domingo, 16 de dezembro de 2012

IMAGENS DE TEIXEDO

O prometido é devido!

Ponho as fotografias ao calhas, à excepção da primeira que tirei em meados dos anos 80 do século passado (Santo Cristo, como custa dizer isto assim!) com uma Kodak velhíssima. É das imagens mais ternas que guardo daquele vale sagrado.

De gente, a terra está despovoada há muito. As pessoas de Pombares vão cultivando uma ou outra leira e tudo o resto vai sendo conquistado pela mãe Natureza que gosta pouco de espaços vazios. O único silêncio é o das vozes dos Homens.


  



É nesta nascente que mais gosto de beber. Pelos vistos, também as rãs! 


Ao fundo avista-se Rebordaínhos



A genealogia de um castanheiro: quantos séculos viu passar?






  O moinho, ou o que resta dele









 As fotografias são umas minhas, outras da Olímpia e outras da Augusta. à excepção da primeira, as restantes datam de Agosto de 2010. À excepção, também, desta última que data do início dos anos 90 e mostra o mesmo castanheiro lá de cima:

6 comentários:

Elvira Carvalho disse...

É uma zona muito bonita, embora desabitada. Trás-os-Montes e Baixo Alentejo são as zonas do Pais que menos conheço.
Apenas Vila Real, e mal, e Chaves, essa sim que explorei até aos mais pequenos recantoa quando lá estive.
Um abraço e um Santo Domingo.

Américo Pereira disse...

Quando eu tinha sete ou oito anos
fui uma vez a Pombares. A paróquia
de Rebordainhos organizou com toda
a gente nova uma cruzada à igreja
de Pombares onde celebraram Missa.
Ainda me lembro que os sapatos que
levei calçados foram emprestados
pela Eudócia do tio Alfredo Guerra.
As imagens que guardo de então são
poucas e muito vagas. Sobre Teixedo
mesmo com estas fotos não consigo
recordar nada. No entanto não fico
indiferente a tudo isto, mas pelo
contrário, despertou em mim grande
interesse em visitar o local logo
que se proporcione uma ocasião.
FÁTIMA, obrigado e cumprimentos.
Américo

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

Em podendo, não deixe de ir a Trás-os-Montes, porque na mesma província há uma variedade enorme de paisagens, tantas vezes contrastantes umas com as outras.

Obrigada pela visita

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo

Se for quando eu estiver lá, terei todo o gosto em servir-lhe de cicerone.

Beijos

antonio disse...

As fotos estão lindas! que pena não corresponderem à imagem de miúdo que guardei n'um cantinho do meu coração, mas isso o fotografo nem tem culpa... magoou-me ver o moinho neste estado de degradação e abandono... e estas casinhas em ruínas? Mesmo assim, esses cantinhos à beira rio são de uma formosura incomparável!!! Tudo se vai com o tempo, e as pessoas só gostam de betão, de reflexos vidrados, do modernismo que nos projecta para o egoísmo, hipocrisia, indiferença. enfim...
Vou roubar uma das fotos para a capa do meu face. Parabéns miúdas, beijos e passai um feliz Natal e próspero ano novo. Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho

Serve-te à vontade!

Com efeito, é triste ver as povoações a desmoronarem-se. Apesar disso, o encanto de Teixedo é tal que que nada lho faz perder, apenas variando com o devir do tempo.

Beijos