terça-feira, 20 de dezembro de 2011

NATAL de POBRES


Por
ANTÓNIO AUGUSTO FERNANDES

Naquele tempo, no tempo em que éramos crianças e felizes, ‒ vocês lembram-se? ‒ em Rebordainhos nem sempre nevava pelo Natal, mas a carambina e o sincelo eram mais certos que as rocas e os tortulhos pelos giestais. Natal não era música celestial pelas ruas, nem pinheiros a piscarem as suas luzinhas, nem qualquer afã comercial: na aldeia não havia pinheiros e os lumes eléctricos ainda vinham longe. Era sim o ar das madrugadas, a esse tempo já perfumado pelo aroma das alheiras a tostar no borralho. Era o musgo fofo que abundava pelas touças da Cabeça e do Cabeço Cercado, impregnadas do cheiro húmido das folharacas em decomposição e dos roquelhos que espreitavam por todo o lado. E nós íamos em cata desses farrapos espessos de musgo que iriam amaciar de verde-negro a pobreza dos nossos presépios como tapeçarias, mais ricas que as ofertadas por Salomão à Rainha de Sabá. E ninguém nos dizia que era anti-ecológica tal colheita, porque a roda do ano revestiria de novo a nudez das fragas.

Tanto quanto nos mostram em tons de sépia os fiapos que se nos desdobram nos longes da memória, o prato forte da consoada não era bem o bacalhau com a couve troncha, como é por todo lado, que isso, Deus louvado, ia havendo ao longo do ano. Gentes da serra e distantes do mar, era sim a pescada frita e o polvo, aquele polvo curado que vinha do litoral em cestos de cana, seco e teso que nem couratos, e de cheiro forte capaz de empestar a freguesia, mas com um sabor de três assobios.

Também não consta que alguém pusesse o sapatinho junto da chaminé, quer porque não havia sapatinhos, mas sim botas cardadas, saídas da boutique do tio Carlos Sapateiro, e socos ferrados made by Graciano Grilo; quer porque não havia chaminé, que o fumo esvaía-se pela telha vã, depois de perfumar as alheiras cor de âmbar e os salpicões já rosadinhos, a pedirem umas brasitas de carvalho, aquelas brasas olorosas que neles deixavam o perfume que, presumo, deve ser o das trufas que nunca provei. Como prendas de Natal lá apareciam, quando Deus era servido, uns rebuçaditos, uns cigarritos de chocolate, uma laranja provinda da Terra Quente, e viva o velho! Éramos pobres, mas ricos da graça de Deus, como por lá se diz, e éramos felizes sem o sabermos.

Mas a suprema recordação do Natal é a do presépio. Coisa deslumbrante! Quando se entrava na igreja para a Missa do Galo, aquela penumbra de catacumbas ressumava o mistério próprio dos rituais sagrados: as roupas escuras dos fiéis fundiam-se na obscuridade da nave quebrada apenas pelas escassas velas dos altares e no ar pairava o odor acre do fumo das lareiras que impregnara os xailes das mulheres e as samarras dos homens. E o silêncio da noite santa era apenas quebrado pelos catarrais descompassados de toda uma freguesia que a vida trazia sujeita à intempérie e às humidades do relento. Mas o que imediatamente atraía o olhar dos catraios irrequietos era, logo ali à direita, junto ao altar da Senhora do Rosário, a pequena maravilha da colinazita verde do presépio, alumiado pelo clarão envergonhado de meia dúzia de cotos de vela.

