Para grande pena minha, só vi o do meio! Está muitíssimo bem feito e documentado e é da autoria do Joaquim Vieira. Espero que a RTP o repita ou, então, que o ponha à venda. É um documento precioso.
Fátima Como calculas estamos na mesma onda... gostei muito da selecção! Não podemos deixar esquecer esta gente que à sua maneira,e com muitos obstáculos nos ajudou a que sejamos hoje, senhores da nossa opinião e especialmente podermos manifestá-la da forma que entendermos. Um beijo
Fátima , belíssima selecção !!! É preciso que não se esqueçam para que não tenhamos de voltar a tempos dos quais as lembranças só devem servir para que não se cometam erros. Um abraço
Mas há quem queira, deitar abaixo o que eu levantei
A bucha é dura, mais dura é a razão que a sustem Só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua Gritar Que é já tempo de embalar a trouxa e zarpar"
Com o devido atraso, espero que toda gente tenha passado um bom dia da liberdade. Aproveito para relembrar que dia 5 de Junho de 2011 é dia de eleições legislativas. Informem-se da mesa de voto respectiva atempadamente.
Existem diversos partidos e além destes existe também o voto em Branco, e só há um voto errado: "Não Votar". Por isso com tanta escolha, acho que não há desculpa para não votar. =)
Ora viva! E a citar o Venham mais cinco do Zeca, viva duas vezes! É uma das cantigas que vou cantar com os meus alunos na próxima semana (este ano temos que celebrar Abril em Maio) e foi engraçado explicar-lhes os duplos ou triplos sentidos das palavras do poema. Por exemplo, agarrando no teu excerto:
A bucha é dura: (bucha/ pão) entendível como metáfora para as dificuldades em ganhar o sustento de cada dia; (bucha/rolha, tampão)entendível como a força que impede a liberdade.
Felizmente, o "velho" "emalou a trouxa" (o ditador /regime fez as malas; pôs-se a andar, zarpou), ou melhor: a trouxa foi-lhe emalada num dia inteiramente feliz!
***
Gostei de ler o teu apelo ao voto, mas lembro que há mais um: o voto nulo que tem, exactamente, o mesmo efeito do voto em branco: nenhum. Para a distribuição dos deputados só são contabilizados os votos validamente expressos.
Tivemos a sorte de ter estes génios da música,que ainda hoje temos o prazer de ouvir,e que estão tão actuais como ontem,e é desta bela forma que os mais novos têem oportunidade de se inteirar do que acontecia em Portugal antes do 25 de Abril.A história em música entra melhor e estas melodias são isso mesmo,MELODIAS,um conforto prá alma.Especialmente a voz do Adriano Correia de Oliveira,emociona-me.25 de Abril passou despercebido com a crise ,o 1 de Maio com as celebrações da beatificação,isto são subterfugios para de ano para ano irem diminuirem a importância de Abril cair no esquecimemto,até deixar de se festejar e ninguem sentir falta.
A Augusta enviou-nos imagens da nossa terra, tu mandas-nos os sons da liberdade da nossa Terra dos tempos em que "aí há festa, pá" com um "cheirinho de alecrim". Obrigado manas.
17 comentários:
Mas que bela selecção! Viste os programas do Zeca na RTP?
E, tal como tu afirmas "convém não esquecer".
Beijos
De facto, convém não esquecer.
Muitos, esqueceram-no depressa de mais.
Bjo
Olímpia
A música com que crescemos e que tanto contribuiu para aquilo que somos hoje. Que bela selecção!
Bem-haja, Fátima!
Que bela imagem a que tem agora a encimar o seu blogue. Mais uma das que o Divino Criador nos oferece.
Um abraço fraterno
Augusta
Para grande pena minha, só vi o do meio! Está muitíssimo bem feito e documentado e é da autoria do Joaquim Vieira. Espero que a RTP o repita ou, então, que o ponha à venda. É um documento precioso.
Beijos
Olímpia
Também há quem não quisesse. Que se há-de fazer?
