Nem sei que diga, tamanha é a tristeza. O Gilberto despediu-se hoje de nós e vai a sepultar amanhã à tarde em Rebordaínhos. Ontem tinha feito anos.
Parece que custa mais a acreditar quando as pessoas são bem humoradas como ele, tendo sempre na ponta da língua uma graça para bem-dispor a todos.
Recordo os inúmeros momentos, na nossa casa de Lisboa que ele frequentava por causa das muitas cirurgias a que teve de se submeter devido aos ferimentos sofridos em Moçambique; momentos hilariantes apesar dos motivos ("Senhor Manuel, ainda tem pão de ontem?" perguntou ao padeiro. "Sim", respondeu este. "Bem feito, que o não vendeu todo!", rematou ele a conversa, recordando que, na véspera, o sr. Manuel lhe não vendera pão, alegando que o tinha reservado).
Recordo, sobretudo, e com enorme gratidão, que ele e a Dorinda proporcionaram à minha tia Helena e aos meus pais um fim de vida em família e na sua terra. Deus lhe(s) pague.
À tia Delfina, à Dorinda, ao Hélder, ao Hugo e ao Edgar, as minhas mais sinceras condolências.
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A fotografia é de Junho de 2005: estávamos a festejar os anos do João, o meu marido.
Faz hoje 11 anos que o Zé Mateus, meu cunhado, faleceu.
Zé e João, dois bons amigos do Gilberto a quem Deus também já levou.
Quanto a mim, parece que estava a adivinhar, quando me pus a escrever sobre a Canteira.
6 comentários:
A toda a família os meus mais sinceros sentimentos. Foi um grande amigo que partiu.
O que se pode dizer nestes momentos?
Orlando Martins
Fátima:
As tuas palavras são as minhas palavras.
Ao Gilberto um até sempre.
À Dorinda, Helder, Hugo e Edgar a minha solidariedade.
A vida prega-nos cada partida!...
Ainda me custa a acreditar.
Partiu um bom amigo e, mesmo sabendo que a vida acaba, nunca se está preparado para se perder algém. Estou triste, mesmo muito triste.
Ficam as lembranças para recordar sempre com um grande sorriso.
Ao meu amigo e à Dorinda, agradeço-lhes terem partilhado o seu carinho com os meus pais e a minha madrinha.
Neste momenton difícil, envio um grande abraço de condolências à tia Delfina, à Dorinda, ao Edgar, ao Hugo e ao Elder.
Beijos
Olímpia
Tenho de obrigatoriamente voltar aqui para expressar também as minhas condolências à tia Delfina, Guilhermino, Lúcia e Antónia.
A todos um beijo
À família os meus sentimentos.
Mais um amigo que parte. Paz à sua alma.
Filinto
Fátima
Julgo que compreendo
a toada triste da mensagem:
as palavras ajudam
a enfrentar a dura realidade;
a partir d'hoje fico a conhecê-lo,
sem que alguma vez o tenha visto;
reconhecê-lo-ei,
um dia...
creio que os homens bons
estão ao lado de Deus!
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