............................ Deus, Senhor nosso!...
............................ Quantos são hoje já os olhos
............................ que nos fitam de além-terra!...
............................ Tantos já os sorrisos
............................ cristalizados no barro original
............................ a que volveram,
............................ e volveremos,
............................ no após ódios e paixões!...
............................ Rodeados, dia após dia,
............................ de cada vez mais ausências,
............................ torna-se despovoado
............................ o nosso vasto mundo.
............................ E mais perdidos nele somos,
............................ gasalhados apenas
............................ da frialdade das sombras
............................ dos que partiram,
............................ nossa perene
............................ e silente companhia.
............................ Guarda-os Tu, Senhor,
............................ em teu seio.
............................ E a nós protege-nos
............................ pelos dias breves deste peregrinar,
............................ enquanto aguardamos,
............................ para os nossos ossos,
............................ o aconchego
............................ da mãe-terra que nos gerou,
............................ e, para o espírito,
............................ o regresso à pátria definitiva
............................ de que provimos.
............................ Amen.
.................................................................... AA.
............................ Quantos são hoje já os olhos
............................ que nos fitam de além-terra!...
............................ Tantos já os sorrisos
............................ cristalizados no barro original
............................ a que volveram,
............................ e volveremos,
............................ no após ódios e paixões!...
............................ Rodeados, dia após dia,
............................ de cada vez mais ausências,
............................ torna-se despovoado
............................ o nosso vasto mundo.
............................ E mais perdidos nele somos,
............................ gasalhados apenas
............................ da frialdade das sombras
............................ dos que partiram,
............................ nossa perene
............................ e silente companhia.
............................ Guarda-os Tu, Senhor,
............................ em teu seio.
............................ E a nós protege-nos
............................ pelos dias breves deste peregrinar,
............................ enquanto aguardamos,
............................ para os nossos ossos,
............................ o aconchego
............................ da mãe-terra que nos gerou,
............................ e, para o espírito,
............................ o regresso à pátria definitiva
............................ de que provimos.
............................ Amen.
.................................................................... AA.
Faz hoje dois anos que um autor anónimo me enviou (e publiquei) este belo e sentido poema. Não me voltou a sair da memória.
Nesta altura do ano, em que temos a alma entanguida como a pedra das sepulturas que iremos visitar, aqui o deixo de novo, em memória de todos aqueles por quem choramos. O meu bem-haja a quem o escreveu e aceitou partilhá-lo.
2 comentários:
Belíssimo. Não me canso de ler.
O meu agradecimento ao anónimo que tão belo presente nos ofereceu.
Beijos
De facto é mesmo um belo poema !!Não terá o autor mais que queira partilhar?
Ab.
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