A nossa terra parecia uma ilha de luz no meio de um mar de névoa – os olhos deslumbram-se com a vista, mas o corpo agradece as carícias do sol. Estava frio, asseveraram os termómetros, mas só na noite de passagem de ano nos fez agasalhar mais.
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Nascente |
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Sul: da serra de Bornes só se vê o cocuruto |
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Sul: o vale do Azibo submerso em névoa |
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Sul: S. Frutuoso, em Teixedo, não conseguia ver o céu |
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Sul: a névoa cresce em direcção aos Pereiros |
Apesar
de a água das poças congelar à superfície, a geada escondia-se nos cantos
abrigados, salvo em dois dias, em que, para baixo do Nabalho, tudo era um mar
de brancura, mitigando as saudades dos amantes da neve.
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Na Afonsim, destacando-se os efeitos do incêndio do Verão passado |
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Na Afonsim |
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Urze colhida em Vila Seco e rosas colhidas no horto de casa. |
Ao
lado do destempero das pascoelas e das urzes floridas (e das rosas), nas hortas, as pencas
eram um louvar a Deus de tamanho, doçura e macieza.
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Pérolas de orvalho sobre as pencas |
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Espigos de penca |
4 comentários:
Bonitas fotos.
Gosto do look natalício do blogue.
Um abraço e Feliz 2017
Imagens belíssimas como belíssima é a nossa terra. Aos nossos olhos a mais bela de todas.
Beijos
Elvira
Este agradecimento vem tarde, mas, mesmo assim, obrigada. Entretanto já mudei o cabeçalho, para maior adequação à estação do ano.
Beijos
Augusta
Tu, em Bragança, sofrias o lado mau do nevoeiro. Nós, na serra, agradecíamos a vista.
Beijos
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