sábado, 12 de janeiro de 2013

Passaportes

II

Regresso com a identificação de passaportes, e como pede Zeca Afonso venho com mais cinco. Desta vez a ver vamos se é identificada toda a gente.



1
Nome: Manuel Inácio Alves
Data do Passaporte: 1956
Nascimento: 1930




2
Nome: Maria Alice Martins
Data do Passaporte: 1963
Nascimento: 1943




3
Nome: Guilherme Augusto Fernandes
Data do Passaporte: 1953 
Nascimento: 1926

4
Nome: Mário Augusto Fernandes
Data do Passaporte: 1958
Nascimento: 1929



5
Nome: Cândido Augusto Fernandes
Data do Passaporte: 1951
Nascimento: 1922


25 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Passei. Deixo um abraço e votos de bom fim de semana

Fátima Pereira Stocker disse...

Rui

Mais uns elementos recolhidos na tua interessante pesquisa. Para já, uma certeza salta à vista: os anos 50 foram terríveis para Rebordaínhos, tendo em conta a quantidade de pessoas que emigraram. Nas saudades de alguns, esses foram os anos ufanos do salazarismo... vê-se com que consistência!

Pessoalmente, só um rosto me diz alguma coisa, não por memória própria (tinha 2 anos quando ela emigrou), mas por aquilo que salta à vista: é a carinha da mãe, a tia Virgínia, e da irmã Clotilde; a sua sobrinha Marta (da Clotilde) é uma cópia dela. Só que não me vem o nome às memória...

Parei a olhar para as fotografias, que são soberbas: toda a minha gente tem testa alta sobre um rosto grande. Os homens, quase todos, de cenho carregado que não disfarça o olhar vivo, porém interrogador, sendo profundamente triste o do último. Só a rapariga não tem orelhas de abano, sendo também a única que abre o sorriso (que lhe ilumina o rosto e o torna mais belo).

Estes somos nós, vestidos com a roupinha de ver a Deus, ou de ir à cidade, mas que, de tão pouco habituados, vestimos mal (atente-se nas gravatas, sempre tortas).

Nós somos estes, um pouco mais compostinhos, mais conformes à aparência da cidade, mas com os mesmos traços, com o mesmo olhar, com a mesma vivacidade (e, no que me diz respeito, com o mesmo cenho carregado).

Obrigada, Rui

Filinto disse...

É a minha prima Maria Alice, do meu tio Alfredo Guerra, quando foi para o Brasil.
Ainda éramos pequenos e as outras caras não me são familiares.
Eu tenho uma história que um dia destes vou contar, se me deixarem.
Filinto

EC disse...

Viva Rui,
Como deves calcular, não conheço ninguém! Mas, segundo informações do meu pai, os três últimos são filhos da tia Vermelha. Os nomes não sabe...
Beijinhos
Milita

Augusta disse...

Rui:
Pois pregas-nos cá cada partida!
Eu também só conheço a Alice. E esta, tal como a Fátima, só pela real semelhança que a sobrinha tem com ela.
Mas é mais um desafio digno de uma boa ginástica da memória. Parabéns por isso.
Bj

Augusta disse...

Milita, se o teu pai diz que são, é porque são. E se efetivamente o Rui o confirmar, então ainda são nossos primos. A tia Vermelha, a minha avó Oímpia e a tua visavó eram irmãs. Mas sabes, eu também não sei o nome e não os conheci. Em 53 ainda não era nascida.
Bj e esperemos que a neve nos visite hoje

Augusta disse...

Ainda cá volto.
O manel deve ter razão. Reparem como o último é parecido com o tio António Honorato.

Fátima Pereira Stocker disse...

Filinto

É a sua prima Alice, sim - e minha, por via diferente.

E quanto a histórias, estou como o Rui: "venham mais cinco", porque isso é que dá gosto. E perpetua a memória, que é o mais importante.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Milita

Obrigada pela deixa. Se são da tia Vermelha são três destes quatro:

Mário
Guilherme
Manuel
Américo (este, não o sendo, conta como se fosse seu filho).

Agora qual é qual é que me não atrevo a dizer: em toda a vida só vi uma vez o tio Guilherme e foi já em 1973, quando ele veio a Portugal ver a mãe.

Beijos e diz muito obrigada por mim ao teu pai.

Fátima Pereira Stocker disse...

Rui

Mal eu imaginava que, quando escrevi o primeiro comentário, estava a falar de gente da minha família. Gente que me é tão próxima, embora deles só conheça os nomes. Estou-te duplamente agradecida. Escrevi com carinho, mas agora sinto ainda mais. E acudiu-me outra coisa: o meu cenho carregado, pelos vistos, é coisa herdada...

