Vamos lá ver se reconhecemos os rostos humanos e a face do lugar. Creio que não será difícil. Peço desculpa pela numeração um pouco desordenada, mas só depois de tudo feito é que reparei que me tinha esquecido da criança com o n.º 19.
........................LUGAR - Eira em frente à casa do tio Júlio, etc. Era dia 13 de Maio (de 1962), dia que, em Rebordaínhos, se dedicava à festa da Sr.ª de Fátima e à realização das primeiras comunhões.
Tendo em conta um comentário que chegou hoje (13 de Outubro), referindo que o Armando nasceu em 1965, torna-se evidente que não pode ser ele a criança ao colo da Marquinhas. Assim sendo, proponho nova identificação: a criança deve ser o Norberto, filho da sr.ª Eduarda. O Norberto tem, exactamente, a minha idade, o que bate certo com aquilo que vemos na fotografia.
........................1 - tio Júlio "Jarrete"
........................2 - tio César
........................3 - tia Helena (irmã da tia Teresa)
........................4 - "Marquinhas"
........................5 - Zequinhas (da tia Estefânia)
........................6 - tia Estefânia
........................7 - D. Lurdes
........................8 - tio João "Fouce"
........................9 - Sr. P.e Amílcar
........................10 -
........................11 - Maria Beatriz
........................12 - Augusta (da tia Teresa e do tio João Fouce)
........................13 - tia Teresa (do tio João Fouce)
........................14 - Fátima (da tia Teresa e do tio João Fouce)
........................15 - Olímpia (da tia Teresa e do tio João Fouce)
........................16 - António "Cornecho" (da tia Benedita)
........................17 - Teresa "Brava" (da tia Estefânia)
........................18 - Amélia (da tia Teresa e do tio João Fouce)
........................19 - Norberto (da Sr.ª Eduarda)
32 comentários:
Desculpa lá, mas esta é demasiado fácil para mim. Assim sendo, vou abster-me nos comentários, porque identificava de imediato pessoas e lugar!
Assim, aguardemos para ver no que vai dar.
Beijinhos
Permita-me em primeiro lugar felicitá-la por este espaço que nos faz manter vivas recordações da infãncia e em segundo,a ousadia de entrar no seu blog para comentar esta foto. Embora reconhecendo uma grande parte das pessoas não sei os nomes, aqui vão aqueles que identifico:
6- Tia Estefânia, 7- Tia Lurdes; 9- Sr. Padre Amilcar; 11- Mª Beatriz.
Um bem-haja pelo seu trabalho.
Fátima Lourenço
Augusta
Da minha parte, confesso que há três pessoas que não reconheço, mas a minha homónima Fátima já me esclareceu em relação a duas!
Beijos
Fátima
Muito obrigada pela simpatia das suas palavras. Quero, no entanto, reafirmar um princípio que presidiu à criação deste blog - ele pertence a todos os que temos alguma relação com Rebordaínhos e seria muito importante que todos ajudássemos a construí-lo, na medida das nossas possibilidades. Foi isso que a Fátima acabou de fazer e agradeço-lhe muito que o tenha feito. "Ouse" mais vezes!
Vou já acrescentar as suas propostas de identificação, mas gostaria que me ajudasse um pouco mais: quem são a tia Lurdes e a Maria Beatriz?
Beijos e obrigada
Fátima:
Valha-te Deus!!
A sra Lurdes era irmã da sra Aurora, mãe da Beatriz. Esta, por sua vez, foi criada com a tia. Há vários anos que morava em Rossas, onde penso eu, mora ainda a Beatriz. E é da minha idade.
Beijos
Augusta
Tu bem falas, porque és da idade da Beatriz. Provavelmente eu pouco convivi com ela. Lembro-me bem da Sr.ª Aurora, mas não da irmã.
Beijos
Olá a Todos!
Desta vez também vou "ousar", no entanto julgo só reconhecer duas pessoas, aqui vai:
nº8 - Sr. João Pereira (Fouce)
nº 13 - D. Teresa (Fouce)
Por favor digam-me que não me enganei, para não passar pela vergonha de ter "metido foice em seara alheia".