É claro que não havia dinheiro para toda aquela parafernália que o Machado de Castro empresta aos seus presépios, que a freguesia era pobre. Mas era simples, e lindo na sua simplicidade! A toda a largueza da colina atapetada de musgo, espalhavam-se ovelhinhas, muitas ovelhas, o elemento preponderante na iconografia natalícia. Ovelhas de muitas proveniências e, por isso mesmo, de todos os tamanhos e feitios: esta deitada, ruminando as coisas da vida, aquela tasquinhando o musgo feito erva, umas minúsculas como berlindes a sumirem-se nos pêlos do musgo, outras tamanhas como vacas, tão altas como os pastores que as guardavam, encostados ao cajado. Alguns dos pastores, mais lampeiros, já se abeiravam da gruta do Menino com a sua ovelhita aos ombros ou seu cesto merendeiro. Algures havia também o imprevisto de um fontanário de cuja bica se desprendia um fiozinho de prata a cair no tanque onde um burrico
fingia beber. Mais lá para trás, na meia encosta, rebrilhava um lago com uma rocha nas suas margens. Havia sempre um lago feito com o espelho que alguma das catequistas (as arquitectas desta maravilha) desenculatrava do caixilho. Para esse lago despenhava-se uma cascata feita da prata dos chocolates e sobre as suas águas vogavam patinhos de cera. Lá mais ao longe, no cimo da colina já se avistavam os três Reis Magos que só mais tarde, lá para o Dia de Reis, haviam de chegar à gruta. E, na sua imponência de reis, apesar da distância, já eram enormes, com os seus camelos ricamente ajaezados e as suas arcas pesadas de oferendas. Avultavam mesmo mais que Nossa Senhora e S. José postados à entrada da gruta, ladeados pelo burrico e pela vaca mocha (que ainda não se conseguira comprar outra de galhadura integral). São José, em pé, arrimado ao seu bordão de viandante, e a Virgem ajoelhada ante o seu Deus incarnado, olhavam com uma ternura infinita o Menino. E Este, de bracinhos abertos, nu e muito rosado sobre as palhas centeias, olhava para nós, seus fiéis contempladores, a abençoar-nos. E nós prometíamos-lhe que havíamos de estudar muito para não apanharmos palmatoadas do Sr. Professor, e havíamos de ir à fonte quando a mãe mandasse… prometíamos tudo, até não correr com os dos Pereiros à lapada.

Cá em baixo, ao longo da fímbria do presépio, alinhavam-se laranjas e malápios onde mãos devotas e pobres tinham cravado moedinhas de tostão e dois tostões ou, mais raramente, uma croa.

E para todo o sempre me ficou na memória olfactiva o cheiro desses tostões. Não sei se já cheiraram o cobre de uma moeda de dois tostões oxidada pelo ácido da laranja. Para mim é, ainda hoje, uma memória de presépio e o cheiro dessa pobreza amorável que sabe partilhar do quase nada que tem.

23 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Nota de edição

O Tonho, com a beleza do costume, fez o favor de escrever este postal de Boas-Festas - já que são as Boas-Festas que queremos desejar a todos os nossos leitores.

As imagens que ilustram o texto são do Natal de 2007 e foram tiradas pela minha irmã Augusta (cuja mão também contribuiu para a montagem do presépio).

Obrigada a ambos.

Nos dias mais próximos estarei sem condições de aceder ao blog

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Deus te pague pelo sublime presente que nos ofereceste: o conforto do tempo da infância, aquele em que tínhamos colo e, como bem dizes, éramos felizes.

Um santo Natal para ti e para os teus.

Anónimo disse...

