Entreguei-me nos braços da neve e ela envolveu-me com a ternura dos amantes. Extasiei-me com ela e dancei ao som da música do vento, e era o vento que nos guiava pela rua que estava escura.
De madrugada, todos os passos estavam marcados, denunciando o enlevo prolongado.
Na neve nem sempre se passa incógnito.
De madrugada, todos os passos estavam marcados, denunciando o enlevo prolongado.
Na neve nem sempre se passa incógnito.
Fátima Stocker, Jan. 2005
8 comentários:
Lindo!
Onde tinhas isto escondido durante tanto tempo?
Beijos
Uma bonita poesia em prosa.
Como te admiro, irmã!
E, nestes momentos desassossegados e penosos, consegues ser a única em manter vivo o espírito deste blog.
O João vai gostar.
Bjos
Olímpia
A quem é poeta a poesia não o deixa em paz, mesmo quando escreve em prosa.
São um mimo de harmonia feita de luz e neve estas tuas linhas.
Parabéns!
António
Garotas
Tonho
Bem-hajais! Hoje, mais do que nunca, as vossas palavras foram o calor necessário para levar o dia de vencida.
Fátima
Simples, linda e profunda, esta pequena prosa que, como todas as outras, têm para mim, o sentido de uma bela poesia.
E.. não te deixes vencer, coragem, Amiga!
Beijos
Céu
Simples e bela esta linda prosa...
Linda como o Amor que nos move e nos faz sentir que somos importantes para alguém.
Como é bom Amar!
Beijinhos
Lurdes
Céu
Lurdes
Obrigada pelas vossas palavras e pela força que me dais.
Muito bonito. Nunca tinha visto isto. Onde esteve esquecido isto ate agora
Pe. Jorge
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