EM REBORDAINHOS, PASSO A PASSO
por
ANTÓNIO BRAZ PEREIRA
No dia 10 de Janeiro, bem cedinho, preparei-me para percorrer os 15 km que me separam de Rebordainhos, onde, dias antes, após a Eucaristia Dominical, soube da realização do cantar dos Reis. Como em todos os anos, marcou-se a festa para o Domingo a seguir ao dia 6, que é o modo de encontrar a maior parte das pessoas nas suas casas, sem lhes perturbar os trabalhos.
Havia tantos anos que não presenciava pessoalmente… Cá fora, o termómetro marcava 4 graus negativos; contudo, de máquina fotográfica na mão e coberto até às orelhas, meti-me ao caminho. Ao chegar junto da Senhora dos Caminhos, à beira do tanque da Chave, vejo vir, estrada acima, o grupo de cantores: Chico, Casimiro, Ferreira, e Toninho Rodrigo; o mordomo das Almas, Zé da Lúcia; o careto, filho mais novo da Marquinhas e o Filipe Freixedelo. Regressavam já, àquela hora, da Quinta e de Arufe, aparentemente gelados e receosos do que os esperava para visitar toda a Aldeia. Entrei com eles em casa do Tonho da tia Julieta, onde, calorosamente, os esperava uma mesa repleta de vinhos variados, bolos e chocolates, salpicão e chouriça cortados aos pedaços, como em todas as casas sem excepção, mesmo naquelas mais modestas. Esse modo de receber impressionou-me profundamente: recepção digna de um rei, toalha fina, copos e bandejas, como não se encontram em hotéis de 3 ou 4 estrelas.
Na frente seguia o careto, vestido de vermelho, rosto tapado pela careta, foice numa mão e maçã na outra onde enterrava, até ao meio as moedas oferecidas. Batia à porta e, se fosse aceite a visita, seguia para outra casa, enquanto o resto do grupo entrava, atrás do primeiro da reza e iniciador dos versos cantados. Davam as boas-festas cumprimentando todos os residentes ou amigos presentes, seguidos da pergunta: canta-se ou reza-se?
Juntei-me a eles e cantei também, para matar saudades de tempos passados, e o Filipe fez a mesma coisa. Seguindo para outra casa, de olhos fixos nos paralelos gelados e marchando lentamente como em cima de ovos, durante o trajecto contavam-se histórias passadas, sobretudo referentes ao tio Leque, daquelas que fazem rir e deixam as pessoas bem dispostas e fazem sentir menos o frio que não parava de aumentar. Perguntaram se queria ir com eles, respondi afirmativamente, sobretudo porque me deslocara a Rebordaínhos com a intenção de assistir a tudo e tudo fotografar.
A recepção era de tamanha gentileza, sensibilidade e, sobretudo, alegria, que faria feliz um condenado. Por vezes, sobretudo nas casas onde alguém sofria por motivos de doença ou outra razão, rezava-se apenas, comovidos pelas lágrimas, e oferecia-se uma palavrinha de conforto.
Já no Covelo depararam-se-nos três casas fechadas: a do tio Alfredo Guerra, a do Carlos Chiote e a do Sr. Lopes. Pela minha mente, em silêncio, passaram tantas coisas por ali acontecidas…Mas lá vinha mais uma piada do Chico ou do Toninho, e o humor ultrapassava tudo.
Nesse dia, estavam em Rebordainhos pessoas vindas de Bragança, do Porto, de Lisboa, França e Alemanha. Mesmo entre os cantadores há quem não resida lá permanentemente, mas, estejam onde estiverem, lá vão cumprir uma devoção que, afinal, é mais um serviço prestado a todos. A casa do Valente situada já quase na chãera, pôs fim à primeira parte da visita. Era hora da missa e, só depois dela, retomaríamos a rota das boas-festas. No bairro das pedras visitámos a tia Maria seca, radiante de alegria. De uma lucidez desconcertante, mantém-se maravilhosamente conservada para a idade. Foi frente à casa do tio Leque, antes de visitar o tio Eduardo, que surgiram as anedotas mais picantes, daquele reputado de trocista.
