sábado, 30 de novembro de 2013

INTERLÚDIO

Vamos testar a vossa memória (ou a capacidade/vontade de ir à procura).

Esta data já foi aqui publicada, mas o Filinto fez o favor de nos enviar esta fotografia que tem uma nitidez notável.

A pedra, que tem gravada a data de 1737, está inclusa numa casa de Rebordaínhos. Quem diz de que casa se trata?

A data gravada na cantaria está na casa da tia Marquesa, mãe dos srs. Alfredo, Amador, Maria e Perpétua. Obrigada, Rebordas. Conferir aqui
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No mesmo ano de 1737, a inquisição lançaria as suas garras sobre um dos maiores vultos das letras portuguesas do séc. XVIII: António José da Silva (o Judeu) que, apesar de baptizado, não escapou à  senha dos zelotas. Dois anos mais tarde, o seu corpo morto seria queimado em auto-de-fé depois de, "bondosamente", ter sido garrotado. Enfim, foi isto que me aprazeu dizer em vésperas do 1.º de Dezembro, feriado que zelotas de outro tempo resolveram incinerar. 

17 comentários:

Augusta disse...

Eu sei onde é mas vou deixar que outros avancem com palpites.

Anónimo disse...

Lanção, 1 de Dezembro de 2013

Há dias, li uma notícia no Correio da Manhã on-line que me deixou indignado. Como a notícia faz referências à região de Trás-os-Montes e Alto Douro e à independência de Portugal, aqui vos deixo a imagem que têm de nós aqueles que, no passado recente e longínquo, tudo nos roubaram:
“Oque têm em comum o burro mirandês e os portugueses em geral? O jornal americano ‘New York ’ deu ontem a resposta num artigo onde salienta que "não é fácil ser burro hoje em dia", que apenas sobrevive graças à ajuda da UE tal como os portugueses que, sob um resgate financeiro da troika, também sobrevivem à conta do dinheiro emprestado pelos credores.
Num artigo de primeira página da edição internacional do ‘New York Times’, o jornal traça as semelhanças entre os burros de Miranda, espécie protegida e que sobrevive com subvenções da União Europeia num destino não muito longe do dos "seus congéneres humanos nas desfavorecidas regiões europeias do interior: ameaçados de extinção e dependentes para sobreviverem de subsídios da União Europeia".
Chamando à capa a fotografia de um burro mirandês, a edição do ‘New York Times’ tem como título ‘Em Portugal, um burro de carga vive de subsídio’. Os cortes nos fundos europeus para a agricultura são comparados, pelo jornalista, aos cortes nos rendimentos de trabalhadores e pensionistas.”

Cumprimentos,

Humberto Pires

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Esperemos, pois.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Humberto

O artigo original é substancialmente mais interessante do que o poucochinho que dele foi aproveitado para as parangonas dos jornais nacionais. pode lê-lo aqui, aconselhando vivamente que prefira o texto original à tradução automática.

O jornalista (Raphael Minder), provavelmente, inspirou-se num artigo de opinião de um brilhante cronista do Diário de Notícias (Ferreira Fernandes), publicado em Fevereiro, em que, com outros propósitos, compara a situação dos velhos portugueses à dos burros velhos mirandeses. Como é norma do autor, trata-se de um artigo notável, que pode ler aqui.

Cumprimentos

Elvira Carvalho disse...

Pois tenho uma vaga ideia de que um senhor já disse em tempos que casa era, mas não recordo qual.
Um abraço e bom Domingo.

Anónimo disse...

A edição internacional do New York Times, que é referida no meu anterior comentário, associa escancaradamente o título ‘Em Portugal, um burro de carga vive de subsídio’ à fotografia, em destaque, de um burro mirandês. Para bom entendedor...
Podiam chamar-nos apenas pobres, mas não alcançam mais: são muito burros!

Cumprimentos,

Humberto pires

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

E se ainda se lembra disso, é porque tem muito boa memória, atendendo a que não conhece a terra!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Humberto

Se quiser entender assim, é lá consigo. Eu, embora discorde, entendo que se comparam as situações, não os seres. O jornalista assume que, tal como os animais em vias de extinção, Portugal só perdura por causa dos subsídios da União Europeia. Serviu-se do burro por ser um caso específico português, mas poderia ter-se servido do lince ibérico, por exemplo, embora a comparação fosse menos certeira (o lince nunca esteve ao serviço da humanidade)e, até, menos carinhosa. Discordo desta opinião porque tenho para mim que, à semelhança da da Santa Madre Igreja, Portugal tem promessas de vida eterna.

As pessoas estão a levar a comparação para o lado da inteligência, o que me não parece correcto, seja porque o teor do artigo é outro, seja porque os burros são animais muito finos, como dizemos na nossa terra. Além do mais, são meigos e casmurros, atributos que muito me seduzem. Até pela casmurrice, e voltando à comparação, Portugal há-de perdurar no tempo, enquanto outros, quiçá, somente quadrúpedes, irão desaparecer: do alto dos nossos séculos já vimos muito disso acontecer.

Não quero convencê-lo, quero somente explicar-me.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Não sei porque este senhor usando um pseudónimo, subscreve Humberto Pires como sendo de Lanção o que é falso já que não exista ninguém com esse nome em Lanção... foge aos temas e brinca como uma criança ou como um revoltado do MRPP.

Anónimo disse...

Humberto, ou lá como o raio te chamas! Porque não te calas? D. Fátima, não lhe dê troco!
A casa em causa é a da tia Perpétua no Outeiro. Já que ninguém fala!

Beijos

Rebordas

Fátima Pereira Stocker disse...

Anónimo

Tenhamos todos calma.

Cumprimentos

Fátima Pereira Stocker disse...

Rebordas

Obrigada por ter referido o principal assunto do artigo.

Tem muita razão: é a casa da tia Marquesa.

Cumprimentos

Ribordayn disse...

Fátima, só para informar que esse rebordas aí de cima não sou eu...
mas eu lembro bem do artigo anterior acerca dessas numerações.

beijos

Anónimo disse...

Rio de Onor, 2 de Dezembro de 2013

Cá recebi as explicações.
Pelo teor e quantidade de comentários que o artigo do New York Times suscitou, percebe-se que a maioria dos portugueses não são ingénuos. O jornalista mistura uns poucos de burros mirandeses com as muitas pessoas que sofrem os grandes cortes da troika, não deixando de referir a segunda língua oficial de Portugal, o mirandês, que é falada numa "região que parou no tempo"! O quadro descrito por um estrangeiro pode fazer rir novaiorquinos ou londrinos, mas para os portugueses é muito triste!

Humberto Pires

Fátima Pereira Stocker disse...

Ribordayn

Não te preocupes, sei muito bem.

Beijos

Anónimo disse...

SR. Humberto não tem mais nada para fazer ?
As 12:00 horas da noite não têm de dormir?

Anónimo disse...

MRPP - MENINOS REGUILAS PRECISAM PORRADA