Ao ler estes comentários deliciosos, tirei-me dos meus cuidados e, sem descobrir totalmente a capa da minha identidade, tomei a liberdade de contribuir com alguns apontamentos de episódios engraçados que vivi na nossa Rebordainhos, em tempos idos que a saudade imensa torna presentes, pelo menos na minha cabeça, permitindo-me ver tudo o que se passou com uma nitidez semelhante à da alta definição dos televisores LED actuais.
A primeira cena decorre cerca de uma semana antes do Natal de 58 e, o que passo a contar é inédito porque, por razões sociais e políticas próprias da época, nenhum dos intervenientes nas peripécias que descrevo já a seguir, ousara, até ao dia de hoje, abrir a boca para falar sobre o assunto.
Eu mais o Tonho Lindo, o Alfredo Tomásio, o Zé Cagazil e o Domingos Lebre reunimo-nos numa noite fria de Dezembro no celeiro da tia Maria da Fonte para, levados pelo vigor e desassombro da verdura das nossas idades de então, conspirarmos contra o governo do Dr. Salazar que, com a sua política rural retrógrada oprimia todo o povo rebordainhense, nomeadamente através do confisco dos baldios onde, em lugar das verdes e ondulantes searas de pão trigo a perder de vista, que eram a riqueza e o orgulho da terra, mandou plantar carvalhos, cerdeiros, cedros, pinhos, freixos, negrilhos e muitas outras árvores frondosas... apenas para deleite dos olhos da burguesia lisboeta que via Rebordainhos como um simples trecho de paisagem pitoresca, ignorando que lá palpitavam corações frementes de homens, mulheres e crianças, unidos no desejo comum de rasgar o manto de trevas que cobria o nosso querido Portugal!
Lá fora, ouviam-se, muito próximos, os uivos lancinantes das numerosas alcateias de lobos que, há mais de um mês, acossados pela falta de alimento e pelo frio cortante de uma grande nevada, daquelas que já não se vêem hoje em dia, rondavam a aldeia, farejando os tenros cordeirinhos dos rebanhos que lhes cevariam a gula, porém, os pastores, precavidos pela sua larga experiência de vida, já tinham encerrado o gado nas corriças. Mas o pior foi quando o Tonho Lindo sentiu um aperto na barriga que não o deixava estar concentrado no plano de derrube do governo e isso afectou-nos a todos de tal maneira que, de imediato, passámos para o plano B, que consistia em assaltar o galinheiro da tia Emília Pandeireta. Foi então que o Zé Cagazil disse que se fosse preciso arranjava três quilos e meio de feijocas, o Alfredo Tomásio comprometeu-se com um pipo de 50 litros do bom vinho da nossa terra e o Domingos Lebre não se ficou, adiantando que já tinha debaixo de olho as rabas prontas a arrancar da horta do Chico Esperto.
No mais completo silêncio nocturno, entrámos na capoeira e, em menos de um piscar de olhos, aboletámo-nos com 6 gordas galinhas e um galo suculento que, por esta vez, escapou a um destino quase certo de vir a ser servido à mesa assado com batatas, no jantar de Natal dos Pandeiretas.
Recheámos as galinhas com as feijocas, fizemos-lhes uma cama de rabas, juntámos cebolas, tomates, alhos picados, ramos de salsa, muito sal e malaguetas queimonas, regámos com vinho tinto e levámos tudo ao forno comunitário que o ti Américo Patudo fez o favor de aquecer com giestas e boa lenha de carvalho, após também ter sido convidado para o festim.
Até às quatro da madrugada, o vinho não parou de cantar ao cair de alto da torneirinha do pipo para as infusas que o recolhiam apenas um momento, enquanto não transitava pelas nossas goelas abaixo. Não tardou muito para que todos achássemos que a sala estava quente demais. A altas horas da noite, saímos para o fresco, mas verificando os outros que eu não dava acordo de mim, tiveram a ideia de improvisar uma padiola, tomando de empréstimo dois estadulhos do carro de bois do ti Acúrcio Calheta, que ligaram entre si com um lençol de alvo linho que alguém esquecera a corar num muro. Levaram-me de padiola para uma pequena cabana de pastor onde me largaram numa enxerga de palha seca e limpa.

antonio disse...

António Fernandes: o teu texto é o relato perfeito, emocionante e nostálgico daqueles tempos pobres em que dois rebuçados, ou uma laranja dentro dos "sócos" faziam cintilar o brilho da nossa felicidade... até os sinos, ainda soam aos nossos ouvidos, como outrora, através da escuridão, durante o trajecto que nos conduzia á igreja para a missa do galo...que saudades! Se fosse possível, como seria bom começar a vida ao contrário: do fim para o princípio... Parabens, Feliz Natal e um abraço

antonio disse...

Caro Anónimo:não sabia que o MRPP já existisse quando eu tinha 8 anitos!O plano B astucioso, aventureiro, e engraçado, cobiçou positivamente a minha admiração... Um texto escrito com tacto,brilhantismo, atraente, simplesmente!Escolheu o anonimato, respeitemos as suas razões... mas, mesmo sendo uma aventura verídica, cumprimento a engenhosa redacção com a invenção dos nomes próprios...também participei em numerosas e semelhantes "patuscadas", e, acredite, que foram os melhores tempos da minha vida! Felicito-o, e ...Bis, eu gosto. Como devemos ter uma diferença de idades de pelo menos 10 anos, permita-me enviar-lhe um abraço desejando-lhe um Feliz Natal.

Anónimo disse...

Fatima também te queria desejar um feliz natal!!!!com muito amor paz e carinho é o que te deseja a tua amiga.

Anonima da França.

Felipa Monteverde disse...

