domingo, 13 de outubro de 2013

De regresso à apanha das batatas

Há já umas boas dezenas de anos que não tinha esta experiência. Verdade, verdade, o ano passado  porque o mano mais velho plantou algumas, já tinha começado. Mas pouco. Afinal aquilo foi uma brincadeira.
Mas este ano valeu a pena!
 Chegada a Vila Seco, as batatas do Artur estavam praticamente arrancadas.  A malta de Rebordainhos levanta-se cedo e… de manhã é que começa o dia. Acabadas as do Artur, comeu-se a bela merenda que a Ester teve a amabilidade de preparar.
 Depois, ainda em Vila Seco arrancaram-se as do Rafael e, porque era hora de almoço, ficámo-nos por sua casa onde nos esperava um belíssimo repasto digno dos tempos de antigamente.
Tomado o café rumámos até à tregaça. A camarada era grande e bem-disposta.



 A colheita? Não vos digo, nem vos conto! Tenho pena de não ter registado em fotografia os belos exemplares de batatas que ali se desenvolveram. Mas a avaliar pela quantidade de sacas conseguem imaginar, não?




ADOREI este dia. Fez-me lembrar o tempo em que os trabalhos dos meus pais e os do Rafael eram sempre feitos em conjunto. 

7 comentários:

Céu disse...

Augusta,

Também eu adorei o dia de sábado.
Embora todos os anos ajude os meus irmãos na mesma tarefa, é sempre uma felicidade pela camaradagem e entreajuda.
Comentei entre nós, que Vale dos Vicentes, é um paraíso.
E as batatas também estavam bem boas!

antonio disse...

O rancho era realmente grande e talentoso... e a recompensa está à vista de todos com tantas sacas espalhadas pela terra fértil, e bem regadas pelo Artur que segundo me consta palmilhou esse longo caminho vezes sem fim...
Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Mas que belo rancho! Contei 16 e contigo que fotografaste, dá 17 pessoas, com idades que vão dos 6(?) aos 84 anos! Assim, até parece que o povo volta a ser grande!

51 sacas (mais, porque ainda se está a arrancar) é uma bela colheita, só na Tergaça (que a Ester e o Rafael não tinham semeado toda). Em Vila seco também foi assim boa?

Gostaria muito de lá ter estado!

Beijos

Augusta disse...

Céu:
Parece que no sábado passado foi dia de batatas para toda a gente de Rebordainhos. A camaradagem e entreajuda são realmente características das nossas gentes.
Tenho pena não te ter visto.
Beijinho

Augusta disse...

Tonho:
As que vês nas fotos são da tregaça. Mas as de vila seco também estavam bem boas. O meu mano faz um trabalho que nos enche a todos de alegria e... fartura. E que rico paladar que têm os produtos que lá se colhem. Não há nada que os substitua.
Beijo para ti

Augusta disse...

Fátima:
51 sacas que a fotografia mostra, fora as que ficaram escondidas. No final, só neste terra eram mais do dobro!
Penso que a Margarida tem ainda cinco anos. Quanto ao limite superior das idades também me parece que, neste caso, é mais um. (feitos há relativamente pouco tempo).
Não podes estar em todas... Vantagem de quem está perto...Haja ao menos alguma que, pelo rumo que as coisas tomam qualquer dia até estes prazeres hão-de pagar imposto!!
Beijos

Olímpia disse...

Como a mãe costumava contar, o trabalho era árduo mas com o alegre convivio, tudo se fazia sem qualquer dificuldade.
Pelos vistos, foi o que aconteceu nesse dia.
Ena, que bela colheita!
No fim do dia, todos deviam estar de "rastos".

Augusta, obrigada pela reportagem. Só de pensar no que me aconteceu nesse fim de semana durante as limpezas domésticas (tive que pedir socorro ao Zé), até me dá arrepios pensar em apanhar tantas batatas.
Bjos

Olímpia