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Augusta

Pois se a neve vos visitar, e tu puderes, faz o favor de partilhar connosco!

Beijos

Rui disse...

Boa noite a todos,

De facto as parecenças que a Marta do tio Nuno tem com a sua tia são enormes. Muito bem desvendado.

Quanto aos três irmãos, o tio Manuel soube reconhece-los. Obrigado Milita por teres trazido essa mais valia "a jogo". Alguém quer tentar a sorte identificando o primeiro nome próprio?

Falta pois o primeiro emigrante. Palpites?

Cumprimentos para todos e um obrigado. Não só a quem tenta acertar, mas também a quem fica feliz por ver familiares e relembrar. Como diz a D. Fátima, a preservação da memória é uma das maiores motivações.
Rui

Rui disse...

Ainda volto, pois um dos nomes que está presente nos passaportes não estava na sua lista: Cândido.

Se bem me lembra o que disse o seu irmão Artur quando lhe mostrei os passaportes, ele disse que tinha emigrado para o Brasil, regressado e emigrado para França.

Portanto ficamos com:

Mário
Guilherme
Manuel
Américo
Cândido

Quem é quem?

Fátima Pereira Stocker disse...

Rui

C'os diabos, essa do tio Cândido é que eu não sabia! A ser algum, é por força o n.º 5, por ser mais novo. Mas como se modificou! Nunca associaria esse rosto ao tio que conheço!

Sem outra fundamentação que não sejam as idades, atrevo-me a sugerir:

3 - Mário
4 - Guilherme

Beijos

antonio disse...

Chego atrasado com o meu comentário... mas já cá tinha vindo e identificado a Maria Alice, a que melhor conheci por ter 13 anos, e outras razões que não revelo... Também conheci muito bem e tio Candido na frança, e o Guilherme não sei onde, mas com feições mais antigas.
Quanto ao primeiro, vai só um palpite por aparencia, familiar do Rui, do tio João sortes, talvez marido da tia Lurdes, irmã D. Denérida?

EC disse...

Olá Rui,

Os palpites do meu pai são:

3- Cândido
4- Manuel
5- Américo

Fátima, nevou pouco...

Beijinhos
Milita

Rui disse...

Boa noite,

Já desvendei a identificação dos três irmãos. Obrigado pelos palpites.
Quanto ao primeiro, foi um palpite próximo Sr. António. No entanto não se trata do Sr. Fernando casado com a tia Lurdes Alves. Vou deixar a pista que a MÃE do nº1 era natural de Grijó de Parada.

Cumprimentos,
Rui

Américo Pereira disse...

Este jogo de passaportes é deveras
engraçado e muito atraente sobre a gente da nossa terra. Embora tenha
visto caras que não são totalmente
desconhecidas não quis dar palpites
sem ter certezas. O que proponho ao
Rui é que no fim nos diga qual é a
situação de vida de cada um.

Fátima Pereira Stocker disse...

Rui

Pelos vistos, nem ao calhas a certo!

Obrigada pelo esforço.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Milita

Obrigada.

O Tonho do tio Arnaldo fez o favor de me mandar uma fotografia, para eu matar saudades.

Beijos

EC disse...

Cá volto, por indicação do meu pai. Então o 1° passaporte é de Manuel, filho da tia Glória. Verdade?

Bjs

Rui disse...

Boa noite,

Desta vez foi tudo identificado. O que me deixou deveras feliz.

Milita o teu pai acertou. O Sr. António andou perto quando disse que as feições lhe lembravam o irmão João.

Sr. Américo, quanto à situação de vida, é mais difícil.
Posso lhe dizer que os do primeiro desafio já são todos falecidos. E os deste segundo sei que o meu Tio Manuel também já faleceu. Quanto aos outros quatro, não lhe sei dar pista alguma. Talvez algum familiar mais próximo...

Cumprimentos para todos,
Rui

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr Américo

O tio Mário faleceu no Brasil há já bastantes anos.

O tio Cândido já tem os 90 anos feitos. Continua em França e está bem de saúde, graças a Deus.

O tio Guilherme - acabei agora mesmo de falar com ele - está com 86 anos e, apesar dos achaques da idade, apresenta uma memória magnífica. Ele e a tia Idalina fizeram questão que eu desse muitas lembranças a toda a gente.

Beijos

Américo Pereira disse...

FÁTIMA, obrigado pelas informações
que acaba de tornar públicas. Ainda
conservo uma vaga ideia de todos,
principalmente dos nomes. Para mim
ficava um vazio o facto de só falar
nas pessoas sem conhecer qual é a
situação actual.

Fátima Pereira Stocker disse...

Sr. Américo

É bem verdade aquilo que diz. Obrigada eu.

Beijos