Não sei se a ideia de oferecer laranjas recheadas de tostões seria aprovada pela ASAE atualmente mas naqueles tempos quem é que se importava com essas coisas?
Gostei de ler este relato. Cresci numa aldeia, onde ainda vivo, e os natais antigos eram sem dúvida mais autênticos do que os de agora. Vivia-se a quadra com emoção, esperava-se pouco e recebia-se pouco, mas era uma enorme felicidade esse pouco que nos davam.

Um santo Natal para todos

Anónimo disse...

"...o cobre de uma moeda de dois tostões oxidada pelo ácido da laranja."
Fiquei a pensar se o ácido da dita oxida ou desoxida o cobre...
Pois não é verdade que o verdete (óxido de cobre) se elimina com o ácido?!

Elvira Carvalho disse...

Lindíssimo esste texto. Lembro-me que no meu tempo ao se falava no Pai Natal. Era o menino Jesus, a Estrela do Natal. Mas eu nunca tinha visto um presépio até ir para a escola. Na Seca nã havia igreja. Do sítio onde morava à igreja são aproximadamente 3 Km. Só iamos à igrja no dia 15 de Agosto para ver a procissão.
Um abraço e um Santo Natal.

Isamar disse...

Mais um supimpo texto que nos deixa agarradinhos à sua leitura. Quanto ao Natal, aquele que sempre vivi com pais e avós, era passado à beira do Presépio, feito com aquelas figurinhas de barro que tanto me fascinavam. O Menino Jesus trazia os presentes na noite e nós só os abríamos no dia 25. Eram poucos, pequeninos, à medida da bolsa dos pais, nada que se comparasse com aquilo que se tem visto de há algumas décadas até hoje.
Desejo que o vosso Natal seja vivido dentro do espírito da quadra. Que o amor, a amizade, a solidariedade, a harmonia familiar, a saúde sejam uma constante deste dia e de todos os de 2012.

Bem-hajam!

Beijinhos

Anónimo disse...

"...o cobre de uma moeda de dois tostões oxidada pelo ácido da laranja."
Fiquei a pensar se o ácido da dita oxida ou desoxida o cobre...
Pois não é verdade que o verdete (óxido de cobre) se elimina com o ácido?!
O Doutor António Fernandes merece o nosso respeito e admiração. No seu tempo, os professores tinham por obrigação ensinar e as crianças e jovens iam à escola para aprender. O rapazinho anónimo que teve a petulância de procurar escangalhar a filigrana em forma de poesia que é Natal de Pobres, não tem culpa que, na escola inclusiva que frequenta, em vez de lhe ensinarem o simples ABC, sem o qual não se pode saber ler, lhe tenham enchido a cabeça com C + SS e EB 2,3 complicados, cujo resultado está à vista. Efectivamente, o ácido da laranja oxidava, e ainda oxida, se for preciso, o cobre de uma moeda de dois tostões!
Bom Natal, para todos!

Mateus disse...

Olá Fátima,
Não sei se a sra. vai lembrar-se de mim: Por volta de setembro, mandei-lhes umas orações (versão de "Nesta cama me deito" e "Oração da Manhã").
Pois bem, até então não lhes mandei mais nada, mas não significa que não os li: Apenas passei pra desejar-lhes um Feliz Natal e um próspero Ano-Novo. Que o ano da sra. seja repleto de conquistas, alegria e muita felicidade.
Assim que possível, mando-lhes mais orações. Não tive possibilidade, infelizmente, de fazê-lo nestes últimos meses, mas eu o farei, certamente. Aguardem-me.
Obrigado e abraços fraternos d'um leitor!

Mateus disse...

Olá,
Não sei se a sra. se lembrará de mim: Há mais ou menos três meses lhes enviei umas orações (Versão de "Nesta cama me deito" e "Oração da manhã").
Pois bem, faz tempo que não lhe envio nada, porém não significa que não tenha lido o blog! Apenas passo para desejar-lhe um feliz natal e um próspero Ano-novo. Que a sra. possa continuar fazendo este excelente trabalho. Ano que vem, prometo, mando mais orações!
Abraços do Brasil.

Mateus disse...

