quinta-feira, 22 de maio de 2008

Fotos enviadas por visitantes do Blog

O Blog agradece aos residentes e naturais de Rebordaínhos, Regina Fernandes e Rui Freixedelo, as palavras simpáticas que nos dirigiram e as fotografias que nos enviaram.

Fotos enviadas por Regina Fernandes relativas à festa do ano passado (em honra de Nossa Senhora do Rosário. Esta festa realiza-se em Agosto, embora lhe pertença ser em Setembro. A atenção que os emigrantes merecem justifica a mudança).





Nossa Senhora do Rosário










Nossa Senhora de Fátima






Nossa Senhora do Rosário, novamente











Santa Maria Madalena, a padroeira


Fotos enviadas por Rui Freixedelo






O pelourinho e a fonte adjacente (vista do adro da igreja), em pintura oferecida à Junta de Freguesia. Creio que a autora é a esposa do João da Régua. Rui, queres dizer-me, por favor, o nome dela, que me não lembro?







É um regalo vê-las: às ovelhas e à neve!






Novamente a festa de Nossa Senhora do Rosário. À frente, Santo António, depois S. Silvério (para nós, o das trovoadas e da chuva excessiva); a seguir o Sagrado Coração, depois, Nossa Senhora de Fátima e, ao fundo, encostado ao pálio, o Divino Senhor

Rui, lembras-te de que ano é a fotografia? Foi tirada da varanda da Esmeralda ou do café em frente? Coitadita da horta da tia Estefânia, podendo dar tão boas batatas, está cheiinha de ervas!



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Estas fotografias, consolo-me com elas. Sobretudo a segunda.

Aqui, a fachada da igreja. No adro (esperando que a procissão saia, ou que entre?), estão o João Manuel, o "Santacombinha" e o "Chefe"




Quem diz que não temos a nossa torre de Pisa? É o nosso pelourinho!

A casa de janelas manuelinas que se vê à direita era, na altura, a "casa dos senhores professores". Hoje, felizmente recuperada, é a casa do Toninho e da Alzira (ver fotografia da procissão. É a casa que se vê ao fundo, à esquerda).

Esta fotografia tem, provavelmente, mais anos do que eu. Mas ainda me lembro de quando as ruas não eram calcetadas e, terminada a apanha das castanhas, as pessoas juntavam as folhas dos montes e espalhavam-nas pelas ruas: diminuía o lamaçal e os perigos das geadas grandes. Mais tarde, essas folhas serviriam para estrumar as terras. De ecologia sabiam os transmontanos!

Será possível identificar as pessoas? Com este tamanho não vejo bem. Alguém ajuda?

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Aproveitamos para pedir aos visitantes do Blog que, na medida das suas possibilidades, nos mandem fotografias antigas para que possamos publicá-las. Do povo e das gentes do povo, para matarmos saudades e contarmos as suas histórias. Bem merecem ser contadas!

Obrigada, Rui e obrigada Céu (a Regina)

Fátima Stocker

26 comentários:

Anónimo disse...

Regina Fernandes e Rui Freixedelo, parabéns pela vossa entrada neste bolg.
Continuem que vale a pena.(nem que seja apenas para chatear a MPS).

As vossas duas últimas fotos falam por si, porque têm um pouco de todos nós.

Saibamos preservar estes valores.

Força, e mais uma vez... Parabéns.
Gostei de recordar.

Orlando Martins

Augusta disse...

Ora digam lá se não temos mais que motivos para este orgulho que ostentamos por Rebordaínhos e pelas suas gentes?
Viva Pirlandas!
Olá Céu (em boa hora te dei a morada)
Assim é que é Rui! Prometes fazer uns comentariozitos?
E já agora, como dizia o Zeca Afonso: "Traz outro amigo, também".
Beijos para todos.

Anónimo disse...

Essa do Pirlangas não era para divulgar, pois não???

Assim toda a gente me reconhece...

NÉ!!!!!!

Orlando do Ti Piloto.
"Mai nada"

Augusta disse...