Um abraço
Eduarda
Vendo mais uma vez, será que a menina com o nº 18 é a tua irmã Albertina?
Bjs
Eduarda
Eduarda:
Acertaste no meu pai e na minha mãe, mas não na minha irmã Tina.
A 18, també é irmã, mas não essa!
Beijos
Eduarda
Rebordaínhos, para ti, nunca será seara alheia!
Identificaste muito bem o meu pai e a minha mãe. Já a menina 18 não é a Albertina, mas andas perto!
Beijos e obrigada pela participação
Augusta
Olha, estávamos a responder ao mesmo tempo. Ficou a Eduarda com resposta dobrada!
Beijos
Já agora, a menina nº 14 - a que está ao colo da minha mãe - fazia precisamente neste dia 1 aninho...
Ah! Ah! Dei uma boa pista, não?
Augusta
Boa pista, pois! Acho eu, que sei de quem se trata!
Augusta
Então a nº 18 será a Amélia?
Por exclusão de partes...
Pela tua resposta, não deves ser tu, a não ser que estejas a pantominar.
Eduarda
Eduarda:
Não estou a pantominar. É mesmo a Amélia.
Beijos
Aqui, também eu não vou dar palpites, como é obvio.
Digo só, que a menina nº18,é ainda hoje, muito "destravada". Vê lá Eduarda, se ainda te lembras...
Bjos
OLÍMPIA
Para variar, a nº17, anda sempre a par com a nº18!...
Eram frescas, as duas!...
Então vamos lá a isto;
nº 2 - Tio César
nº 3 - Madrinha Helena
nº 4 - Marquinhas
nº 5 - Zéquinhas da Tia Estefânea
nº 16 - António da Senhora Benedita (Cornecho)
Os restantes já todos sabem quem são.
A Fininha está a fazer birra para ir para o lugar da irmã!..É o que ela sabia fazer melhor! Eu era fresca, mas tu com o teu chorinho de carro de bois mal atarrachado levavas sempre a àgua ao teu moinho! Não era Fininha?
Beijinhos
Amélia
Amélia
Os restantes já toda a gente sabe? Eu ainda não vi ninguém apresentar propostas para os números 1, 10, 12, 14 15 e 19.
Pessoalmente, não faço ideia quem seja a pessoa com o número 10, mas como conheço todos os outros, vou acrescentar a lista porque, pelos vistos, mais ninguém quer dar sugestões.
Beijos
Amélia
Desculpa, esqueci-me de te agradecer o contributo. O tio Júlio só nós é que o poderíamos identificar, porque sabemos que estava lá.
Quanto à Olímpia, tenho a certeza de que me estava a dar beliscões: olha-lhe bem para a cara e para o braço direito!...
Beijos
Amélia:
És capaz de teres razão. Moía-me de ciúmes da Fátima.
Fátima:
Poderia muito bem estarem acontecer os beliscões (não tas poupava, mas também te defendia sempre). De qualquer forma, julgo que tenho a minha mão entrelaçada com a da mãe. Desta vez não te queixes!...
Também quero acrescentar que, após observar esta fotografia, compreendo a razão de muitas vezes ouvir a mãe dizer "ó beiçuda!..."
Mas eram mais as vezes que a ouvia dizer "Ó risinhas!..."
Bjos
Olímpia
Tive de ampliar a foto para ver quem era a "tia Lurdes": nem mais nem menos do que a "Dona Lurdes", como era mais conhecida. Um caso (a que se devem acrescentar a "Dona Maria Teresa" e a "Senhora Dona Maria", pelo menos) que prova que Rebordainhos não foi terra onde era "dona" uma única mulher - contrariamente ao que afirmou, em tempos, a D. Fátima.
Olímpia
Tens razão!
Beijos
Caro Anónimo
Será que é o Anónimo de nome próprio? Como desta vez não tenho a certeza, vou partir do princípio que sim, o que não faz diferença nenhuma, a não ser para lhe dizer que sentia a sua falta.
Vamos por partes.
