sexta-feira, 3 de julho de 2009

O PUTO DE VALE DOS AMIEIROS

Por

ANTÓNIO BRAZ PEREIRA

2.ª parte


- Tu gostavas ir a estudar?

Pela minha mente passaram tão rápidos sentimentos que não conseguia descortinar. Contudo, foi a Sra. D. Denérida quem quebrou o silêncio dizendo: Sabemos perfeitamente que és inteligente e...
A Sra. Virgínia não deixou a filha terminar a frase.
- Ó rapaz dos diabos, diz que sim!
Continuava silencioso, confuso, sem saber que responder. Desejei tão profundamente que esta proposta me fosse feita, esperei por ela dia após dia, e ela nunca chegou; e agora que me davam a possibilidade de realizar sonhos já quase adormecidos, não conseguia balbuciar palavra. Vendo-me tão embaraçado, o Padre João apressou-se a dizer:

Não é necessário dar já uma resposta. Contudo devo dizer-te que a minha irmã está disposta a pagar todas as despesas com a condição de seres Padre.
Retirei-me daquela sala tão baralhado, tão confuso, tão decepcionado, talvez, pelo facto de me ser imposto algo sem que as condições requeridas pudessem dar garantias absolutas… não sendo daqueles que não cumprem; também pelo peso da responsabilidade.

Andei vários dias a pensar. Se, por um lado, se me apresentava uma maravilhosa ocasião de realizar os meus sonhos de miúdo, por outro, achava que vinha demasiado tarde. Tinham já voltado dois seminaristas, abandonado, quaisquer que fossem as razões.

O tempo era de pressas, outro rapaz preparava-se também para ir, mas eu não conseguia tomar uma decisão. Cabisbaixo, procurava a resposta em tudo quanto era sagrado, mas a consciência ditava-me sempre e sempre, a mesma: é tarde demais. Aquele rapaz que toda a gente conhecia, alegre e cheio de vida, andou vários dias, tristonho. Não participava nos numerosos jogos ao fim da tarde, evitava falar com quem quer que fosse, isolava-se para melhor meditar, chegou a sonhar que tinha partido e nunca mais o deixaram voltar. Cada vez que se cruzava com o Sr. Padre, baixava a cabeça, enquanto este procurava, certamente, uma resposta no seu olhar. Também a D. Denérida esperava uma resposta urgente. As férias estavam a acabar, era necessário comprar tudo quanto necessitava para o colégio, e a resposta nunca mais chegava. Já tinha decidido, mas parecia-me que quanto mais tempo passasse menos sentida seria a sua resposta.

Para aliviar um pouco o meu cérebro baralhado, escolhi uma visita ao moinho de Teixedo, propriedade adquirida pelo Sr. Padre recentemente. Teixedo era um lugar paradisíaco, embora bastante distante, onde apenas se ouviam cantar os passarinhos e a água a correr lentamente ribeiro abaixo, sem pressas, rodeado de árvores selvagens e erva verdinha convidativa ao descanso e à reflexão, e a roda do moinho dando voltas sem fim enquanto a água corresse e lhe caísse em cima, provocando a sua rotação, contínua mas discreta. Sem ninguém saber para onde tinha ido, percorri aquele trajecto bastante longo, onde permaneci todo o dia, sentado, a olhar a água que caía sobre a grande roda de madeira. Quando voltei, já à noitinha, esperava-me o Sr. Guerra, tão inquieto que não conseguia perguntar nada. Olhei para ele com olhar triste, denunciando certos remorsos, e disse: não posso, é tarde de mais...

Enlouqueceste rapaz! Nunca é tarde demais. Põe pés a caminho; ou queres acabar como o velho Guerra sem eira nem beira?...
– Só eu compreendo as verdadeiras razões.

E foi assim que respondi a quem queria fazer de mim um Padre. Eu limitei-me a fazer o que me ditou a consciência. Ficar-lhes-ei grato para o resto do meu viver, que Deus lhes pague, lá onde se encontram. Quando passo junto daquela casa grande e branca, no largo do Prado, recordo com nostalgia aqueles bons tempos, mas entristece-me constatar que já não existe ali vida. Vou visitá-los ao cemitério, e a Sra. Virgínia continua a sorrir-me e a convidar-me com favores do Céu. Permaneci naquela casa por mais algum tempo, mas tinha crescido demais para os recados.

