domingo, 2 de setembro de 2012

ROSTOS


MAIS ROSTOS DA NOSSA TERRA

H
averá cinquenta anos,
Eram elas pequenitas,
Lado a lado as sentaram
Em cadeiras bem bonitas
(Não em compridos escanos).
Assim ficou registado

Como em certidão de idade.
Elas são boas amigas,
Lindas, sem falsidade,
Irmãs, boas raparigas.
Nada me sobra dizer,
A não ser meu bem-querer!



.........................Quem são elas, quem serão?
.........................Dê palpites quem quiser,
.........................Minhas irmãs esperarão
.........................Pelo primeiro que vier.



À esquerda - Maria Helena Alves Pereira
À direita - Celina Alves Pereira

19 comentários:

Américo Pereira disse...

Vou dar o meu palpite:
Maria Helena e Celina,
mas não me perguntem quem
são ou a quem pertencem.
Américo

Olímpia disse...

Quem é a da esquerda ou a da direita, não sei. No entanto, alguém me disse quem eram estas irmãs pelo que, atendendo ao desafio, não irei divulgar os nomes.
Beijos para as duas

olímpia

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo:

Bom observador! Dou-lhe os meus parabéns. São, com efeito, as gémeas Maria Helena e Celina Alves Pereira, filhas da Sr.a Fernanda e do Sr. Joaquim (tendo a Maria Helena, também, a felicidade de chamar pais à Sr.a Helena e ao Sr. José.

Vou esperar mais algum tempo, para ver se alguém diz quem é quem.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Olímpia

Vamos ver se alguém tenta. Espero que sim, afinal, depois de divulgados os nomes, há 50% de hipóteses de se acertar!

Beijos

antonio disse...

Já que foi divulgado o nome das meninas, que eu jamais imaginaria, visto parecer ser na eira da portela e eles viverem no bairro da chave, se é a escola que se encherga atrás,resta dizer ao acaso, embora a mim me pareça a Maria Helena a da esquerda... uma chance sobre duas!!!
Abraço
PS. Fiquei de boca aberta o Américo conheçê-las! será que foi ele o fotografo?

Ribordayn disse...

Saber o nome era bem fácil, só olhar o nome do ficheiro,mas saber quem é quem torna-se quase impossível para mim, mas vou tentar: pela ordem dos nomes e de leitura, da esquerda para a direita M_Helena e Celina...

Augusta disse...

Estou de acordo com o António e com o Ribordayn. Mera hipótese atendendo aos 50% de hipóteses de acertar.
Bj

Elvira Carvalho disse...

Dá para ver que eram 2 lindas crianças mas não faço ideia de quem serão. Amiga gostaria de a convidar a passar pelo Sexta. A data é importante para mim.
Um abraço

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Acertaste nas ordem. Muito bem!

Eu deixei uma pista e, creio, foi essa que o Sr. Américo encontrou (agora vê-se melhor porque pus as letras noutra cor).

A escola é mesmo a nossa, embora me não lembre dela assim.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Ribordayn

Acertaste, parabéns!

Não sei qual é o teu browser, mas o meu não me permite ver o nome do ficheiro, a não ser que peça para gravar a fotografia (aí sim, é de caras). É por esse motivo que penso que o Sr. Américo percebeu o acróstico que fiz com o nome das duas meninas.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Boa pontaria!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

Obrigada por se ter lembrado de me convidar para uma data tão especial. Cheguei um pouco fora de horas, mas ainda pude participar da festa.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Maria Helena e Celina

Quero agradecer às duas a lembrança que tiveram de me emprestar esta fotografia para que fosse publicada. Além de ser um regalo para os olhos ver as duas irmãs em idade tão tenrinha, é um documento precioso porque nos permite:

- ver as roupinhas com que se vestiam as meninas; o calçado e os penteados no início dos anos 60 do séc. XX;

- ter uma perspectiva frontal da escola primitiva, coisa que até agora não tínhamos;

- ter uma visão geral da eira da Portela, anterior à construção das casas que agora lá existem.

Temos, por isso, muito para vos agradecer.

Um grande beijo às duas

Ribordayn disse...

Olá Fátima:
Browsers uso vários, embora o preferido seja o Firefox, mas eu soube o nome das meninas exatamente porque tenho o costume de salvar todas as fotos que são publicadas no blog. A saudade não mata, mas ajuda um bocado a morrer mais cedo! Percebi o acróstico só agora porque o mencionaste. As meninas não fazia a menor ideia de quem fossem, mas agora já sei e lembro bem dessas duas famílias de quem fui vizinho quando garoto.
Essa é a escola em que estudei da primeira à terceira classe quando todos fomos remanejados para a casa paroquial no pelourinho para que a escola fosse totalmente reformada e se transformasse no que é hoje, com pouquíssimas mudanças de lá para cá. A quarta classe já tive o privilégio de estudar na escola novinha com istalações elétrics, hidráulicas e sanitárias. Era um luxo para a época... não existia energia elétrica, mas a escola já estava pronta para recebê-la.

beijos

Américo Pereira disse...

Como não tenho nenhum dedo que adivinhe, vou explicar como cheguei
ao nome das meninas. Tenho um album
de fotos de Rebordainhos e quando
posso faço transferência do que
aparece. Mal vi a foto com um fundo
da escola tratei de a passar, e
pensei: Esta é a escola da qual
tenho muitas recordações porque
depois de sofrer a operação plástica perdeu toda a personalidade, o mesmo que dizer,
ficou sem graça.
Sem fugir ao assunto fui rever a
foto no album e reparo que o
nome das meninas vem escrito em baixo. Está explicado o mistério.
Os meus parabéns para quem fez os
versos. Gostava de ter o dom de
saber combinar tão bem as palavras
ao ponto de ler com satisfação.
Conclusão: Afinal ainda são minhas
primas segundas. É natural que
tenha sido levado pelo sentimento
familiar para ficar interessado
em participar.
Américo

antonio disse...

Um desafio que valeu a pena pela astucia e pelo sentido de observação... no meio disto tudo sinto-me o mais asno tentando identificar as meninas pelas recordações que tinha delas bé-bés, não associei nada...
Já agora também gostava saber, quem foi o autor dos versos, se não é indiscrição? Abraço

Fátima Pereira Stocker disse...

Ribordayn

Tens muita razão, porque elas se não matam, pelo menos moem muito!

Afinal tinhas descoberto pela gravação da imagem. Da próxima vez que lance um desafio destes, tenho que encriptar o título...

Pois é, toda a gente fala dessa escola com muita saudade. Eu só tive o prazer de a conhecer por fotografias, porque toda a vida estudei na actual. Mas também me lembro de termos de fazer as necessidades no carreirão dos Pereiros, porque a Sr. D. Maria e outras professoras nos não deixavam usar a retrete. E compreende-se: quem a limparia, se fosse usada?

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo

Afinal enganei-me: pensei que tinha deslindado as minhas rimas (obrigada pelo elogio).

Permita-me um desabafo: são palavras como aquelas que o senhor e o Ribordayn escreveram que me dão alento para continuar, porque me dão a satisfação de perceber que estou a prestar um serviço aos meus conterrâneos. E isso sabe-me muito bem. Bem-haja, pois, assim como o Ribordayn.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Agora! Foi a primeira vez que apresentei as coisas assim, por isso é normal que as pessoas procurassem, antes de mais, identificar os rostos. Aliás, é um exercício saudável, porque nos obriga a puxar pela cabeça.

Os versitos são meus, não é indiscrição nenhuma.

Beijos