domingo, 10 de maio de 2015

MÁSCARA IBÉRICA

Há já dez nos que os nossos caretos descem à capital e, de ano para ano, cresce a assistência, mostrando que as pessoas gostam de ver aquilo que lhes é estranho, mas que as chama.

Disse os nossos caretos, mas, na verdade, trata-se do "Festival da Máscara Ibérica", que já foi só ibérica, mas agora congrega mascarados de muitos países europeus. E não só mascarados: afinal, os pauliteiros também desfilam pelas ruas da Baixa Pombalina. Vale sempre a pena! Aqui fica uma amostra da enorme chocalhada de sábado, dia 9 de Maio.









6 comentários:

António carloto disse...

Espero que o vosso careto também tenha marcado presença. Na pluralidade de máscaras que hoje se conhece ele é único.

António Carloto

Chanesco disse...

Um sibo da cultura Transmontana baixa todos anos à capital para mostrar o que de genuíno existe naquela região.
Turistas precisam-se para revitalizar o Nordeste do Portugal.

Um abraço para Rebordainhos

Anónimo disse...

Doutor Chanesco,

As palhaçadas dos caretos têm muito provavelmente uma origem pré-romana, portanto, ao mesmo tempo que os turistas se divertem, também entram em contacto direto com a genuína identidade da cultura portuguesa.
Só que, infelizmente, da língua que usavam os primitivos caretos pouco se sabe. Por exemplo, as raízes da palavra "cibo" têm de ser procuradas no Latim que, já muito mais tarde, veio adulterar a nossa cultura original.

Um abraço

Fátima Pereira Stocker disse...

António Carloto

Infelizmente, o nosso careto nunca veio - e compreende-se: por ser só um é difícil a deslocação.

Um abraço

Fátima Pereira Stocker disse...

Chanesco

O meu amigo é visita assídua deste festival e há-de ter reparado, como eu, que o número de espectadores aumenta de ano para ano. Tal como o Chanesco, gostaria que esse conhecimento se traduzisse em vontade de conhecer melhor as pessoas das terras que cultivam essas tradições, mas não sei se será assim.

Um abraço

Anónimo disse...

Cara Fátima,
É pena a não deslocação a Lisboa, mas fundamental é a sua permanência na aldeia,cumprindo a sua milenar função junto dos seus. Os que verdadeiramente estiverem interessados estarão na aldeia, no inverno, ao frio e à chuva, se preciso, para o ver, esquecerão o festival e entrarão no ritual.
António carloto