Entretanto, esquecera este episódio, e dedicava-me a muitas outras coisas que gostava de fazer, na minha terra amada. Marchas no Carnaval, vestido de marafono, cantigas populares e danças na segunda de Páscoa, e até teatro improvisado, ou ensaiado e representado no Prado, na Escola e também na casa do povo do Outeiro. Participava na “Serra das Velhas” e casava as novas no meio da Quaresma. Ia aos bailes, tão populares nessa altura, feitos com os primeiros gira-discos vindos de França. A Mavilde, irmã do Ferreira, era a que mais vezes organizava.

Recordo-me de um dia ter ido, mais o José Maria, visitar uma prima que residia em Pombares, vinda de Espanha, trazendo com ela um gravador, coisa rara nesse tempo. Pelas duas da manhã, voltávamos os dois para casa trazendo connosco o ditoso gravador. Parámos entre Teixedo e os Pereiros, sentados junto de uma parede: eu cantava “O xaile de minha mãe” de Isabel de Oliveira e a “Carmencita” a viva voz, enquanto o amigo gravava.

De França, voltava também o Artur da tia Teresa, de férias. Lembro-me de um pequeno aparelho que ele trouxera onde se viam slides com os lindos monumentos de Paris. Foi com estes slides que começou a nascer o meu desejo de ir para o estrangeiro.

Tinha quase dezoito anos quando dei, também, o salto para Paris. Empreguei-me durante seis meses na construção civil, a fim de obter papeis de permanência no País, mas brevemente compreendi que não era a profissão que desejava para o meu futuro. Fui, então, bater à porta de uma reputada fábrica de automóveis, onde permaneci durante quatro anos. Entretanto, nos tempos Salazaristas, a PIDE colhia nas fronteiras aqueles que não cumpriam o serviço militar, e como eu não desejava embarcar para África e lá deixar os ossos, numa emboscada, tirava passaporte, mas não o utilizava na Fronteira de Portugal e Espanha, passando ao lado, a pé: a salto.

Um dia, vinha no carro do meu irmão, combinámos parar uns quinhentos metros antes da fronteira, para eu passar ao lado e ser recuperado depois da fronteira Portuguesa, cujos sinais eram ramalhos de carvalho na estrada. Mesmo sendo a primeira vez que passava sozinho, não tive medo de enfrentar o caminho acidentado e cheio de monte, não sabendo o que me esperava. Em baixo, o rio levava muita água e para atravessar, só a nado. Também não foi problema, aprendera a nadar no poço do tio Jaime, só que as roupas ficaram ensopadas e sujas ao passar pelo monte. Chegado à estrada esperei, como combinado, escondido nuns arbustos, mas o carro nunca mais chegava. Lembrei-me de que, naquele tempo, as fronteiras de Quintanilha fechavam à meia-noite, por conseguinte, o carro deve ter ficado do lado de lá

Como não podia esperar ali todo molhado até de manhã, resolvi ir andando estrada fora, na esperança de encontrar uma boleia e, ao fim e ao cabo, Bragança também não seria muito longe. Não sabia, deveras, o caminho que tinha pela frente! Trinta quilómetros separavam a cidade da fronteira pela estrada nacional! E que estrada! Mete medo de dia, quanto mais às três da manhã!... Nascia o Sol quando cheguei a Bragança, e como não levava um tostão comigo, esperei à entrada a chegada do carro. Quantos passavam, olhavam-me de soslaio, talvez pelo aspecto das roupas sujas, mas eu via em cada um que passava um agente da PIDE.

Era sempre tão emocionante e estimulante voltar àquela terra tão querida, onde gozava sempre um mês e dezasseis dias de férias: mesmo não sendo permitido, metia atestado médico e só voltava passada a festa do Chãos, que as peripécias passadas ficavam apenas para a história, a qual poucas vezes foi contada.