"Já ninguém se ofende com as alcunhas de crianças"!... Tu, o Orlando do ti Piloto. Eu a Augusta do ti João Fouce, ou, como o meu pai muito carinhosamente me chamava: O Charrabiu (porque era muito alta e forte, quando garota!...Parecia um pau de virar tripas
beijos

Anónimo disse...

Essa de virar tripas tem uma grande história por trás.

1. Porquê um pau?
2. Porquê nas "tripas"?
3. Porquê virar?
4. Porque é que na alcunha?

... Estava o amor e o carinho?

de tudo o que tinhamos ... e que somos.
Porquê?
Porquê???

Orlando (Mai nada)

RF disse...

Prometer não prometo, mas vou fazendo o que puder... ;)

Parabéns pelo Blog!

Rui

Anónimo disse...

Gostava que a Regina e o Rui entrassem....
Eles têm muito valor e coragem.
Vá, força.
Orlando Martins

E.T.

E tu Liloto (alcunha-diminutivo-carinhoso)

Quando??

Augusta disse...

O Rui já está cá. A Céu também há-de arranjar coragem de entrar. E outros hão-de vir...
Quem parece estar com vergonha, é a Liloto. O que estaria na mensagem que a própria retirou?

Olímpia disse...

Parabéns Céu e Rui.
E eu, Liloto, digo que a amoreira, junto à casa do Toninho,me traz muitas e alegres recordações.Principalmente da Pachica que, a dada altura, querendo mudar de galho e, ficando-lhe uma perna em cada ramo, gritava:"Ai que se me racha a ..."
Naquela altura, a aldeia estava cheia de miudagem que, na hora da sesta dos professores, aproveitava para trepar à amoreira e aí se deliciar com as suas saborosas amoras.
Lá no alto, no meio de toda aquela verdejante beleza, distinguíamos as hortas, o Outeiro,o povoado num todo, até aos encaliptais dos montes.
Depois, besuntávamos os lábios e as bochechas e, numa risota pegada,esmagávamos as amoras para um copo e, fazíamos "vinho".
Com uma palha, fazíamo-lo ferver para, de seguida, o irmos beber para a eira, à beira das medas.

E tu, Pirlandas ( alcunha -diminutivo-carinhoso)?

Beijos

Olímpia

Augusta disse...

Rui:
Os teus avós, a tua mãe e os teus tios têm de certeza muitas histórias para contar. Quem melhor que eles, que tinham o "sóto" do sr. António, (também conhecido por taberna, e hoje por café juventude), para nos contarem histórias das nossas gentes?
Beijos

J. Stocker disse...

Muito ba Noite Senhoras e Senhores!

Permitam-me que vos diga, que me sinto feliz e vaidoso, por ver a vossa presença na casa que criei para todos nós, com a vossa ajuda, e que ela vai aumentando com o passar dos dias!
O Rui já marcou presença com o seu comentário, a Regina não deixou comentário, mas já contribuiu com alguns tijolos para as paredes da nossa casa, que aguardam agora disponibilidade (minha e da Fátima) para os colocar, (informação sobre a Associação) continuemos pois a trabalhar com passos calmos e seguros.
Agradeço criticas e sugestões à estética do blog, para poder aperfeiçoar, dentro da medida dos meus conhecimentos.
A propósito de sugestões, o Rui bem podia concorrer à comunidade fotográfica do mensageiro!

Boa-noite a todos

Anónimo disse...

Regina e Rui, hoje é par vós.
Vamos embora... Já cá estamos...
Força...
Permitam-me, no vosso espaço, dizer uma pequenina coisa.... à Olimpia.
A "Pachica" vamos picá-la.

À " Lena" também.

Mas,"para memória futura", conta,...conta lá, como é que transformaram o vinho, (utilizado nos sagrados canones religiosos), em simples favaios... que nem da região,penso eu, seriam oriundos...

Orlando Martins

Anónimo disse...

Para ti.

J.S.

Hoje, o nó garganta apertou menos.
Hoje digo-te obrigado.
Hoje lembro o bolo de aniversário, que, tu, e só um Homem como tu, levou um dia, que não esquecerei nunca, para meu pai.

Estás no meu coração.

Orlando Martins

Anónimo disse...

