos que as tuas visitas sejam assíduas e, tal como iniciaste, muito participativas.
Beijos para ti e para os teus
Augusta

Anónimo disse...

Augusta: obrigada pela tua simpática mensagem de boas vindas. Quanto ao participar, foi pouquinho mas cheio de esperança e boa disposição para ver se no futuro me surgem ideias interesantes, mais pelo facto dos filhos da terra dialogarem, estando tão longe uns dos outros,como é o caso do Baptista que saúdo. Nós ainda nos vimos recentemente, mas o Filinto, António, Sr. Américo surgiram para mim depois de tantos anos... mais agradável é ainda saber que trabalhais todos juntos com o mesmo fim, dar vida, mesmo estando longe, a uma aldeia outrora tão rica em coisas alegres e divertidas e que infelezmente se está tornando, aliás como tantas outras,deserta, apenas as ruas, casas,eiras, tanques, largo do prado e o pelourinho nos fazem recordar coisas tão lindas que lá vivemos.Na vossa eira, segundas de Páscoa, o jogo de roda, o lançar da cantara, de barro no início, depois de zinco pois não partia mas abolava-se toda, os jogos dos rapazes aqueles mais grandes porque conosco pequenos jogavam a bate-cú, o cêpo, a bilharda, o tiro-liro, o piragálo e tantos outros que vós conheceis certamente. Mas não posso deixar de frisar que esses mais velhos erám maus: o Corrécio, manuel do tio Amadeu, tão inteligente para os espectáculos, que um dia meteu bosta de vaca na boca do Gilberto porque ele sempre que passava para a escola chamava-lhe (barbas de alho). e o Ferreira que foi aos ninhos à escola, ou antes, entre o telhado e o forro, uma tábua despregou-se e no dia seguinte via-se um grande buraco no forro ao que o Sr. Francisco Ribon encontrou logo o autor.bjs António B. Pereira

Cesar disse...

Grande Tonho:

é com muita alegria que te reencontro, mesmo que virtualmente.
Pena que todos moramos tão longe uns dos outros que dificilmente dá certo nos encontrarmos lá pela terra, mas assim já é muito melhor do que um afastamento total.
Bem vindo a este cantinho que também conheci em Agosto do ano passado e nunca mais consegui me afastar dele, embora a minha presença se restrinja à leitura dos posts e alguns parcos comentários.
Um forte abraço

César