Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
Pitos em Janeiro vão com a mãe ao poleiro.
Pitos em Janeiro não vão ao poleiro.
Em Janeiro, um porco ao sol e outro ao fumeiro.
Sapatos brancos em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.
◘
Luar de Janeiro não tem parceiro!
Não há luar como o de Janeiro, nem amor como o primeiro.
Não há luar como o de Janeiro, nem sol como o de Agosto.
◘
Sobre o crescer dos dias:
No Natal, um salto de pardal;
em Janeiro, salto de cordeiro.
Janeiro fora, tem o dia mais uma hora
e se bem contar, hora e meia lhe há-de achar!
◘
Sobre o devir do ano:
Consoante for o tempo nos 12 primeiros dias de Janeiro, assim serão os 12 meses do ano.
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Vamos ver se este artigo cresce como crescem os dias!
19 comentários:
Perante esta fotografia, tirada no domingo de celebração dos Reis, este ano devemos cantar ou chorar?
Obrigada a quem me responder!
Fátima, minha amiga,
Devemos cantar... é a minha aposta!
Tenho o luar do Janeiro "mais lindo" da minha vida ...
os pardais de manhã, as gaivotas antes da chuva que aconchega...
Um grande beijo, Fátima!
Ora então toma lá mais dois:
Não há luar como o de Janeiro, nem amor como o primeiro;
Não há luar como o de Janeiro, nem sol como o de Agosto.
Depois, o povo também diz que, consoante forem os 12 primeiros dias de Janeiro (em termos de tempo meteorológico), assim serão os 12 meses do ano.
Se tal for verdade, então este ano não teremos verão!...
E a fotografia, parece que nos quer indicar que poderemos sorrir. Esperemos
Beijos
Então aqui vão:
- Pintos em Janeiro, vão com a mãe ao fumeiro;
- Sapatos brancos em Janeiro, sinal de pouco dinheiro;
- Em Janeiro, um porco ao sol e outro ao fumeiro;
- Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado;
Bjos
Olímpia
Olímpia:
Os "pitos" não vão com a mãe ao fumeiro, mas sim ao poleiro.
Beijos
Augusta:
Os pitos "vão ao fumeiro" porque, com o frio, não se criam!...
Bjos
Olímpia
Precisamente. Como nascem em Janeiro que é frio, e se conseguirem escapar, crescendo, acabam por chegar ao poleiro.
Bjs
Olha, não sei. Só te digo que foi copiado do levantamento de adivinhas que, há uns bons anos, fiz junto do pai e da mãe.
Bjos
Olímpia
Cara Meg
Deus a ouça, a ver se não acrescentamos escassez a estes tempos de crise.
É uma privilegiada a ver o céu: eu tenho que me contentar com uma ou duas estrelitas que escapam à poluição visual das luzes da cidade!
Um abraço
Augusta
Vou já acrescentar, obrigada!
Eu olho para a fotografia e vejo tudo a verdejar... de acordo com o dito, parece-me que devíamos chorar. Ou serei eu que estou a olhar para o verde errado?
Beijos
Olímpia
Obrigada!
Na tua troca de ideias com a Augusta, parece-me que ela é que tem razão: os pitos querem-se para serem criados, não para serem mortos de pequeninos (seria um desperdício). Como nós não comemos carne que não tenhamos matado, se eles morressem de outro modo jamais os comeríamos - no fumeiro ou não.
Beijos
Ainda aqui volto.
Não interpreto o provérbio dessa maneira.
A seguir a esse, o pai deu-me outra variante:
"Pitos em Janeiro, não vão ao poleiro".
Este, tb faz sentido pois. Aliás, mais sentido ( a meu entender) do que o que publicaste.
Bjos
Olímpia
Aos do "fumeiro", não dei essa interpretação. Enfim, pontos de vista.
Olímpia
Olímpia
Este é muito verdadeiro, porque em Janeiro os pitos estão dentro da cesta, aconchegados debaixo das asas da mãe. Vou publicar este, mas se vires que é melhor substituir este pelo outro, é só dizeres, que depressa apago o outro.
Beijos e obrigada
Caramba, que feia me saiu a resposta! Paciência, não a vou apagar!
Fátima , na Beira diz-se , em referência aos dias que já estão a crescer : «a 20 de Janeiro já tem 1 hora por inteiro , quem bem contar hora e meia lhe há-de achar .»
Beijo
Quina
Está visto que a única diferença está na rima!
Beijos
"Calças brancas em Janeiro ou o dono é asno ou tem pouco dinheiro."
Pela fotografia, vejo verdejar. Não é assim, Fátima? Terei de chorar?
O saber de experiência feito, o do povo,costuma ser certeiro. Por aqui, as gentes do campo ainda usam ler o Borda d`Água também conhecido por Folhinha, o único anuário existente e nele recolhem informação para o amanho das suas terras.
A lua vai cheia e derrama um lastro de prata da mais pura.
Um abraço amigo
Bem-haja!
Cara Isabel
Pelos vistos, em todas as terras o branco em Janeiro não rima com dinheiro!
Eu só conheci o Borda d'Água quando vim para Lisboa e, agora, compro-o sempre que o vejo à venda porque é uma publicação que me encanta!
Também eu vejo verdejar os campos na fotografia. Para não chorarmos pelo mau ano de pão, alegremo-nos pelo gado bem nutrido!
Um abraço
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