Não posso deixar de frisar um facto passado na Portela, numa casa de emigrante, a do Sr. João Sapateiro. Deixou alguém entregue à chave de sua casa, mandou acender a lareira, pôr a mesa com o necessário, rezar pelas suas obrigações e uma cantilena bem botada. Mesmo ausente, o Sr. João estava connosco…e com as Almas, para as quais se não esqueceu de deixar esmola.
Chegámos, por fim, ao bairro do Outeiro onde, em casa do Mordomo, terminou a visita. Cantámos com toda a garra e rezámos pelas intenções dos donos da casa. Entretanto, de Lisboa, telefonou o Sr. Orlando e, pelo telefone, foi presenteado com o nosso último canto do dia. Uma grande e linda mesa composta com tudo do que há de melhor aguardava o grupo, mais os convidados e familiares. Enquanto comíamos, víamos a neve cair através dos vidros, com tanta vontade, que o Rui e o seu pai começaram a inquietar-se com a sua ida para a Faculdade no Porto. Falou-se, igualmente, do projecto de realizar um CD para que não se perca a tradição, e de que maneira se poderia concretizar tal projecto, juntamente com os novos, os quais, na noite anterior, tinham feito o mesmo trajecto, ensaiados por um pároco de Balsamão, e um músico, creio que de Bragança. Espero que o Município ajude a encontrar uma solução. Um grande bem-haja a todos aqueles que defendem tradições como esta, porque a nossa terra, apesar de fria e menos povoada agora, continua a vestir-se de branco para os filhos e amantes.
Havia tantos anos que não presenciava pessoalmente… Cá fora, o termómetro marcava 4 graus negativos; contudo, de máquina fotográfica na mão e coberto até às orelhas, meti-me ao caminho. Ao chegar junto da Senhora dos Caminhos, à beira do tanque da Chave, vejo vir, estrada acima, o grupo de cantores: Chico, Casimiro, Ferreira, e Toninho Rodrigo; o mordomo das Almas, Zé da Lúcia; o careto, filho mais novo da Marquinhas e o Filipe Freixedelo. Regressavam já, àquela hora, da Quinta e de Arufe, aparentemente gelados e receosos do que os esperava para visitar toda a Aldeia. Entrei com eles em casa do Tonho da tia Julieta, onde, calorosamente, os esperava uma mesa repleta de vinhos variados, bolos e chocolates, salpicão e chouriça cortados aos pedaços, como em todas as casas sem excepção, mesmo naquelas mais modestas. Esse modo de receber impressionou-me profundamente: recepção digna de um rei, toalha fina, copos e bandejas, como não se encontram em hotéis de 3 ou 4 estrelas.
Na frente seguia o careto, vestido de vermelho, rosto tapado pela careta, foice numa mão e maçã na outra onde enterrava, até ao meio as moedas oferecidas. Batia à porta e, se fosse aceite a visita, seguia para outra casa, enquanto o resto do grupo entrava, atrás do primeiro da reza e iniciador dos versos cantados. Davam as boas-festas cumprimentando todos os residentes ou amigos presentes, seguidos da pergunta: canta-se ou reza-se?
Juntei-me a eles e cantei também, para matar saudades de tempos passados, e o Filipe fez a mesma coisa. Seguindo para outra casa, de olhos fixos nos paralelos gelados e marchando lentamente como em cima de ovos, durante o trajecto contavam-se histórias passadas, sobretudo referentes ao tio Leque, daquelas que fazem rir e deixam as pessoas bem dispostas e fazem sentir menos o frio que não parava de aumentar. Perguntaram se queria ir com eles, respondi afirmativamente, sobretudo porque me deslocara a Rebordaínhos com a intenção de assistir a tudo e tudo fotografar.
A recepção era de tamanha gentileza, sensibilidade e, sobretudo, alegria, que faria feliz um condenado. Por vezes, sobretudo nas casas onde alguém sofria por motivos de doença ou outra razão, rezava-se apenas, comovidos pelas lágrimas, e oferecia-se uma palavrinha de conforto.