Passados três anos, sempre a dar o salto, comecei a ficar cansado e resolvi, talvez um pouco influenciado por alguém, ir à inspecção ao Porto. Tinha apenas chegado a Paris, recebi um telefonema onde meus pais me anunciavam o dever de me apresentar em Lamego o mais rapidamente possível. Poucos dias depois, voltava a passar a fronteira, desta vez legalmente, pois vinha cumprir o dever cívico, imposto pelo regime, embora já em condições de compelido. Aconselharam-me a ir ter com um sargento, filho do tio Amadeu, creio que se chama Eduardo, o qual tratou de tudo e mandaram-me para casa até ser chamado. Só demorou um ano e tal...

Como não gostava de estar quieto, resolvi ir para o Porto, onde fui alojado por familiares, e com uns tostões que trazia, inscrevi-me no Instituto Pedro Nunes, para estudar, e na “Tecla”, empresa que dava formação por detrás da Av. dos Aliados, onde tirei o curso de dactilografia e contabilidade. Podia não servir para nada, mas era sempre bom aprender.

Em Maio do ano seguinte, fui chamado para a tropa. Tinha-se dado o 25 de Abril, do qual me ficaram recordações de pessoas a correr por todos os lados, grupos de polícias refugiando-se como podiam nos quartéis, transportes parados, e o anúncio dos instrutores dizendo que fechavam pois havia uma grande revolução pelas ruas. Também a correr, passei a ponte em direcção a Gaia, junto da qual se situava o Quartel da Pesada, que os Soldados tentavam armadilhar.

Tinha cancelado os estudos, embora levasse comigo o Diploma do curso já referido. Obra do destino, dois meses depois voltava ao Porto, onde fui colocado no Quartel de Engenharia de Transmissões, para tirar a especialidade, durante um ano. Foi o ideal para voltar ao Pedro Nunes, passando o dia no quartel, estudando à noite. Perante aquela gente mais jovem, sentia-me um tanto ou quanto fora do meu lugar, mesmo assim fiz o segundo ciclo, embora me tenham surgido vários problemas, como por exemplo: tinha o exame de matemática marcado para um dia em que o quartel estava de prevenção. Fui pedir ao Comandante, explicando-lhe a situação, mas respondeu-me categoricamente: nem pense... Contudo, não deixei de o fazer, saltando o muro e escondendo-me de cada vez que enxergava a P.M.

Três anos de tropa é, realmente, muito tempo perdido, embora tentasse aproveitá-lo da melhor maneira, e concluído com propostas bastante interessantes, da Marconi, ou dos serviços aduaneiros. Precisava mexer. Cheguei a recear não poder sair do País durante cinco anos, como exigiam as leis antigas. Felizmente, o 25 de Abril aboliu tudo isso e voltei para tantos amigos que tinha deixado em Paris.

Voltei à fábrica, enquanto não tirava um Certificado de Aptidão Profissional para motorista de táxi, profissão a que dediquei 14 anos. Foram 14 anos vividos a fundo. Enquanto, durante a semana, transportava personagens mais ou menos importantes do cinema, da canção, do futebol e, até, o Abbé Pierre, ao Louvre, Montmartre, Notre Dame, Tour Eiffel, Champs Élisées, pensava na terra onde nasci e nas coisas tão simples mas adoráveis que lá vivi. Nos fins-de-semana, jogava futebol, saía com amigos de várias nacionalidades, sobretudo espanhóis e italianos, os quais me emprestavam livros na sua língua, para ler à noite, ou enquanto esperava pelos clientes. Li igualmente muitos livros Franceses: "Os Miseráveis", de Victor Hugo nos seus cinco volumes, e tantos outros que ia buscar à Biblioteca Municipal. Os livros Portugueses, comprava-os numa livraria Portuguesa junto do Consulado. Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Manuel de Oliveira eram os meus autores preferidos. Gostei ler "Os Maias", "O Trigo e o Joio" e tantos outros. Tudo me encantava, nunca mais pensei em diferenças entre uns e outros. O meu maior fracasso julgo ter sido um curso de Inglês, mesmo assim, ficou bem assente na minha cabecita que querer é poder!

