Há cerca de 120 anos, Portugal estava a atravessar uma crise levada da breca. Nos idos de 1891, Rafael Bordalo Pinheiro parodiava o assunto do modo que se segue. Volvido um século, estou em crer que a receita poderá ser a mesma!
(as imagens ampliam-se uma a uma. E vale bem a pena!)
Subordinada ao título O QUE NÓS SUPRIMIRÍAMOS...
Aqui a deixo na sua integralidade:
E agora, bom fim-de-semana, que amanhã estou de abalada para Rebordaínhos!
14 comentários:
É infelizmente assim que o povo Português se sente,e mais,fletido indefeso e á disposição dos nossos oficiais abusadores.
Bons magustos por Rebordainhos,já que no restante,esta é uma época triste,por saudosas recordações.
Beijos
Dizem que rir é o melhor remédio, mas parece que não faz efeito para matar de vez a crise, já que cada vez que se pensa que ela está morta ela volta qual Fénix renascida.
Boa viagem.
Um abraço
A crise propriamente dita nunca existiu... Ela é fruto da imaginação e da ganância dos humanos. Criam os fantasmas para ganharem sempre mais e mais com a exploração dos medos e pavores do povo. Sempre tem alguém a lucrar com o prejuízo dos outros.
Tenho dito e tenham todos um excelente dia e um óptimo final de semana.
Fátima
Em Rebordaínhos, tal como no restante País, aproveitamos o dia de Todos os Santos para fazer a romaria ao cemitério, modo de dizer aos santos da família que continuamos a querer-lhes bem. Depois é que vamos para o magusto (magôsto).
Este ano, infelizmente, a apanha das castanhas não dará para os magustos de muita gente.
Beijos
Elvira
O riso não cura a crise, mas mitiga os efeitos depressivos que ela exerce sobre nós. O riso poupa-nos consultas médicas e a despesa adicional na farmácia. Isto digo eu, que gosto pouco de andar sorumbática.
Beijos
Ribordayn
é verdade: há sempre quem lucre com a crise. Mas olha que ela é mesmo real: os desempregados sabem-no melhor do que ninguém.
Beijos
A crise,eu penso que ainda agora a procissão vai no adro.
Amiga, vim agradecer o seu comentário, e pedir-lhe se que quando tiver um bocadinho pode reler o final que foi reescrito. Realmente tinha-me escapado a falta de alusão ao inicio.
Um abraço e mais uma vez obrigada
Eu sei, Fátima. Já senti na pele os efeitos de uma bem brava que me jogou no desemprego. Continuo desempregado, mas sobrevivi à crise. Com bastantes dificuldades, diga-se de passagem, mas "O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte." (Friedrich Nietzsche). Eu, com certeza fiquei muito mais forte, embora com algumas mágoas e más recordações, mas sem sequelas.
bjs
Fátima
Temo bem que sim!
Beijos
Elvira
Obrigada eu, por ter levado em conta um mero palpite.
Beijos
Ribordayn
Obrigada pela partilha da experiência que, ao mesmo tempo, é sinal de esperança para quem nos possa ler.
Beijos
A rir, a rir se dizem coisas muito sérias que nos aliviam a alma e nos devolvem alguma tranquilidade. E os portugueses sempre souberam satirizar as mais dramáticas situações ou não fôssemos nós um povo massacrado ao longo destes quase nove séculos de História. Será fado?
Bem-haja, Fátima!
Beijinho
Cara Isabel
Não acredito no fado: ao destino construimo-lo todos os dias com as nossas mãos. É por isso que gosto de ver o nosso lado positivo patente, também, na capacidade de nor rirmos no meio das maiores provações. O humor salva!
Beijos
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