Menino Orlando:
Essa receita, não pode ser divulgada.É segredo de família...
Bem, tu há uns anos, foste o responsável por desses favaios alguma coisa se saber!
Vê lá, vê!
Olímpia

Anónimo disse...

J.S.
Esta é para ti...

OM

J. Stocker disse...

Orlando

Não tenho resposta para dar ao teu comentário, fiquei sem palavras, estava crente que só os teus pais , eu a Fátima é que tinhamos conhecimento, não sei se a Olimpia estava connosco?

Obigado

Anónimo disse...

Ó menino RElando

Então isso é coisa que se faça, descobrir-me a careca?

Não ligues. Gostei de te ver atento e com desejos de picar a irmandade!!!

Agora que o assunto "tio Piloto" passou, explico-te o que queria que explicasses:

nos versos «Marcados “pari passu” /
No calor do ferro e do aço…» A questão não está no "pari passu", está "no calor do ferro e do aço" que, disseste-me, associaste ao meu avô. Foi por isso que te pedi que explicasses, sentindo que me não ficava muito bem fazê-lo.

Beijos da Fatinha, menino RElando!

(Pensando bem, acho que vou começar a assinar assim!!!)

Anónimo disse...

Rui

Nem imaginas a alegria que me deste ao mandares aquelas fotografias!

Quero reforçar aquilo que disse a minha Augusta: felizmente, os teus avós estão vivos, de boa saúde e são, ainda, novos. Novos, mas com muitas histórias para contar. Eu gostaria, por exemplo, de escrever um artigo sobre o teu bisavô (a não ser que convenças a tua mãe ou os teus tios a fazê-lo - ou tu próprio, porque não?). Poderias, por exemplo, ir recolhendo informações sobre ele. Pode ser? É que esse teu avô é das pessoas fundamentais de Rebordaínhos. Posso contar contigo?
Beijos e obrigada

Anónimo disse...

Ó Liloto

Que balentes moras! E quanta folha da moreira pra tirar o roxo das mãos, da cara e da roupa!

Eu não entendi muito bem o que é que tu avistavas nos montes...

Beijos

Augusta disse...

Liloto:
Eucaliptos nos montes? Onde? Sonhas ou estás com alucinações?
Felizmente ainda não temos dessa espécie em Rebordaínhos (pelo menos que eu saiba)
Beijos

Olímpia disse...

Corrijo:"encarrapitar dos montes"
( os montes por cima uns dos outros).
Se estivessemos a conversar, juro que teríamos uma valente discussão:"disseste";"não disse".
Mas, como tudo está escrito, peço desculpa .Nem eu mesma sei o que isso quer dizer.Mas sei como aconteceu:Simultaneamente,escrevia e falava ao telefone.Alguma coisa teria que sair mal feita.
De resto, eucaliptos...nem pensar!
Obrigada Fátima e Augusta

RF disse...

Boas,

Claro que pode contar comigo! Sempre que for possível, eu chateio um pouco, e ajudo no que for preciso. Logo que possa mando algumas informações...Não sei bem de que tipo, mas depois dê-me umas dicas.
Quanto a historias...vamos ver o que é possível...

Beijos

Anónimo disse...

Obrigada, Rui.

Já respondi ao teu mail, sugerindo algumas coisas.

Beijos

Anónimo disse...

Olímpia

Tudo esclarecido!

Augusta disse...

Olímpia:
Esclarecidíssima.

Anónimo disse...

Mas que belos comentários!
De facto ainda não tinha entrado aqui, pois nem sempre tenho oportunidade e deixei de ter Net em casa quando a Mafalda casou.
Mas adorei esse carinho e cumplicidade que existe entre vocês e no fundo, as vossas recordações de infância são também as minhas.
Então essa das amoras está um quadro pintado com um ímpar e sublime realismo que jamais li! Está demais! Só que as minhas amoras "roubadas" eram nas amoreiras dos "Lopes" no Espinheiro.
Giro, giro, obrigada Olímpia, por mais uma vez me fazeres reviver os tempos de juventude que de certo modo eu procuro reter.
Um beijinho
Céu