segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Visita Pastoral

O primeiro dia de Setembro de 2013 ficou marcado pela visita pastoral do Bispo da diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro à nossa paróquia de Santa Maria Madalena de Rebordainhos (Integrada na Unidade Pastoral do Divino Senhor da Agonia).

As fotografias na sua totalidade podem ser consultadas aqui (clicar).

Esta visita, para além da simbologia que encerra, merece-nos uma profunda reflexão. No programa da visita pastoral, entre muitas outras palavras, podem ler-se as seguintes: 
…Não é o Bispo o centro da visita, mas sim Cristo. A Ele temos de olhar para abrirmos o coração, a vida, a porta das nossas casa, das nossas paróquias, dos lugares de trabalho, de estudo e de sofrimento.
A visita que vos farei como Bispo deve-nos fazer crescer em fraternidade, para fazermos da Igreja uma família onde se acolhe e se ama” (José Manuel Garcia Cordeiro, 2013).
E, sem bem prometeu, melhor cumpriu. E o povo aderiu, da melhor forma que sabe e pode e, como é habitual na nossa terra, abriu as suas portas, no meu entender representadas pelas belíssimas igrejas dos Pereiros e de Rebordainhos e pela capela de Stº André em Arufe, bem como pela junta de freguesia. Acrescentou ainda ao que estava previamente programado, uma visita àquele lugar tão belo que é Teixedo. Visitou lugares de trabalho e estudo. E quanto trabalho não tiveram (e ainda têm) os nossos pais para que nada nos faltasse. De estudo porque, afinal, foi na nossa terra que nos iniciámos na nossa vida de estudo que Rebordainhos tão bem soube entender (lembremos a quantidade de licenciados existentes na freguesia). Visitou lugares de sofrimento, representado na minha prespetiva pela visita ao cemitério.
Para além disso, nas simples mas reflectidas palavras que nos ofereceu em homilia, muito nos ensinou e fez pensar acerca daquele valor que fez o favor de recordar. O valor da HUMILDADE.
Para além de muitas outras coisas, retive aquela citação que fez acerca de uma definição de humildade. Santa Teresa de Ávila disse “ser humilde, é andar na verdade”. E quão humildes e mais felizes não seríamos, se todos andássemos na verdade!
É minha convicção que esta visita nos fez crescer (ainda mais) em fraternidade.
Augusta Mata

De forma a "colorir" esta notícia, partilho algumas fotos (meramente ilustrativas) identificando alguns momentos chave do dia:

Preparação do convívio (Rebordainhos) 31 de Agosto à noite
    
A população que sempre se mostra presente para contribuir com a sua ajuda, mostra a verdadeira comunidade que é Rebordainhos. E que quem esteve presente agradece a sua solicitude.






Arufe

As "três resistentes" como D. José se lhes dirigiu abriram as portas da capela de Santo André para o receber.







Teixedo

Este vale, que é pedaço de paraíso, não deixou D. José indiferente perante a natureza que o rodeava.







Pereiros
D. José foi recebido com imensa alegria pelas gentes dos Pereiros.








Recepção em Rebordainhos (fotos de Juan Feligueira)










Eucaristia e visita ao cemitério (fotos de Juan Feligueira)









Almoço Convívio (fotos de Juan Feligueira)


Cozinheiros (foto de Juan Feligueira)
Também aos cozinheiros uma palavra de agradecimento por preparem um manjar de alto nível, e sempre transmitindo a sua boa disposição .  





7 comentários:

Rui disse...

Boa noite,

Devido ao adiantado da hora já não me é possível descrever melhor o dia de hoje, no entanto penso que as imagens falam por si.
Queria agradecer ao Juan (marido da Tilinha) as fotografias que enviou para publicação. “Roubei” algumas que coloquei no álbum junto com as minhas.

Rui

Fátima Pereira Stocker disse...

Rui

Deus te pague pelo esforço que fizeste para responderes a todas as solicitações e nos dares de presente esta reportagem completa.

Obrigada, ainda, ao Juan por ter cedido as fotografias que tirou.