Passo hoje em Rebordainhos e, apesar de não ver parte daqueles seres queridos, recordo-os com muitas saudades, e alegro-me, pensando que onde quer que se encontrem, estimularam o meu crescimento e estimulam o meu viver, sabendo-os felizes junto dos entes mais queridos.

21 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho (Braz)

Como podes constatar, cativaste meio mundo.

A história dos nossos emigrantes é uma história de sucesso arrancada da perseverança de quem teve que partir. Ao escreveres sobre ti contaste a história de (quase) todos e essa era uma história que precisava de ser contada. Fizeste-o tu desta forma tão subtil e fico-te muito grata por isso. No fundo, até senti um pouquinho de inveja ao saber que conviveste com o Abbé Pierre!

Sabes que vou continuar a contar contigo, aliás, já tenho em arquivo outro trabalho teu, que é o dos nossos jogos, que será publicado a seu tempo.

Beijos

Anónimo disse...

Fátima:estou-te imensamente grato, por teres publicado, com tanto empenho, dedicação,carinho, e zelo, misturado com incasável trabalho, os meus, mas igualmente teus, textos.Não somente por lhe proporcionares uma identificação, como pelos retoques, e fotos bém selecçionadas e inseridas nos locais requeridos. O teu marido, pode orgulhar-se de ti, lá cima, como se orgulhava, tenho a certeza, cá baixo. Para além deste sentimento, a mim, só me resta acrescentar: os teus alunos são uns felizardos. Que os teus maravilhosos dons conduzam numerosos seres humanos à felicidade. A maior parte das frases, são cativantes, incentivos ao bem-estar, por serem sinceras, desinteressadas de compensação.
Quanto a outros trabalhos, já sabes que podes contar comigo, só limitado às minhas possibilidades. Dos jogos, falamos no verão, para acertar incertezas.
Eu tinha enviado isto por e-mail, não sei porquê voltou para trás.
Aos comentadores que tão carinhosamente me felicitaram, responderei pesoalmente mais tarde.
Beijos do Tonho do tio Arnaldo.

Américo Amadeu Pereira disse...

ANTÓNIO, estou encantado com a tua
história de emigrante, militar por
obrigação, estudante e novamente
emigrante. Não foi fácil a vida que
tiveste mas admiro a força de vontade que sempre te acompanhou.
Um bom exemplo de quem quer singrar
na vida sem medo de obstáculos. E
mais uma vez te dou os parabéns. A
apresentação do texto é impecável,
feito com muito mérito próprio e com todos os pormenores.
Recebe os meus cumprimentos.
Américo

Fátima Pereira Stocker disse...

Tonho (Braz)

É fácil trabalhar quando a matéria-prima é boa, e essa foste tu que a forneceste. O mérito é, pois, inteiramente teu.

Do fundo do coração, agradeço o que disseste sobre mim e sobre o João. Bem-hajas.

Beijos

Augusta disse...

Ora aqui está a segunda parte tão desejada por todos. Felicitar-te é mais que justo. Contas-nos com muita clareza experiências de vida -da tua vida- que nos enchem de orgulho por seres um de nós.
Tal como a Fátima, também sinto inveja de ti pelo contacto que tiveste com o Abbé Pierre. Parabéns pela narrativa e, por teres sido um lutador...(e vencedor)
Beijos

Céu disse...

António

Mas que bela a tua história de vida!
Fizeste-me reviver experiências que tal como tu, também comi "o pão que o diabo amassou" nestas terras onde me encontro novamente, mas em condições muito diferentes.
É verdade que os bailaricos ao som do gira-discos da Mavilde fizeram as delícias e a alegria da nossa juventude.
Não tenho palavras para te felicitar por este texto tão autêntico e tão claro. Só te digo que continues porque tens garra e tens saber.
Adorei.
Beijinhos
Céu

Albertina disse...

Tonho


Acabei de ler o teu texto. Confesso-te que o fiz de um trago, só. Li-o de fio a pavio com emoção, saudade e muita expectativa, à medida que ia saltando de episódio em episódio.

