São interessantes as histórias à volta dos equipamentos da nossa equipa de futebol.
Disseram-me que os houve do FCP, do Victória de Setúbal, do Benfica e, até, ao tempo do meu tio António Pincha, um que era todo verde. Nesses idos já distantes jogava-se, não na Cabeça, mas no Castelo.
As duas fotografias de que dispomos parecem mostrar o mesmo fardamento, mas não deve ser, por causa das histórias que lhes estão associadas. Sobre aqueles que vemos na fotografia da esquerda (devem ser os do FCP) sabemos que foram comprados pelos jogadores que, para arranjarem o dinheiro, se juntaram e justaram a segada de uma terra de pão. São várias as pessoas a confirmarem a história.
Sobre os da segunda fotografia ficámos a saber que foram oferecidos por um primo da D. Graça, o Sr. Jaime (ver comentário da Olga ao artigo anterior), o mesmo que aparece em sombra na fotografia. Este Sr. Jaime, lembrou a Augusta, é o pai do marido da Ana Maria (do tio antónio Piloto).
Como se terão obtido os restantes? A minha irmã Amélia lembra-se de ver a minha irmã Albertina a bordar os emblemas das camisolas. De quais seria?
Informações recentes dadas pelo Rui Freixedelo (podem ler-se na caixa de comentários. Estou a escrever a 27 de Dez. de 2010) dizem-nos que houve mais equipamentos. Um de cor vermelha e preta com o patrocínio do talho do Francisco Martina; outro azul e branco que não sei se será aquele que já referi, mas estou em crer que não, porque o patrocinador era, já, o Armindo Pais (embora sejam, provavelmente, anteriores aos vermelhos e pretos).
E é com este cruzar de informações que vamos avivando as nossas memórioas. Se houvesse mais quem se dispusessem a fazer o mesmo...!
Deste peregrinar pelo mundo do futebol sobressai algo que era muito nosso: o juntar de forças e vontades para alcançar aquilo que almejamos, mas também a aceitação e agradecimento da oferta quando ela surge. Ainda conseguiremos ser assim?
Disseram-me que os houve do FCP, do Victória de Setúbal, do Benfica e, até, ao tempo do meu tio António Pincha, um que era todo verde. Nesses idos já distantes jogava-se, não na Cabeça, mas no Castelo.
As duas fotografias de que dispomos parecem mostrar o mesmo fardamento, mas não deve ser, por causa das histórias que lhes estão associadas. Sobre aqueles que vemos na fotografia da esquerda (devem ser os do FCP) sabemos que foram comprados pelos jogadores que, para arranjarem o dinheiro, se juntaram e justaram a segada de uma terra de pão. São várias as pessoas a confirmarem a história.
Sobre os da segunda fotografia ficámos a saber que foram oferecidos por um primo da D. Graça, o Sr. Jaime (ver comentário da Olga ao artigo anterior), o mesmo que aparece em sombra na fotografia. Este Sr. Jaime, lembrou a Augusta, é o pai do marido da Ana Maria (do tio antónio Piloto).
Como se terão obtido os restantes? A minha irmã Amélia lembra-se de ver a minha irmã Albertina a bordar os emblemas das camisolas. De quais seria?
Informações recentes dadas pelo Rui Freixedelo (podem ler-se na caixa de comentários. Estou a escrever a 27 de Dez. de 2010) dizem-nos que houve mais equipamentos. Um de cor vermelha e preta com o patrocínio do talho do Francisco Martina; outro azul e branco que não sei se será aquele que já referi, mas estou em crer que não, porque o patrocinador era, já, o Armindo Pais (embora sejam, provavelmente, anteriores aos vermelhos e pretos).
E é com este cruzar de informações que vamos avivando as nossas memórioas. Se houvesse mais quem se dispusessem a fazer o mesmo...!
Deste peregrinar pelo mundo do futebol sobressai algo que era muito nosso: o juntar de forças e vontades para alcançar aquilo que almejamos, mas também a aceitação e agradecimento da oferta quando ela surge. Ainda conseguiremos ser assim?
8 comentários:
Boa noite,
Boa ideia para fazer recolha.
Eu sobre esses não posso opinar claro, mas lembro-me daqueles que talvez tenham sido os últimos.
Quem os usava era o meu irmão e os do seu tempo. Eram vermelhos e pretos e se não me enganam tinham a publicidade do talho do tio Chico. Agora de onde, como e quando surgiram não faço ideia...
Beijos,
Lembro-me bem destes dois equipamentos. O primo da D. Graça que ofereceu os iguais aos do Vitória de Setubal, era nem mais nem menos que o sogra da Ana Maria.
Também me lembro da Albertina a bordar os emblemas, que tinham duas folhas de carvalho unidas pelo pé, é depois se abriam. No meio delas, penso que existia uma bola. Mas, tanto quanto sei, nunca chegaram a ser concluídos. Foi pena, porque eram muito bonitos. Do equipamento vermelho, já não me lembro.
Beijos
Que continue a sobressair aquilo que nos pode fazer rasgar os caminhos e progredir que é mesmo a congregação de esforços sob pena de nos arruinarmos totalmente.
Não estou a referir-me a Rebordaínhos onde sei que a união é um dado adquirido mas a toda a humanidade neste momento.
Bem-haja, Fátima.
p.s. Há meses que ando ausente mas aqui voltarei a beber os vossos ensinamentos sempre que puder.
Rui
Pelos vistos, tenho mais uns para acrescentar à lista. Não queres perguntar ao teu irmão ou ao teu tio? pode ser que tenham mais informações.
Beijos e obrigada
Augusta
Sabes o que disse a Tina? "Rica memória, a vossa!" A tua, neste caso... Quando lhe falei das folhas de carvalho é que se lembrou bem de ter bordado os emblemas! Depois disse, ainda, que enquanto esteve na Direcção Geral dos Desportos conseguiu enviar algum dinheiro para Rebordaínhos. Será que foi usado para comprar os equipamentos que o Rui referiu?
Beijos
Cara Isabel
Seja muito bem-vinda! Confesso que andava preocupada com a sua ausência e o encerramento do seu blog. Graças a Deus, então, as coisas começam a regressar à normalidade.
Obrigada pelas suas palavras, eternamente gentis.
Um grande abraço
Boa noite,
Desculpe a demora no feedback, mas mais vale agora que depois. Perguntei e fiquei a saber o seguinte:
Confirma-se a existência do equipamento que falei (Vermelho e preto).
Existe ainda um outro, também do tempo do meu irmão, que era azul e branco e tinha a publicidade da empresa do Sr. Armindo.
O meu irmão não sabe do paradeiro de nenhum destes equipamentos... E nem se lembra de ter alguma vez sido fotografado com eles vestidos.
Beijos,
Rui
Viva, Rui
Eu até tenho vergonha de te ouvir desculpar por causa de demora. Que direi eu em relação a ti?
Obrigada e vou já acrescentar.
Beijos
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