sábado, 23 de abril de 2011

PARA MATAR SAUDADES

Para os ausentes e saudosos, deixo aqui estas fotografias tiradas pela Augusta.




E deixo também a letra de um jogo de roda que dançávamos na eira no domingo de Páscoa. Cantávamos tão bem e éramos tão felizes! Lembro que os versos se repetem dois a dois:


Ai, se o loureiro não tivesse
Ai, pelo meio tanta rama,
Da minha janela via
Os olhos à minha dama.

REFRÃO
Ai, tudo é dançar, dançar,
Ai, tudo é dançar assim,
Vá de roda com seu par
Vamos dançar ao jardim.

Vamos dançar ao jardim,
Ai isso é se eu quiser,
Nem você é meu marido,
Nem eu sou sua mulher
...................................................

....................................................
....................................................Ai, se o loureiro não tivesse
....................................................Ai, pelo meio tanta flor,
....................................................Da minha janela via
....................................................Os olhos ao meu amor.

....................................................

12 comentários:

eduarda disse...

"...vemos e ficamos deslumbrados..."
Até parece, que lhe sinto o cheiro.
Bem hajas Augusta, pela oferta que nos fazes.
Um beijo

Carlos Agueda disse...

Que belas fotos
.Maravilha de paisagens.parabens Augusta,beijos .

Augusta disse...

Pois é Eduarda e Carlos:
A nossa paisagem está deslumbrante nesta estação do ano. Dá vontade de captar tudo porque, em qualquer lado há um motivo de interesse, um pormenor que não queremos deixar escapar.
Obrigada aos dois pela vossa amizade e amabilidade nos comentários tecidos.
Beijos

Augusta disse...

Fátima:
A Páscoa na nossa terra, definitivamente já nada tem da Páscoa que nós vivemos.
Ainda fui lá à procura dos jogos de roda, mas...NADA.
Olha, provou-se e saboreou-se ao menos o delicioso folar, com o qual, amigos fizeram o favor de nos presentear.
Beijos

Anónimo disse...

Convém não esquecer?
Pode ser, quem é que sabe?
Somos ou não somos uma sociedade pluralista?
A revolução dos cravos foi mesmo só flores?
Pensar não dói!
Não?
Só na consciência!
Dos que têm!

Anónimo disse...

A Páscoa,com as suas tradições tal como nós as conhecíamos,estão mudadas,já pouco mais resta do que os tão deliciosos folares,assim como o 25 de Abril,para nós é uma boa recordação com o significado da "Liberdade",porque o vivenciamos,mas por quanto mais tempo?
E para aqueles,que;- 25 de Abril,é apenas um dia no calendário da História,sem terem a mais pequena noção,de que aquilo de que desfrutam seria apenas desejo inalcansável á luz da ditadura vigente.É urgente não esquecer.

Gostaria de não o lembrar,como apenas dia de anos.

Fátima Amaral

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Pelo menos, da barriguinha ainda se vai cuidando. Ao menis isso!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Fátima

Hoje perguntei numa aula o que se comemora no domingo de Páscoa. Só uma aluna me soube responder. É romena!

Isto da civilização é como os campos: enquano são cultivados vão produzindo belos frutos. Quando deixamos de cuidadr deles, são invadidos pela selva. Com a liberdade passa-se a mesma coisa: se não cuidamos dela (mesmo da daqueles que lhe não sentem a falta), rapidamente chega quem gosta de a usurpar.

Os mais distraídos (ou mais novos) fariam bem em reler este artigo sobre como era Rebordaínhos antes da democracia. E quem diz Rebordaínhos diz o País...

http://rebordainhos.blogspot.com/2010/01/ha-cinquenta-anos.html

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Anónimo

Como queira.

Olímpia disse...

Estão lindas as fotografias.
Também gosto muito da nova apresentação do blogue. A mistura das giestas e das urzes floridas, dá esse efeito maravilhos.

Quanto à Páscoa, ficarei com a lembrança da cor , do cheiro e do sabor do folar.

Bjo

Olímpia

Fátima Pereira Stocker disse...

Olímpia

Até ao dia de Páscoa tive uma fotografia de pascoelas a encimar o blog. Era a essa que a Isabel se referia. Tu só deste pela substituição.

Beijos

António disse...

Augusta:

Obrigado por nos trazeres, aos ausentes, este cheirinho a giestas, a urzes, a terra... a Rebordainhos.
Bjs

António