Agradeço-te a beleza da narrativa, a emoção que subjaz ao texto, a memória de elefante que tudo recorda com rigor e objectividade… mas acima de tudo, agradeço-te a excepcional pessoa que provas ser. É que a consciência que sempre tiveste das limitações económicas que condicionavam os horizontes das crianças e jovens de Rebordadainhos não te fizeram desistir, mesmo quando não tiveste a sorte de alguns de nós em alargar a formação académica.

A biografia, em jeito de história de aventuras que nos contas, transmite-nos uma verdadeira lição de vida. Porque a mensagem é de esperança. É de luta contra o conformismo. É uma montra de valores – muito escassos nos tempos que correm. É, acima de tudo, um exemplo a ser seguido pelos nossos filhos e netos. PARABÉNS, Tonho!

Albertina Mateus


P. S.

Bem-hajas pela referência elogiosa que me fazes. Apesar de exagerada, confesso que me fez sorrir. Não me lembrava nada de ter trabalhado contigo na escola.
Um abraço.

António disse...

Ora viva, Tonho do tio Arnaldo:

Suponho que já não nos vemos desde aquela fotografia dos futebóis, em frente da casa do P. João.
Não te conhecia os dotes de literato e fiquei deveras impressionado com esta lição de vida que a tua narração autobiográfica nos oferece: a história de um daqueles transmontanos de antes quebrar que torcer que pensávamos só existirem no antigamente, mas afinal andaram connosco na escola, jogaram connosco à bola, são de hoje.
A tua história vale tanto pela espontaneidade, fluência e precisão da narrativa, como pela lição de vida que nos apresenta.

Parabéns, rapaz e continua.
Um grande abraço do

António da tia Lídia

Anónimo disse...

Albertina:sou eu quem agradece, siceramente, o teu agradável comentário, o qual complementaste resumindo, com frazes que só tu sabes e podes descrever. Sei que não és muito dada a comentários, abriste uma excepção, honrando o meu simples texto, por conseguinte considerando-me também. Bem-hajas,votos siceros, de uma vida, repleta do melhor que desejares, mais um afectuoso beijo.
António Brás Pereira

Mare Liberum disse...

Peço desculpa pela ausência mas prometo, amigos rebordainhenses, que voltarei para pôr a leitura em dia. Tenho a certeza que os textos são, como sempre foram, " de comer e chorar por mais".

Bem-haja quem tanto talento tem para narrar estas histórias.

Abraços

Anónimo disse...

António Fernandes:Mesmo sendo o professor a comentar o aluno, acredita que senti, o que sentiamos, quando entregavamos uma redacção, de quarta-classe, mais ou menos conseguida, ao Sr. Francisco Ribom, e este nos dava toque afectuoso no ombro, dizendo:não está muito mal! não copiaste, pois não?
GRANDE OBRIGADO.Um abraço,
António Brás pereira

Anónimo disse...

Isamar:Permita-me agradecer, em meu nome, e no de todos os que escrevem e comentam neste Blog.Creio que a Fátima, não me levará a mal. A sua visita é sempre bem-vinda, e os comentários amáveis e reconfortantes.
Mais uma vez, obrigado, abraços também para si.
António Brás Pereira

Anónimo disse...

Que os comentadores a quem não respondi individualmente me desculpem.Respondi a Vários ao mesmo tempo na 1ª parte, para não ocupar espaço, sobretudo, para não aumentar o nùmero de comentários, o qual, por direito, pertence a quem comenta o que quer que seja.Um muito obrigado a todos, com um grande abraço: António Brás Pereira

Olímpia disse...

A beleza e espontaneidade com que narraste esta tua autobiografia,é uma lição para todos nós.
Parabéns não só pelo texto, como também pela comovente vitória da tua perseverança.
Beijos
Olímpia

Filinto Martins disse...