Tenho a certeza de que o Sr. Bispo não ouviu cantar tão bem em mais terra nenhuma (se o P.e Fontoura se tiver limitado a ouvir também...), assim como em mais nenhuma lhe terá sido servida uma refeição inteiramente confeccionada pela comunidade, como é nosso timbre. Certamente partiu feliz e agradecido. A igreja, como é habitual, estava um deslumbramento.

Estas visitas são importantes: quando eu era garota, os bispos não precisavam de as fazer porque, havendo muita juventude, eles dirigiam-se às paróquias para fazer os crismas. Agora que já não temos crianças, esta é a forma que encontraram para se tornarem presentes ao povo de Deus que lhes está confiado.

Beijos

Augusta disse...

Rui:
Também eu te agradeço a reportagem que fizeste o favor de publicar. Agradece também em meu nome ao Juan pela amabilidade na cedência das fotografias. Ainda quis falar contigo, como tínhamos combinado. Mas estavas tão entretido no jogo das cartas, que tive pena de te interromper.
Esta visita, para além da simbologia que encerra, merece-nos uma profunda reflexão. Senão, repara. No programa da visita pastoral, entre muitas outras palavras, podem ler-se as seguintes:
“…Não é o Bispo o centro da visita, mas sim Cristo. A Ele temos de olhar para abrirmos o coração, a vida, a porta das nossas casa, das nossas paróquias, dos lugares de trabalho, de estudo e de sofrimento.
A visita que vos farei como Bispo deve-nos fazer crescer em fraternidade, para fazermos da Igreja uma família onde se acolhe e se ama” (José Manuel Garcia Cordeiro, 2013).
E, sem bem prometeu, melhor cumpriu. E o povo aderiu, da melhor forma que sabe e pode e, como é habitual na nossa terra, abriu as suas portas, no meu entender representadas pelas belíssimas igrejas dos Pereiros e de Rebordainhos e pela capela de Sto André em Arufe, bem como pela junta de freguesia. Acrescentou ainda ao que estava previamente programado, uma visita àquele lugar tão belo que é Teixedo. Visitou lugares de trabalho e estudo. E quanto trabalho não tiveram (e ainda têm) os nossos pais para que nada nos faltasse. De estudo porque, afinal, foi na nossa terra que nos iniciámos na nossa vida de estudo que Rebordainhos tão bem soube entender (lembremos a quantidade de licenciados existentes na freguesia). Visitou lugares de sofrimento, representado na minha prespetiva pela visita ao cemitério.
Para além disso, nas simples mas reflectidas palavras que nos ofereceu em homilia, muito nos ensinou e fez pensar acerca daquele valor que fez o favor de recordar. O valor da HUMILDADE.
Para além de muitas outras coisas, retive aquela citação que fez acerca de uma definição de humildade. Alguém lhe terá dito que “ser humilde, é andar na verdade”. E quão humildes e mais felizes não seríamos, se todos andássemos na verdade!
É minha convicção que esta visita nos fez crescer (ainda mais) em fraternidade.
Bj

CC disse...

Rui, Fátima e Augusta,

Falo em nome do Juan, não têm nada de agradecer, foi com muito gosto que disponibilizou as fotos.

E agora em meu nome, a reportagem está muito bem!

Bjs

Olímpia disse...

Parabéns ao Rui e ao Juan por nos terem dado a conhecer esta visita.
Foi de certeza um bonito convívio.

Bjos

Olímpia

Rui disse...

D. Augusta, tomei a liberdade de lhe roubar o comentário para enriquecer a mensagem. Pena que tenha passado já tanto tempo sobre a notícia. Sempre contará a intenção, e como vale mais tarde que nunca...

Aos restantes obrigado pelo comentário aprazível nesta modesta reportagem.

Rui

Augusta disse...

Rui:
Sinto-me lisonjeada com o que fizeste. A verdade é que gostei mesmo da homilia. Fez-nos pensar em muitos atos e atitudes que muitas vezes, do alto do nosso pedestal, nos fazem sentir e ser tudo, menos humildes.
Bj