quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

DEPOIS ADMIRAM-SE

Hoje, ao abrir o jornal Público, foi como se recebesse um murro no estômago. Há imagens que, de tão simbólicas, não podem ser esquecidas, nem as suas circunstâncias ignoradas.

 Hoje, na Grécia

Ontem, na Alemanha
(Cartaz nazi de 1932 prometendo "trabalho e pão")

Desemprego, despedimentos, desrespeito pelo horário de trabalho, redução dos salários reais ou nominais - enfim: miséria - conduziram à aceitação, pelo povo, de políticas criminosas nos anos 30 do Séc. XX.
Foi há tão pouco tempo! 

Quem anda cego perante os sinais?

6 comentários:

Augusta disse...

Lá como cá. Mas continuam a injetar milhares no BPN.
Bj

Elvira Carvalho disse...

Parece que a memória do povo é muito curta amiga.
Um abraço e bom fim de semana

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Esse sentimento de injustiça (tão real o sentimento como a injustiça) é fermento de desencanto para com a democracia. E é pelas consequências desse desencanto que me atemorizo.

Beijos

antonio disse...

É lamentávelmente vergonhoso para o Mundo, que imagens como esta possam existir no sécilo XXI... Serão sempre os mais pobres a pagar todas as facturas, mesmo as dos avarentos sem sentimentos, que no lugar do coração tem uma pedra rija como a fraga da ladeira...frágil vulnerável e faminto o povo revolta-se com todo o direito... mas, quem está bem raramente olha para o lado... tudo isto me deixa sem palavras, e impotente não podendo fazer nada, fico doente... beijos Fátima

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

Penso que pior do que a memória curta do povo é a sobranceria das elites para com a História - para já não falar da dignidade humana!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

É tão verdade aquilo que dizes! Obrigada porque deixaste expressa aqui a indignação para com a imoralidade em que nos atolamos.

Beijos