Amigo Tonho do Tio Arnaldo:
Parabéns pela "universidade da vida" que vale mais que aquela que outros frequentámos.
Quando li os teus primeiros comentários, como anónimo e depois aparecia Anónio, pensei no Anónio do Caixeiro, mais conhecido por Pintassilgo. Enganei-me. Até que te identificaste.
Desconhecia este teu valioso e heróico percurso. Parabéns, és de Rebordainhos. Ainda me encontrei com o teu irmão Henrique e demos uma volta no carro que ele trouxe de França até Soutelo.
Como tu eu admirava os desenhos do Amadeu, que afinal acho que era do meu ano. Lembro-me de desenhar umas caravelas que nem sabíamos o que era na realidade.
Continua, António do Tio Arnaldo.
Obrigado pelo teu testemunho e oxalá outros nossos colegas sigam o teu exemplo... ficamos à espera.
Um grande abraço do
Filinto

Anónimo disse...

Sr. Américo.Apresento-lhe as minhas condolências, assim como aos familiares, com os quais não me foi possível falar hoje. Obrigado também pelo comentário.
Agradeço igualmente ao Filinto as simpáticas felicitações. Vocês fazem-me corar com tantos elogíos. Também concordo, que outros se lancem, com histórias da nossa terra, fotos ou outras coisas, que nos façam recordar os melhores tempos das nossas vidas.
Olímpia: a tua gentileza também me suscita gratidão, aliás para todas as irmãs.
Um grande abraço para todos.
P.S.A Lurdes, com quem falei, não tém comparecido por falta de tempo

Américo Amadeu Pereira disse...

ANTÓNIO, estou reconhecido pelas condolências assim como a muita
gente com quem ontem tive a oportunidade de falar pessoalmente.
A todos os meus agradecimentos.
Américo

bruno disse...

ola caros amigos da minha aldeia,
é com muito agrado que leia as vossas historias se me permitirem o termo! Fico muito contente e divertido quando as descubro mesmo sem ter vivido nesse tempo pois sou do tempo em que tudo nos é dado e permitido. e engraçado como todos vos relatais a vossa infância através vos lembro-me das historias que o meu pai contava quando eu era pequeno eu sei que hoje se ele pudesse tambem gostaria de fazer parte desta aventura. Eu sei que te tinha por amigo tonho pois eu lembro-me de tu vires ver-me ao hospital quando parti a perna, e as vossas piquetas no café do tio Chico, como todos sabemos so as pessoas que se apreciam se mandam ssim pequenas picadelas.
Por isso em nome dele e da memoria dele, mesmo ele ainda estando conosco mas nao podendo relatar coisas do vosso tempo vos mando um grande abraço e vos agradeço por tudo o que relatais.
Carinhosamente,
Bruno.

Augusta disse...

Bruno:
Que bom que apareceste!
Sim, sei que o teu pai tem seguramente muitas histórias para nos contar... Infelizmente, já não possui a capacidade para o fazer! Mas continua connosco e, podes crer que É e SERÁ SEMPRE uma pessoa muito querida por todos os companheiros de aventuras de outros tempos.
Sei que devia ser o Tonho a responder-te, mas não resisti.
beijos para ti e para os teus

Anónimo disse...

Bruno: a Augusta fez muito bém responder, sobretudo tão carinhasamente, como ela sabe fazer.
Se és o Bruno que eu penso, filho do Evangelista, agradeço o teu comentário, desejando-te as boas vindas ao blog de nós todos. Se ertiver errado agradeço que me avives a mmemória, mas agradeço igualmente.
Quanto ao teu pai, que eu considero primo, ajudou sempre em qualquer farra. Sabes que um dia, vindos de uma festa às 2h da manhã, com grande "lazeira", foi á arca da tua mãe, buscar um coelho congelado, o qual pusemos embarrado na cadeado a assar. E que bém nos soube!...Isto para te dizer que sofro ao vê-lo naquele estado. As picadelas, é natural.Como diz o adágio françês: QUI aime bien, chatouille bien.Um grande abraço António Brás Pereira

Lurdes disse...

Tonho
Li e gostei muito, parabéns pela narrativa e obrigada por partilhares connosco as tua história de vida.

Beijos
Lurdes