Beijos
Cara Isabel
Crescemos a ouvi-las baixinho, não fossem as paredes ter ouvidos. E tinham-no, tantas vezes!
Obrigada por ter gostado da fotografia, que é da Augusta. A luz é tão interessante, que faz com que pareça uma pintura impressionista.
Beijos
Fátima
Como calculas estamos na mesma onda... gostei muito da selecção!
Não podemos deixar esquecer esta gente que à sua maneira,e com muitos obstáculos nos ajudou a que sejamos hoje, senhores da nossa opinião e especialmente podermos manifestá-la da forma que entendermos.
Um beijo
Eduarda
Andamos na mesma onda, sim, à cata de saudades boas. Não do tempo, mas das emoções.
Beijos
Fátima , belíssima selecção !!! É preciso que não se esqueçam para que não tenhamos de voltar a tempos dos quais as lembranças só devem servir para que não se cometam erros.
Um abraço
"A gente ajuda,
havemos de ser mais eu bem sei
Mas há quem queira,
deitar abaixo o que eu levantei
A bucha é dura,
mais dura é a razão que a sustem
Só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo de embalar a trouxa e zarpar"
Com o devido atraso, espero que toda gente tenha passado um bom dia da liberdade.
Aproveito para relembrar que dia 5 de Junho de 2011 é dia de eleições legislativas. Informem-se da mesa de voto respectiva atempadamente.
Existem diversos partidos e além destes existe também o voto em Branco, e só há um voto errado: "Não Votar". Por isso com tanta escolha, acho que não há desculpa para não votar. =)
Rui R. Freixedelo
Quina
Diz muito bem: é preciso não esquecer!
Beijos e obrigada.
Rui
Ora viva! E a citar o Venham mais cinco do Zeca, viva duas vezes! É uma das cantigas que vou cantar com os meus alunos na próxima semana (este ano temos que celebrar Abril em Maio) e foi engraçado explicar-lhes os duplos ou triplos sentidos das palavras do poema. Por exemplo, agarrando no teu excerto:
A bucha é dura: (bucha/ pão) entendível como metáfora para as dificuldades em ganhar o sustento de cada dia; (bucha/rolha, tampão)entendível como a força que impede a liberdade.
Felizmente, o "velho" "emalou a trouxa" (o ditador /regime fez as malas; pôs-se a andar, zarpou), ou melhor: a trouxa foi-lhe emalada num dia inteiramente feliz!
***
Gostei de ler o teu apelo ao voto, mas lembro que há mais um: o voto nulo que tem, exactamente, o mesmo efeito do voto em branco: nenhum. Para a distribuição dos deputados só são contabilizados os votos validamente expressos.
Um grande beijo, Rui e obrigada.
Tivemos a sorte de ter estes génios da música,que ainda hoje temos o prazer de ouvir,e que estão tão actuais como ontem,e é desta bela forma que os mais novos têem oportunidade de se inteirar do que acontecia em Portugal antes do 25 de Abril.A história em música entra melhor e estas melodias são isso mesmo,MELODIAS,um conforto prá alma.Especialmente a voz do Adriano Correia de Oliveira,emociona-me.25 de Abril passou despercebido com a crise ,o 1 de Maio com as celebrações da beatificação,isto são subterfugios para de ano para ano irem diminuirem a importância de Abril cair no esquecimemto,até deixar de se festejar e ninguem sentir falta.
Esqueci-me de assinar o comentário anterior.
Fátima Amaral
Fátima:
A Augusta enviou-nos imagens da nossa terra, tu mandas-nos os sons da liberdade da nossa Terra dos tempos em que "aí há festa, pá" com um "cheirinho de alecrim".
Obrigado manas.
António
Fátima
Inteiramente de acordo: a História cantada aprende-se melhor. E recorda-se mais, o que é muito importante!
Beijos
Tonho
E que bem fizeste em trazer o Chico Buarque para a "festa, pá!"
Pelas bandas do Brasil, ao tempo da nossa Primavera, o "Pai afasta de mim esse cálice" (cale-se!) ainda era cantado com toda a propriedade.
Beijos
Enviar um comentário