Já no Covelo depararam-se-nos três casas fechadas: a do tio Alfredo Guerra, a do Carlos Chiote e a do Sr. Lopes. Pela minha mente, em silêncio, passaram tantas coisas por ali acontecidas…Mas lá vinha mais uma piada do Chico ou do Toninho, e o humor ultrapassava tudo.
Nesse dia, estavam em Rebordainhos pessoas vindas de Bragança, do Porto, de Lisboa, França e Alemanha. Mesmo entre os cantadores há quem não resida lá permanentemente, mas, estejam onde estiverem, lá vão cumprir uma devoção que, afinal, é mais um serviço prestado a todos. A casa do Valente situada já quase na chãera, pôs fim à primeira parte da visita. Era hora da missa e, só depois dela, retomaríamos a rota das boas-festas. No bairro das pedras visitámos a tia Maria seca, radiante de alegria. De uma lucidez desconcertante, mantém-se maravilhosamente conservada para a idade. Foi frente à casa do tio Leque, antes de visitar o tio Eduardo, que surgiram as anedotas mais picantes, daquele reputado de trocista.
Não posso deixar de frisar um facto passado na Portela, numa casa de emigrante, a do Sr. João Sapateiro. Deixou alguém entregue à chave de sua casa, mandou acender a lareira, pôr a mesa com o necessário, rezar pelas suas obrigações e uma cantilena bem botada. Mesmo ausente, o Sr. João estava connosco…e com as Almas, para as quais se não esqueceu de deixar esmola.
Chegámos, por fim, ao bairro do Outeiro onde, em casa do Mordomo, terminou a visita. Cantámos com toda a garra e rezámos pelas intenções dos donos da casa. Entretanto, de Lisboa, telefonou o Sr. Orlando e, pelo telefone, foi presenteado com o nosso último canto do dia. Uma grande e linda mesa composta com tudo do que há de melhor aguardava o grupo, mais os convidados e familiares. Enquanto comíamos, víamos a neve cair através dos vidros, com tanta vontade, que o Rui e o seu pai começaram a inquietar-se com a sua ida para a Faculdade no Porto. Falou-se, igualmente, do projecto de realizar um CD para que não se perca a tradição, e de que maneira se poderia concretizar tal projecto, juntamente com os novos, os quais, na noite anterior, tinham feito o mesmo trajecto, ensaiados por um pároco de Balsamão, e um músico, creio que de Bragança. Espero que o Município ajude a encontrar uma solução. Um grande bem-haja a todos aqueles que defendem tradições como esta, porque a nossa terra, apesar de fria e menos povoada agora, continua a vestir-se de branco para os filhos e amantes.
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Se há quem se não lembre, aqui fica o link para o artigo que publicámos o ano passado e onde estão alguns vídeos.
17 comentários:
Tonho [Braz]
Mais uma vez, a tua generosidade e outros bons sentimentos a virem à tona neste texto que é quase uma história de encantar. Bem-hajas pelo calor que fazes transparecer nas palavras.
Beijos e obrigada!
Aos cantadores
Nem sei como vos dizer do bem que me faz ouvir cantar assim, sempre bem em todas das casas, mesmo que já tenham cantado em em vinte ou trinta. Que a voz nunca vos doa e vos não canseis deste bem fazer ao povo. Bem-hajais todos!
(Nem sabeis a inveja com que fiquei do sr. Orlando!)
Tonho,
Como já nos tens vindo a habituar mais um lindo "conto" que as tradições se mantenham, gostei muito.
Aos cantadores os meus parabéns e até para o ano.
Quanto ao músico que acompanhou o grupo na noite anterior é o Artur professor de música em Bragança, mas as suas origens são da nossa aldeia é filho do Duarte e neto do Sr. Amaro.
Lurdes
De uma coisa tenho a certeza, a nossa aldeia é uma "aldeia em movimento"! Depois dos Reis para a Casa da Residência, foram os Reis da Almas e este fim de semana que passou o Stº Amaro. Que continue assim...
o sr. António como sempre a descrever o dia muito bem! Parabéns.E tenho também admiração para esta tradição muito bonita. Os meus parabéns também aos cantadores que interpretam tão bem este... "canto ancestral" como descreveu o sr. Carlos Gonzalez.
