quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PARA RIR UM BOCADINHO

Há cerca de 120 anos, Portugal estava a atravessar uma crise levada da breca. Nos idos de 1891, Rafael Bordalo Pinheiro parodiava o assunto do modo que se segue. Volvido um século, estou em crer que a receita poderá ser a mesma!
(as imagens ampliam-se uma a uma. E vale bem a pena!)

Subordinada ao título O QUE NÓS SUPRIMIRÍAMOS...








Aqui a deixo na sua integralidade:


E agora, bom fim-de-semana, que amanhã estou de abalada para Rebordaínhos!

14 comentários:

Fátima Amaral disse...

É infelizmente assim que o povo Português se sente,e mais,fletido indefeso e á disposição dos nossos oficiais abusadores.

Bons magustos por Rebordainhos,já que no restante,esta é uma época triste,por saudosas recordações.

Beijos

Elvira Carvalho disse...

Dizem que rir é o melhor remédio, mas parece que não faz efeito para matar de vez a crise, já que cada vez que se pensa que ela está morta ela volta qual Fénix renascida.
Boa viagem.
Um abraço

Ribordayn disse...

A crise propriamente dita nunca existiu... Ela é fruto da imaginação e da ganância dos humanos. Criam os fantasmas para ganharem sempre mais e mais com a exploração dos medos e pavores do povo. Sempre tem alguém a lucrar com o prejuízo dos outros.
Tenho dito e tenham todos um excelente dia e um óptimo final de semana.

Fátima Pereira Stocker disse...

Fátima

Em Rebordaínhos, tal como no restante País, aproveitamos o dia de Todos os Santos para fazer a romaria ao cemitério, modo de dizer aos santos da família que continuamos a querer-lhes bem. Depois é que vamos para o magusto (magôsto).

Este ano, infelizmente, a apanha das castanhas não dará para os magustos de muita gente.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

O riso não cura a crise, mas mitiga os efeitos depressivos que ela exerce sobre nós. O riso poupa-nos consultas médicas e a despesa adicional na farmácia. Isto digo eu, que gosto pouco de andar sorumbática.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Ribordayn

é verdade: há sempre quem lucre com a crise. Mas olha que ela é mesmo real: os desempregados sabem-no melhor do que ninguém.

Beijos

Fátima Amaral disse...

A crise,eu penso que ainda agora a procissão vai no adro.

Elvira Carvalho disse...

Amiga, vim agradecer o seu comentário, e pedir-lhe se que quando tiver um bocadinho pode reler o final que foi reescrito. Realmente tinha-me escapado a falta de alusão ao inicio.
Um abraço e mais uma vez obrigada

Ribordayn disse...

Eu sei, Fátima. Já senti na pele os efeitos de uma bem brava que me jogou no desemprego. Continuo desempregado, mas sobrevivi à crise. Com bastantes dificuldades, diga-se de passagem, mas "O que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte." (Friedrich Nietzsche). Eu, com certeza fiquei muito mais forte, embora com algumas mágoas e más recordações, mas sem sequelas.

bjs

Fátima Pereira Stocker disse...

Fátima

Temo bem que sim!

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Elvira

Obrigada eu, por ter levado em conta um mero palpite.

Beijos

Fátima Pereira Stocker disse...

Ribordayn

Obrigada pela partilha da experiência que, ao mesmo tempo, é sinal de esperança para quem nos possa ler.

Beijos

Isamar disse...

A rir, a rir se dizem coisas muito sérias que nos aliviam a alma e nos devolvem alguma tranquilidade. E os portugueses sempre souberam satirizar as mais dramáticas situações ou não fôssemos nós um povo massacrado ao longo destes quase nove séculos de História. Será fado?

Bem-haja, Fátima!

Beijinho

Fátima Pereira Stocker disse...

Cara Isabel

Não acredito no fado: ao destino construimo-lo todos os dias com as nossas mãos. É por isso que gosto de ver o nosso lado positivo patente, também, na capacidade de nor rirmos no meio das maiores provações. O humor salva!

Beijos