Olá,
Não sei se a Sra. vai lembrar-se de mim. Eu mandei umas orações há mais ou menos três meses para a senhora. Desde então não mandei mais nada: mas não significa que não li o blog!
Apenas passo pra desejar-lhe um Feliz Natal e um Próspero Ano-novo. Que a Sra. possa continuar a escrever coisas tão maravilhosas como as que escreveu nesse ano.
Assim que possível, mandar-lhes-ei umas orações que aprendi com minha bisavó.
A propósito, já me ia esquecendo: Mostrando um texto à minha bisavó, ela quis saber se a Sra. (ou alguém daí) conhece algo sobre Santa Comba de Rossas, sua cidade natal. Queria saber se fica perto de Rebordainhos, como estão as casas, a cidade, e assim por diante.
Se souber, por favor, publique algo ou envie-me no seguinte e-mail: mateus.gonzalez@hotmail.com
Abraços do Brasil,
Mateus

Fátima Amaral disse...

Revermo-nos neste conto,é uma constante,até porque as terras em Trás os Montes,são irmãs gémeas,na pobreza e nas tradições.

A espera da prenda trazida pelo Menino Jesus era uma consolação, considerando o pouco que tinhamos pelo ano fora,mas era tantas vezes uma desilusão quando comparadas com as das nossas amigas e a justificação de minha mãe que dizia:quando o MENINO por aqui passou só já trazia isto.

Ora para mim não era justificação suficiente,porque a nossa casa era mesmo ao pé da igreja.Esta era a minha inocente lógica.É bom recordarmos estas coisas comparadas com as de hoje e sabermos transmitir aos nossos netos que quantidade não é sinal de mais amor.

Fátima Amaral disse...

Passado que está o Natal e espero que tenha sido bom,desejo aos Rebordainhenses que o ANO NOVO,traga no alforge só o que há de melhor para todos,são os votos duma Vilaflorense,de coração Transmontano.

Para os que visitam este blogue é extensível o mesmo desejo.

Isamar disse...

Feliz Ano Novo, amigos rebordainhenses! Que todos os vossos desejos sejam concretizados apesar do mau momento por que passamos. Saúde, Paz, Amor...

Beijinhos

Bem-hajam!

antonio disse...

Tambem quero deixar os meus votos sinceros de um ano novo próspero,para todos os amigos visitantes, com tudo o que há de melhor no mundo: saúde alegria paz e amor...
Fátima: aporveita a tua estadía nas terras do ar puro para burrifares os "alfacinhas". Bati à vossa porta Sabado de Natal, mas, como é óbvio devias estar a fazer as filhós... e não quiseste partilhar, lol beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Anónima

Obrigada pelos votos, que retribuo com muito carinho.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Mateus

Claro que me lembro de si, da sua enorme gentileza e de me ter dito que a sua avó era transmontana. Na altura não me soube dizer exactamente de onde, mas agora...

Santa Comba de Rossas dista 4km de Rebordaínhos, sendo a aldeia/freguesia que lhe fica mais próxima (à excepção das restantes povoações da freguesia de Rebordaínhos). Santa Comba de Rossas é composta pela antiga aldeia (que designamos normalmente por "Santa Comba" ou por "povo") e pelo bairro novo da estação de comboios de Rossas (designado, normalmente, por "estação"). Esse bairro cresceu após a abertura da linha de caminhos de ferro, no início do séc. XX. A sua bisavó deve lembrar-se do seu início, já que a estação data de 1906.

Foi uma pena só ter lido os seus comentários depois de ter chegado a Lisboa pois, estando em Rebordaínhos, teria grande facilidade em fotografar algumas paisagens de Rossas. Prometo que, assim que voltar lá, por alturas da Páscoa, farei uma reportagem fotográfica que terei todo o gosto em enviar-lhe.
___
O blogger faz coisas estranhas e, sem que perceba porquê, considerou spam as tuas duas primeiras mensagens. Só hoje me dei conta disso e as mandei publicar. Peço desculpa.

Beijos e os meus votos de feliz ano novo

Fátima Pereira Stocker disse...

Fátima

Muito obrigada.

Boas-festas também, para si e para os seus.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Isabel

Bem-haja pela sua amizade.

Um ano bom para si e para os seus.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho [Braz]

O meu dia 24 foi muito atarefado: manhã em Bragança e tarde repartida entre a ida ao cemitério, a visita aos amigos que ainda não tinha visto e a vontade de querer ajudar nos trabalhos da festa comum (só vontade, porque o jeito não é nenhum). Ou seja: parei pouco em casa. Mas tu sabes bem que não é preciso bater, entras e pronto (não te esqueças que, agora, entramos pelo horto)! Gostaria muito de te ter visto.

Beijos e um feliz ano novo.