Cumprimentos a todos,
Rui
Olá amigos!
Que bem que me soube aquele cibinho de Reis à moda antiga, em que vejo ainda rapaziada do meu tempo de escola: o Chico, o Casimiro, o Ferreira...
Não cheguei a provar a chouricinha assada, mas quase lhe senti o cheiro.
Parabéns e não deixeis morrer essa tradição, velha como o tempo,das trovas cantadas à capela, que já me encantavam quando era miúdo com a magia das vozes do tio João Seco, dos do tio Picarete e doutros que não recordo.
E venha de lá o CD, que bem o mereceis e a Junta e a Câmara vos devem, para bem dos ausentes.
Que a Candelária vos conserve essas vozes e um abraço a todos.
António Fernandes
Ao António
Aos nossos conterrâneos e amigos
A todos quantos nos fazem chegar estas informções e tradições. Que bem que sabe ouvir cantar os reis à moda antiga e que o Tonho tão bem soube descrever.
Obrigada a todos vocês, adorei este momento de leitura e de vídeo.
beijos
Céu
18 de Jan de 2010 19:47:00
Imagens... palavras leva-as o vento. É bonito! Por certo foi bonito.
Por coincidência o Mensageiro de Bragança do dia 14 deste mês, reproduz uma notícia sobre Rebordainhos há 50 anos atrás, da qual me atrevo a transcrever:"...Rebordainhos mostra-se lá em cima, encostada à serra, como uma cidade santa... Gostei da terra.. aldeia com mais de 100 fogos...A Igreja desabou. Mas já está de pé, outra vez, quase nova em folha..Também já lhe deram telefone, casa para a junta e levou uma volta a sério a própria residência paroquial... A escola e o cemitério metem dó, de abandonados. O cruzeiro passou por ele 1940 e ninguém se lembrou de o restaurar. Vê-se a luz eléctrica a 3 Km...Porque dormem as autoridades?"
Foi há 50 anos, Rebordainhenses!
As fotos deixaram-me inveja... estais bem conservados, não é da água. Xico, Casimiro, Ferreira, Tonho, Toninho e o bigode no Nelzeira.
Este Ferreira tem o cabelo todo que outrora às mãos do Armindo era lã para meias. Fiquei um pouco mais descansado quando visualizei outra foto e já te vejo que os dentes foram com alguma côdea dura... a mim foi o cabelo.
Parabéns cantadores, parabéns mordomo. Escolheste bem o careto, sai-se ao pai, não precisa de teste de ADN.
Quanto à Residência Paroquial, contai com um saco de cimento, ou se fizerem "concelho", também vai o garrafão de vinho.
Parabéns a todos.
Filinto
Os meus parabéns a todos os que se
empenharam a cantar os Reis e assim
assinalar mais um ano de tradições
que agradam a toda a gente. Fiquei
encantado, e direi mesmo, comovido
com a descrição do ANTÓNIO BRAZ. Se
tiver mais fotografias peço-lhe que
mas envie. Cumprimentos a todos.
Américo
Filinto
Sou assinante do Mensageiro on-line mas, tristemente, nem tempo tenho para o ler. No entanto, como me aguçou o apeteite, lá fui à procura, na página 29. Gostaria de publicar a notícia na íntegra mas como só está disponível na versão em pdf não posso abrir nenhum link para ela. Faz sentido, é para evitar cópias. Apesar disso, dei-me a algum trabalho e com as ferramentas da idade da pedra de que disponho, lá consegui fazer uma montagem que publicarei daqui a dias (depois de a Lurdes do tio Hermínio publicar novas imagens dos Reis). O Mensageiro não me há-de processar por isso - deve haver crimes bem piores (e sempre contarei com o P.e Estevinho como testemunha abonatória...).
Já tinha saudades das suas intervenções! Espero que esteja tudo bem consigo e com os seus.