1 - Escrevi tia Lurdes" porque foi assim que a minha homónima Fátima (Lourenço)a identificou. Como me não lembro da senhora, não cuidei que tivesse um tratamento diferente. Em todo o caso, obrigada pela correcção e procederei de imediato à alteração.
2 – Quanto às "Donas" de Rebordaínhos, creio que se refere àquilo que escrevi num comentário (http://rebordainhos.blogspot.com/2010/04/descobertas.html?showComment=1271197001859#c3466324572553305445). Reconheço que pequei por defeito e peço desculpa às senhoras de que me esqueci, aproveitando para incluir a D. Maria Lopas. No entanto, no contexto desse comentário, estava a responder picada pelo modo como me tratou e fiz associação imediata a uma pessoa que, tenho a certeza, o meu caro Anónimo também identificou.
Discordo de si quanto à inclusão da senhora professora nesse conjunto. Ela era a SENHOR Dona Maria, assim como tínhamos também a SENHOR Dona Denérida. Ambas eram algo mais do que "Donas", eram "senhor", à boa e bela maneira medieval. Espero não me estar a esquecer de mais nenhuma.
Mais uma vez, afirmo-me grata pela sua colaboração, apesar de desgostada pelo tratamento de "Dona" que insiste em atribuir-me
Fátima
o nº 19 não pode ser o armando dado que ele é de 1965 e segundo dizem a foto é de 1962.
Anónimo
Obrigada pelo seu esclarecimento. Eu, de facto, tinha dúvidas por achar que a diferença entre mim e ele era maior. Tenho a certeza de que a fotografia é de 1962 porque eu, que nasci em 61, estou nela: nesse dia fazia um ano. Sendo assim, é mais uma pessoa por identificar e estou curiosa. Será que é um dos sobrinhos da Marquinhas? Será o Norberto que tem, precisamente, a minha idade? Vou apresentar a proposta.
Beijos e obrigada
Olá a todos, que engraçado ver aqui a foto do meu pai( antónio da Benedita) quando era pequeno, da minha prima Teresa e do Zé...Bem hajam por relebrarem ás pessoas destes momentos. Só tenho uma questão porque é que o meu pai era o "cornecho"? É que já lhe perguntei e nem ele se lembra...
Susie
Sê muito bem-vinda a esta casa!
Pessoalmente não te sei esclarecer quanto à nomeada do teu pai. Pode ser que algum dos mais velhos se lembre...
Obrigada pelas tuas palavras e volta sempre.
Beijos
Pergunta pertinente a da Susie... Eu também fiquei com vontade de perguntar, mas não tive coragem. Andei com ele na escola, ele na 3ª e eu na 1ª (acho que ele é uns anos mais velho que eu), mas não lembro de alguma vez ter escutado alguém chamá-lo assim. Procurei essa palavra no Dicionário, mas não encontrei no Aurélio nem no Priberam.
Beijos
César
Susie
Baptista
Já perguntei o motivo a algumas pessoas, mas ninguém me soube dizer.
Quanto ao significado, creio que posso acrescentar alguma coisa, transcrevendo aquilo que José Pedro Machado escreveu no Grande Dicionário da Língua Portuguesa (da Sociedade de Língua Portuguesa):
Cornecha, s. f. Casta de uva. |Grão de centeio, degenerado sob a acção de um cogumelo parasita. |Processo de poda da vinha. |Pedaço de chifre, inserido na parte superior do cabo do mangual, para o proteger.
Ou seja, apesar de estar no feminino, creio que podemos relacionar a alcunha com o segundo significado apresentado, que corresponde àquilo a que nós chamamos o corneichó (ou corneixó?)
Obrigado, Fátima.
Os tempos passam e os motivos das coisas terem acontecido também vão sendo esquecidos.
Eu até imaginei que essa nomeada tivesse algo a ver com o esporão do centeio (não lembro direito da fonética da palavra que se usava aí, mas era algo parecido com cornichó ou cornijó). Houve uma época em que muita gente invadia as searas à cata dos esporões que posteriormente eram vendidos para laboratórios e usados na fabricação de medicamentos.
Beijos
César
gfgsdfgsdf
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