Beijos
Sr. Américo
Não sei se o Tonho já resolveu os problemas que tem no computador. Ele mandou-me mais algumas fotografias que não utilizei, por isso, querendo, posso enviar-lhas.
Como não tenho o seu e-mail, e se quiser que lhe envie as fotografias, pode escrever-me para o endereço do blog que, lembro, é o seguinte:
blog.rebordainhos@gmail.com
Também já estava com saudades de o ver por aqui. Espero que o senhor e os seus estejam bem.
Beijos
Ora, fiquemos todos inaugados! É só um cachinho dos reis! Num há mais?
Anónimo
No fim do texto, logo a seguir ao vídeo, deixei um link para o arttigo do ano passado em que pode ver bastante mais. Do ano passado, claro, mas como a letra e a música não mudam, vai dar ao mesmo.
Em nome do mordomo das Almas, dos que acompanharam o grupo, dos que participaram directa ou indirectamente, como o Rui Que realizou algumas fotos e os três videos, embora curtos, enquanto eu e o Filipe nos adaptamos à cantilena,tia Lucia e filha, que nos prepararam um manjar para o final, da lurdes que que ajudou no envio das fotos, mas sobretudo do Sr. Pe Estevinho pela informaçao divulgada no final da Eucaristia, o nosso grande obrigado a todos os comentadores,variados,simpáticos, emocionantes, incentivos,colaboradores espero para levar a cabo um projecto que nos toca no coração, e não queremos ver desaparecer. Quanto ao video, peço desculpa pelo facto de não se ouvir na totalidade, é apenas um "échantillon"para melhor podermos saborear o CD se se efectivar a sua realização, o que espero fortemente.
Pela casa da Residência, para a não vermos cair em ruinas, é necessário a colaboração de todos, o que não dúvido responderão presentes.Que todos os que visitam o Blog. tentem divulgar a informação áté aos nossos Emigrantes e não residentes. Bém-Hajam todos e um grande abraço.
P.S. Américo: obrigado pelas suas palavras. As fotos terei grande prazer em enviá-las. Não tenho o seu mail, mas posso pedi-lo à Regina ou à sua sobrinha Lurdes. um abraço amigo.
Alguém tem noticias do Baptista ou do Manuel e Orlando?...
Tonho, continuo por aqui na porta de entrada (ou saída) da amazónia, mas visitando o blog de Rebordainhos várias vezes ao dia.
Parabéns pelo exclente trabalho que tens feito em prol da comunidade Rebordainhense. Não sabes o quanto invejo vocês que conhecem e mantêm vivas as tradições locais. Eu visito meus pais sempre que posso (nove vezes em 34 anos, pra ser mais exato), mas o tempo é sempre curto e não consigo sequer ver a maioria dos meus irmãos. Em Outubro estive por aí, mas passei apenas 3 dias em Rebordainhos, pois estava muito frio e eu e minha mulher nos olhamos e dissemos: embora, se não ainda morremos de frio aqui. Acabámos retornando a Lisboa 2 dias antes do programado. Aqui a temperatura nunca (nunca mesmo) fica abaixo de 20 graus.
Meu MSN fica aberto o dia todo no horário comercial local (enquanto a loja está aberta), então se alguém quiser entrar em contacto comigo é só me adicionar ou enviar e-mail para cbvazpereira@hotmail.com
Um grande abraço e parabéns a todos os que têm o privilégio de poder participar ativamente desses trabalhos comunitários. Infelizmente, só conheço os mais velhos. Os mais novitos lembro vagamente de os ter visto algumas vezes que visitei meus velhos pais.
Quanto ao Manuel sei que continua vivo e em forma, pois sempre visito também o blog dele (refoiosbragança). Do Orlando não tenho notícias...
Grande abraço
César
António,
Mais uma vez nos deste o prazer de duma deliciosa narração.
Bem-hajas por "passares" connosco esse Dia de Reis.
Parabéns às cantadeiras e aos músicos.
Bem-haja Padre Estevinho por tão abençoada lembrança.
Bjos
Olímpia
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